Revista Brasileira de Enfermagem. 01/01/2017;70(3):535-542
Caracterizar cancelamentos cirúrgicos eletivos segundo motivos clínicos e não clínicos, assim como verificar a influência sazonal e a estimativa de redução do índice.
Estudo quantitativo, descritivo e retrospectivo com dados secundários, extraídos de banco de dados de Hospital Público do Estado de São Paulo.
Das 8.443 (100%) cirurgias eletivas agendadas, realizaram-se 7.870 (93,21%) e suspenderam-se 573 (6,79%). Destas 573 (100%), 48,33% foram por razões clínicas e 46,40% não clínicas. Dentre os motivos não clínicos de cancelamento cirúrgico, preponderaram os relacionados às razões médicas, categorizadas como: a pedido do cirurgião/mudança de conduta (17,93%), seguida por paciente não internou (8,96%). Não houve indicação de sazonalidade quanto à ocorrência de motivos de cancelamento no período analisado.
Apesar de a taxa de cancelamento cirúrgico eletivo apresentar-se menor que de outros hospitais de características semelhantes, ainda é possível reduzi-la de 6,79% para 1,36%, considerando que 80% das razões de cancelamento são preveníveis.
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