Redução de danos: tendências em disputa nas políticas de saúde - Revista Brasileira de Enfermagem

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Redução de danos: tendências em disputa nas políticas de saúde

Revista Brasileira de Enfermagem. 13/12/2019;72(suppl 3):312-320

DOI: 10.1590/0034-7167-2017-0671

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RESUMO

Objetivo:

identificar as tendências de redução de danos subjacentes às políticas de drogas brasileiras.

Método:

A investigação, de natureza qualitativa, utilizou entrevistas em profundidade com especialistas na área. O material gravado e transcrito foi analisado pelo método de análise de conteúdo.

Resultados:

A análise expôs as seguintes concepções: o consumo de drogas é uma doença, e as práticas de saúde devem ser de tratamento, reabilitação e reinserção social. Essas concepções se afastam em certa medida da abordagem da guerra às drogas e fundamentam a adoção de práticas de redução de danos, conforme propostas pela saúde pública. Menos expressivamente, pode-se verificar também concepções críticas, que se distanciam expressivamente da abordagem proibicionista e da saúde pública, afinando-se com a perspectiva da saúde coletiva, de implementar práticas emancipatórias de redução de danos.

Considerações finais:

As concepções e práticas de redução de danos revelam as tendências conservadora, liberal e crítica subjacentes às políticas de drogas brasileiras.

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