Prevalência do tabagismo em profissionais de enfermagem de um hospital cardiovascular - Revista Brasileira de Enfermagem

ORIGINAL ARTICLE

Prevalência do tabagismo em profissionais de enfermagem de um hospital cardiovascular

Revista Brasileira de Enfermagem. 01/02/2019;72:173-180

DOI: 10.1590/0034-7167-2018-0145

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RESUMO

Objetivo:

identificar a prevalência do tabagismo em profissionais de enfermagem e determinar relações do hábito com características sociodemográficas e clínicas.

Método:

profissionais de enfermagem de um hospital cardiovascular responderam ao questionário sobre tabagismo e grau de dependência, características sociodemográficas, antecedentes pessoais e familiares, características do tabagismo, estágios motivacionais, depressão, estresse percebido e ocupacional. Investigou-se a relação entre as variáveis explicativas e tabagismo.

Resultados:

dentre 656 participantes, identificaram-se 77,6% não tabagistas, 12,2% ex-tabagistas e 10,2% tabagistas. A maioria era mulher, com ensino médio completo, católica, casada, renda familiar entre três e cinco salários-mínimos, cargo de auxiliar de enfermagem, tinha dupla jornada e era responsável pela renda familiar. Tabagistas tinham dependência nicotínica de baixa a moderada.

Conclusão:

o estudo demonstrou baixa prevalência de tabagismo em profissionais de enfermagem. Escolaridade, religião, estado civil, cargo, responsabilidade pela renda familiar, história pessoal de depressão e etilismo, ter pais tabagistas, chiado no peito e outros sintomas associaram-se significativamente a ser tabagista e ex-tabagista.

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