Revista Brasileira de Enfermagem. 05/12/2019;72:221-228
Estimar a prevalência de síndrome metabólica e de aglomerados de seus componentes e identificar possíveis fatores associados em pessoas idosas.
Estudo transversal, de base populacional, envolvendo 271 idosos. Foram coletados dados sociodemográficos, comportamentais, clínicos, bioquímicos e antropométricos. Os dados foram analisados por meio de técnicas descritivas e de regressão logística.
A prevalência de síndrome metabólica foi de 59% e associou-se ao sexo feminino, a sobrepeso/obesidade e à proteína C-reativa. Sobre os aglomerados, 11,4% da amostra possuía a totalidade dos componentes da síndrome metabólica, e apenas 5,2% dos indivíduos não possuíam nenhum de seus componentes.
Constatou-se elevada prevalência de síndrome metabólica em idosos e de aglomerados de seus componentes. É importante aprofundar estudos sobre esta temática, considerando aspectos clínicos em relação ao sexo e a hábitos comportamentais saudáveis para formulação de políticas públicas, além de enfatizar ações que visem fomentar o autocuidado em todos os ciclos de vida.
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