Revista Brasileira de Enfermagem. 01-01-2016;69(3):417-418
A Liga Nacional de Enfermagem (NLN, National League for Nursing), a voz do ensino de enfermagem, está comprometida com o preparo de profissionais de enfermagem exemplares que valorizam e incorporam a riqueza das diferenças e a inclusão com vistas à evolução da saúde da nação e da comunidade global. Com sua população acima de 320 milhões de pessoas, os Estados Unidos da América (EUA) têm 3,1 milhões de enfermeiros registrados, mas apresenta falta de diversidade nesta força de trabalho. O ensino de enfermagem apresenta ainda dificuldades na competência dos professores em sala de aula e no ensino clínico. Com a implementação da Lei de Proteção e Cuidado ao Paciente (PPACA, Patient Protection and Affordable Care Act), ou Lei Pública 111-48, e as recomendações do Futuro da Enfermagem (2010) do Instituto de Medicina (IOM), houve muita pressão para diversificação nesta força de trabalho(). A Lei PPACA estimulou o número e a diversidade de indivíduos com acesso aos serviços de saúde e o relatório do Futuro da Enfermagem do IOM recomendou um aumento considerável no número de enfermeiros com bacharelado e doutorado para atender às populações diversas em um ambiente complexo de atendimento de saúde. O desenvolvimento do ensino para as novas gerações de alunos de enfermagem de raças/etnias e gêneros distintos se tornou um desafio para o ensino da enfermagem no atendimento das necessidades de saúde locais, regionais e globais.
Com a globalização aumentando rapidamente, os Estados Unidos continuam sendo uma nação com populações de imigrantes, migrantes e refugiados. A implementação da Lei PPACA nos Estados Unidos aumentou o acesso aos serviços de saúde para essas populações diversas e trouxe grandes implicações para a entrega de serviços de saúde e o ensino de enfermagem. É necessário explorar novos modelos de serviço de saúde, acompanhado do aumento da demanda por ensino de saúde global. As estratégias regionais e estaduais foram fortalecidas para desenvolver uma força de trabalho diversificada e mais preparada para fornecer serviços de saúde à população e simultaneamente realizar os papéis avançados da prática de enfermagem. As estratégias incluíram a preparação de mais enfermeiros com habilidades culturais para atender às necessidades das diversas populações e a preparação de alunos com competências iniciais da prática de saúde global. Na era da globalização, espera-se que os professores de enfermagem valorizem a diversidade, se tornem culturalmente conscientizados e incorporem competências da prática de saúde global como os primeiros passos fundamentais para resolver o desafio do aumento das populações diversas.
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A Liga Nacional de Enfermagem (NLN, National League for Nursing), a voz do ensino de enfermagem, está comprometida com o preparo de profissionais de enfermagem exemplares que valorizam e incorporam a riqueza das diferenças e a inclusão com vistas à evolução da saúde da nação e da comunidade global. Com sua população acima de 320 milhões de pessoas, os Estados Unidos da América (EUA) têm 3,1 milhões de enfermeiros registrados, mas apresenta falta de diversidade nesta força de trabalho. O ensino de enfermagem apresenta ainda dificuldades na competência dos professores em sala de aula e no ensino clínico. Com a implementação da Lei de Proteção e Cuidado ao Paciente (PPACA, Patient Protection and Affordable Care Act), ou Lei Pública 111-48, e as recomendações do Futuro da Enfermagem (2010) do Instituto de Medicina (IOM), houve muita pressão para diversificação nesta força de trabalho(). A Lei PPACA estimulou o número e a diversidade de indivíduos com acesso aos serviços de saúde e o relatório do Futuro da Enfermagem do IOM recomendou um aumento considerável no número de enfermeiros com bacharelado e doutorado para atender às populações diversas em um ambiente complexo de atendimento de saúde. O desenvolvimento do ensino para as novas gerações de alunos de enfermagem de raças/etnias e gêneros distintos se tornou um desafio para o ensino da enfermagem no atendimento das necessidades de saúde locais, regionais e globais.
Com a globalização aumentando rapidamente, os Estados Unidos continuam sendo uma nação com populações de imigrantes, migrantes e refugiados. A implementação da Lei PPACA nos Estados Unidos aumentou o acesso aos serviços de saúde para essas populações diversas e trouxe grandes implicações para a entrega de serviços de saúde e o ensino de enfermagem. É necessário explorar novos modelos de serviço de saúde, acompanhado do aumento da demanda por ensino de saúde global. As estratégias regionais e estaduais foram fortalecidas para desenvolver uma força de trabalho diversificada e mais preparada para fornecer serviços de saúde à população e simultaneamente realizar os papéis avançados da prática de enfermagem. As estratégias incluíram a preparação de mais enfermeiros com habilidades culturais para atender às necessidades das diversas populações e a preparação de alunos com competências iniciais da prática de saúde global. Na era da globalização, espera-se que os professores de enfermagem valorizem a diversidade, se tornem culturalmente conscientizados e incorporem competências da prática de saúde global como os primeiros passos fundamentais para resolver o desafio do aumento das populações diversas.
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