Realidade e desafios para o envelhecimento - Revista Brasileira de Enfermagem

Realidade e desafios para o envelhecimento

Revista Brasileira de Enfermagem. 05/12/2019;72:1-2

DOI: 10.1590/0034-7167.2019-72suppl201

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O envelhecimento populacional mundial tem despertado interesse crescente, busca de entendimento das consequências situacionais e dos possíveis ajustes que a sociedade terá que realizar. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2025, o país ocupará o 6º lugar no mundo em quantidade de idosos, e estima-se que até 2055, o número de pessoas com mais de 60 anos superará o de brasileiros com idade inferior a 30 anos. Em 2018, o índice de envelhecimento era de 43,19%, podendo atingir 173,47%, em 2060 ().

Envelhecer, para muitos, marca o período de diminuição da capacidade funcional, realizar Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD) que são tarefas como: fazer compras, administrar as finanças, tomar remédios, utilizar meios de transporte, usar o telefone e realizar trabalhos domésticos, gradativamente, podem ser comprometidas e até gerar dependência completa. Registros nacionais, em 2018, apontaram que 39,2% dos idosos com idade acima de 75 anos apresentam declínio na capacidade de realizar as AIVD, o que pode ser reflexo da alta taxa de prevalência de doenças crônicas entre os idosos. 69,5% dos idosos têm diagnóstico de pelo menos uma doença crônica e 77% dos brasileiros relataram que os maiores temores relacionados à velhice eram os problemas de saúde, a preocupação financeira e a degradação da aparência física, do nível de responsabilidade e da energia ().

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