Crianças com Síndrome de Zika Congênita: a complexidade do cuidado de enfermagem durante a hospitalização - Revista Brasileira de Enfermagem

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Crianças com Síndrome de Zika Congênita: a complexidade do cuidado de enfermagem durante a hospitalização

Revista Brasileira de Enfermagem. 09/06/2021;74(3):e20200122

DOI: 10.1590/0034-7167-2020-0122

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RESUMO

Objetivos:

classificar o grau de dependência de cuidados de enfermagem requeridos por crianças com Síndrome de Zika Congênita durante a internação hospitalar e analisar a complexidade destes.

Métodos:

estudo descritivo, observacional e quantitativo, realizado em uma enfermaria pediátrica de um hospital público do Rio de Janeiro. Os dados foram coletados a partir dos registros de internação entre junho de 2017 e abril de 2018.

Resultados:

54% da população estudada apresentou grau de dependência equivalente a cuidados semi-intensivos. Em 37,5% dos dias de internação, os pacientes necessitaram de ventilação mecânica não invasiva ou invasiva; 31,5% tinham respiração espontânea com necessidade de desobstrução de vias aéreas por aspiração e/ou necessidade de oxigenoterapia.

Conclusão:

a Síndrome de Zika Congênita representa um desafio aos profissionais de saúde devido à sua singularidade. Neste estudo, é expressa por demandas de cuidados complexos e contínuos na hospitalização e no preparo para alta, requerendo cuidados de enfermagem semi-intensivos.

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