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Produção e validação de tecnologia educacional sobre cuidados de enfermagem para prevenção da sífilis
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 5):e20190694
19/03/2021
Resumo
ORIGINAL ARTICLEProdução e validação de tecnologia educacional sobre cuidados de enfermagem para prevenção da sífilis
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 5):e20190694
19/03/2021DOI 10.1590/0034-7167-2019-0694
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Objetivos:
Validar roteiro e storyboard de um vídeo para intervenção educativa sobre assistência de enfermagem visando à prevenção e manejo da sífilis.
Métodos:
Estudo de delineamento metodológico, com abordagem de análise quantitativa. Foi realizada validação de conteúdo e aparência do roteiro e storyboard do vídeo educativo por um comitê de especialistas na temática e em vídeo. Consideraram-se validados a partir da concordância de 78%, calculada por meio do Índice de Validade de Conteúdo.
Resultados:
Houve sugestões, que foram analisadas; e, quando pertinentes, o roteiro e storyboard foram alterados. O grau de concordância entre os juízes especialistas na temática obteve um Índice de Validade de Conteúdo (IVC) de 100%, enquanto, com os técnicos especialistas em vídeo, todos os quesitos do material educativo obtiveram o percentual acima do mínimo recomendado de 78%.
Conclusão:
O vídeo validado constitui-se em uma importante produção tecnológica e poderá ser utilizado no contexto da assistência à saúde.
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Aplicativo de mensagens instantâneas no cuidado às pessoas vivendo com HIV/aids
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(5):1161-1166
16/09/2019
Resumo
ORIGINAL ARTICLEAplicativo de mensagens instantâneas no cuidado às pessoas vivendo com HIV/aids
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(5):1161-1166
16/09/2019DOI 10.1590/0034-7167-2017-0698
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Objetivo:
Avaliar o aplicativo de mensagens instantâneas como ferramenta de cuidado às pessoas vivendo com HIV/aids, a partir da análise das interações entre enfermeiro e pacientes.
Método:
Estudo descritivo, quantitativo com 102 pacientes de dois ambulatórios de infectologia de Fortaleza, Ceará. Durante quatro meses, os participantes receberam uma mensagem a cada 15 dias, totalizando oito mensagens, sobre: adesão à terapia antirretroviral; atividade física; apoio social; autoestima; ansiedade/depressão; hábitos alimentares; álcool e drogas; e sexualidade.
Resultados:
Houve 816 interações, com destaque para os diálogos sobre realização de atividade física (27,87%), compartilhamento de sinais e sintomas (18,03%), relato de engajamento com o tratamento (9,84%) e requisição de informações sobre tomada de medicamentos (9,84%). A maioria dos participantes demonstrou satisfação com o acompanhamento, com desejo de continuar recebendo as mensagens (90,58%).
Conclusão:
O uso desse aplicativo é uma estratégia viável para incrementar o cuidado às pessoas com HIV, por promover comunicação instantânea.
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Tratamento diretamente observado da tuberculose no Estado de São Paulo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(5):1167-1172
16/09/2019
Resumo
ORIGINAL ARTICLETratamento diretamente observado da tuberculose no Estado de São Paulo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(5):1167-1172
16/09/2019DOI 10.1590/0034-7167-2017-0279
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Objetivo:
Descrever e analisar o perfil da cobertura do Tratamento Diretamente Observado (TDO) em 59 municípios prioritários do Estado de São Paulo/Brasil, por meio da formação e comparação de subgrupos homogeneizados pelo número de habitantes/município, de 2006 a 2012.
Método:
Estudo quantitativo, epidemiológico e descritivo, utilizando-se o Banco EPI-TB e do Statistica 7.0.
Resultados:
A média e o desvio-padrão do TDO para os 59 municípios prioritários do Estado de São Paulo/Brasil foi de 77,0% ± 24,3. A cobertura do TDO foi crescente em trinta e quatro municípios (57,6%), porém, em vinte e cinco (42,4,houve uma diminuição da porcentagem de cobertura.
Conclusão:
Alguns municípios não conseguiram manter a sustentabilidade da cobertura alcançada em algum momento. Essa heterogeneidade de cobertura precisa ser aprofundada, buscando as possíveis explicações nas dimensões político-gerencial, técnico-operacional e do financiamento das ações em tuberculose (TB).
Palavras-chave: Atenção Primária à SaúdeGestão em SaúdeServiços de SaúdeTuberculoseVigilância em Saúde PúblicaVer mais -
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Incentivos sociais na adesão ao tratamento da tuberculose
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(5):1182-1188
16/09/2019
Resumo
ORIGINAL ARTICLEIncentivos sociais na adesão ao tratamento da tuberculose
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(5):1182-1188
16/09/2019DOI 10.1590/0034-7167-2017-0654
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Objetivo:
Analisar a influência de incentivos sociais na adesão ao tratamento da tuberculose (TB).
Método:
Estudo qualitativo, em que 26 profissionais da Atenção Primária à Saúde do município de São Paulo foram entrevistados em 2015, e seus depoimentos foram submetidos à técnica de análise de discurso. O referencial teórico foi a determinação social do processo saúde-doença. Os procedimentos éticos foram resguardados.
