Revista Brasileira de Enfermagem. 11/11/2020;73(suppl 4):e20190883
Conhecer as evidências disponíveis na literatura sobre os efeitos do vírus zika no desenvolvimento infantil pós-exposição no período fetal.
Trata-se de uma revisão integrativa da literatura com 16 artigos científicos encontrados em cinco bases de dados (PubMed, LILACS, CINAHL, Web of Science e Scopus), com base na pergunta norteadora: “Quais os efeitos no desenvolvimento de crianças de 0 a 6 anos de idade expostas ao vírus zika no período fetal?” Para a extração dos dados e avaliação dos estudos primários, utilizou-se a declaração STROBE.
A exposição ao vírus zika no período fetal resultou em diversas anomalias congênitas e/ou alterações no sistema nervoso central: microcefalia, problemas oculares, neurosensoriais, ventriculomegalia, calcificação intracraniana, cardiopatia, artrogripose, dentre outras.
O vírus zika é neurotrópico; seu efeito no produto fetal causa danos irreparáveis à criança, portanto profissionais da saúde, em especial os enfermeiros, devem intensificar o cuidado materno-infantil.
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