Revista Brasileira de Enfermagem. 16/09/2019;72(5):1378-1388
Identificar na literatura científica os sentimentos de mulheres que vivem com HIV em relação à reprodução e à maternidade, bem como os cuidados disponibilizados pelos profissionais de saúde no que tange à saúde reprodutiva como direito.
Revisão integrativa realizada em 2017, nas bases de dados LILACS, PUBMED, BDENF e Biblioteca Virtual SciELO. Foram analisados 30 artigos.
Como sentimentos, evidenciaram-se a motivação para a reprodução e autocuidado, medos, incertezas e esperanças. Como cuidados, evidenciaram-se serviços que oferecem apoio às decisões reprodutivas, mas, predominantemente, o descaso quanto ao desejo e à incipiência assistencial para planejamento reprodutivo.
Não há um trabalho integral e humanizado quanto às questões reprodutivas dessas mulheres, seja pela negligência ao desejo e à viabilização da gestação ou pela atenção incipiente às vivências emocionais ambivalentes. Há necessidade de qualificação do modelo assistencial de modo a configurá-lo, de fato, como cuidado, visando a garantia dos direitos reprodutivos.
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