Resultados:
A TB está relacionada às condições precárias de vida, sendo que incentivos como a cesta básica e o vale-transporte são relevantes para a adesão do paciente ao tratamento, assim como para o vínculo entre o paciente e a equipe de saúde.
Considerações finais:
Os incentivos fortalecem a adesão ao tratamento da TB. Contudo, intervenções no âmbito de medidas públicas devem transcender a dimensão paliativa e orientarem-se para transformar a situação da TB, o que significa apoiar processos que modifiquem as condições de vida.
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Perfil epidemiológico dos casos de tuberculose com coinfecção HIV em Porto Alegre, Brasil
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(5):1211-1218
16/09/2019
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ORIGINAL ARTICLEPerfil epidemiológico dos casos de tuberculose com coinfecção HIV em Porto Alegre, Brasil
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(5):1211-1218
16/09/2019DOI 10.1590/0034-7167-2017-0613
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Objetivo:
Descrever e comparar o perfil epidemiológico dos casos de coinfecção por Tuberculose e HIV, pela Gerência Distrital de Porto Alegre, no período de 2009 a 2013.
Método:
Coorte retrospectivo, com dados de sistemas nacionais de informação em saúde. Foram investigadas variáveis sociodemográficas, clínicas e de acompanhamento, por meio de testes de associação.
Resultados:
Foram notificados 2.419 casos de coinfecção Tuberculose e HIV, com média de idade de 38 ±9,91 anos, predominantemente brancos e com até 7 anos de estudo. A comparação entre as Gerências Distritais foi significativa quanto raça/cor (p<0,001), sexo (p<0,001), escolaridade (p<0,004), idade (p<0,003), local de origem (p<0,001), situação de entrada (p<0,001), alcoolismo (p<0,001), indicação e realização de Tratamento Diretamente Observado (p<0,001), situação de encerramento (p<0,001).
Conclusão:
Variáveis socioeconômicas e de realização do tratamento influenciam a ocorrência da coinfecção em diferentes áreas de Porto Alegre, reforçando que a soma de diferentes fatores explica os indicadores da doença.
Palavras-chave: CoinfecçãoEnfermagemSaúde PúblicaSíndrome de Imunodeficiência AdquiridaTuberculose PulmonarVer mais -
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Hepatite B e Delta: aspectos clínicos de pacientes na Amazônia Ocidental brasileira
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(5):1265-1270
16/09/2019
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ORIGINAL ARTICLEHepatite B e Delta: aspectos clínicos de pacientes na Amazônia Ocidental brasileira
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(5):1265-1270
16/09/2019DOI 10.1590/0034-7167-2018-0100
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Objetivo:
Analisar aspectos clínicos, sorológicos, bioquímicos e hematológicos entre pacientes infectados por vírus das hepatites B (VHB) e Delta (VHD).
Método:
Estudo transversal, descritivo, retrospectivo, realizado com pacientes cronicamente infectados por VHB e superinfectados por VHD.
Resultados:
Entre os 112 pacientes selecionados, 74% estavam monoinfectados por VHB (Grupo VHB) e 26% superinfectados por VHD (Grupo VHB+VHD). Não houve diferença na distribuição por gênero. A idade média foi de 36 anos, com desvio padrão de ±12 anos. Os sintomas e sinais apresentaram maior proporção no grupo VHB+VHD (p=0,001). Para ambos os grupos, a maioria dos pacientes estava com AgHBe não reagente. O registro de alterações bioquímicas e hematológicas apresentou maior proporção no grupo VHB+VHD (p<0,05).
Conclusão:
O estudo revelou que os pacientes estavam em diferentes estágios clínicos da doença na consulta inicial para acompanhamento de condição crônica. O perfil clínico sugere maior gravidade da doença hepática entre os pacientes superinfectados por VHD.
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Características clínicas y epidemiológicas de la tuberculosis en niños y adolescentes
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(5):1271-1278
16/09/2019
Resumo
ORIGINAL ARTICLECaracterísticas clínicas y epidemiológicas de la tuberculosis en niños y adolescentes
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(5):1271-1278
16/09/2019DOI 10.1590/0034-7167-2018-0172
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Objetivo:
Analizar las características clínicas y epidemiológicas de la tuberculosis en niños y adolescentes en un hospital de referencia de enfermedades infecciosas.
Método:
Se realizó un estudio documental y retrospectivo con 88 archivos médicos en un hospital de referencia de enfermedades infecciosas en el estado de Ceará. Se analizaron los datos por enfoques univariados, bivariados y multivariados.
Resultados:
Se encontró que, dependiendo del tipo de tuberculosis, sus manifestaciones pueden variar. El modelo de regresión logística consideró solo la tuberculosis pulmonar, debido a varias, observaciones e incluyó el género femenino (IC 95%: 1,4-16,3), la pérdida de peso (IC 95%: 1,8-26,3), la revisión baciloscopia (95 % CI: 1,5-16,6) y el esputo recolectado (95% CI: 1,4-19,4) como posibles predictores.
Conclusiones:
Los niños y adolescentes presentan diferentes manifestaciones de la enfermedad en función del tipo de tuberculosis que los afecta. Conocer las características más comunes de cada afección podría mejorar el diagnóstico temprano y, en consecuencia, resultar en un tratamiento y atención adecuados.