Revista Brasileira de Enfermagem. 13/12/2019;72:1-2
A saúde da mulher durante a gestação, o parto e o puerpério tem constituído preocupação de organismos internacionais desde a Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento, promovida pela Organização das Nações Unidas, em 1994 no Cairo, Egito, que teve por tema a Saúde da Mulher e a Maternidade Segura. A justificativa para a escolha do temário decorreu da constatação de que as complicações relacionadas à gravidez e ao parto estavam entre as principais causas de mortalidade de mulheres em idade reprodutiva em muitas partes do mundo em desenvolvimento e pela grande distância entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, quando se discutiam aspectos relacionados à morbimortalidade materna ().
No manual intitulado Maternidade Segura – assistência ao parto normal: um guia prático, de 1996, a Organização Mundial de Saúde (OMS), tomando por base as melhores evidências científicas então disponíveis, propôs a classificação das práticas relacionadas ao parto normal em quatro categorias levando em consideração sua utilidade, efetividade e ausência de periculosidade. Essas categorias foram: práticas demonstradamente úteis e que devem ser estimuladas; práticas claramente prejudiciais ou ineficazes e que devem ser eliminadas; práticas sobre as quais não existem evidências suficientes para apoiar uma recomendação clara, e, por isso, devem ser usadas com cautela; e práticas frequentemente utilizadas de modo inadequado. Esse documento constitui marco para a promoção do parto normal baseado em evidências científicas ().
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A saúde da mulher durante a gestação, o parto e o puerpério tem constituído preocupação de organismos internacionais desde a Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento, promovida pela Organização das Nações Unidas, em 1994 no Cairo, Egito, que teve por tema a Saúde da Mulher e a Maternidade Segura. A justificativa para a escolha do temário decorreu da constatação de que as complicações relacionadas à gravidez e ao parto estavam entre as principais causas de mortalidade de mulheres em idade reprodutiva em muitas partes do mundo em desenvolvimento e pela grande distância entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, quando se discutiam aspectos relacionados à morbimortalidade materna ().
No manual intitulado Maternidade Segura - assistência ao parto normal: um guia prático, de 1996, a Organização Mundial de Saúde (OMS), tomando por base as melhores evidências científicas então disponíveis, propôs a classificação das práticas relacionadas ao parto normal em quatro categorias levando em consideração sua utilidade, efetividade e ausência de periculosidade. Essas categorias foram: práticas demonstradamente úteis e que devem ser estimuladas; práticas claramente prejudiciais ou ineficazes e que devem ser eliminadas; práticas sobre as quais não existem evidências suficientes para apoiar uma recomendação clara, e, por isso, devem ser usadas com cautela; e práticas frequentemente utilizadas de modo inadequado. Esse documento constitui marco para a promoção do parto normal baseado em evidências científicas ().
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