Pessoal de saúde, relações familiares e codependência de substâncias psicoativas: uma abordagem fenomenológica - Revista Brasileira de Enfermagem

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Pessoal de saúde, relações familiares e codependência de substâncias psicoativas: uma abordagem fenomenológica

Revista Brasileira de Enfermagem. 24/03/2021;74(1):e20200309

DOI: 10.1590/0034-7167-2020-0309

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RESUMO

Objetivos:

refletir sobre o cotidiano dos familiares codependentes de substâncias psicoativas e o papel dos profissionais de saúde na Atenção Básica.

Métodos:

investigação descritiva delineada na abordagem fenomenológica de Maffesoli, realizada em uma Unidade Básica de Saúde mineira com oito familiares codependentes de substâncias psicoativas. Foram coletados dados de caracterização sociodemográfica e entrevistas em profundidade, que foram analisadas com apoio do software NVivo Pro11®. Atenderam-se os aspectos ético-legais.

Resultados:

o profissional mais mencionado no discurso das participantes foi o médico, que assumiu uma dubiedade de papéis junto aos demais profissionais de saúde: de acolhimento (percepções positivas sobre a assistência recebida) e de descaso (percepções negativas).

Considerações Finais:

a dependência de substâncias psicoativas acarreta ônus à pessoa, aos seus familiares e aos profissionais de saúde. É indissociável o papel do estabelecimento de boas relações na tríade profissionais-usuários-familiares da Atenção Básica em prol do tratamento e preservação da saúde mental dos envolvidos.

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