Sofrimento mental no cotidiano familiar: trajetória temporal segundo Merleau-Ponty - Revista Brasileira de Enfermagem

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Sofrimento mental no cotidiano familiar: trajetória temporal segundo Merleau-Ponty

RESUMO

Objetivos:

descrever a experiência da família em relação ao cotidiano com o familiar em sofrimento mental.

Métodos:

estudo qualitativo, descritivo, do tipo fenomenológico, fundamentado na ontologia da experiência de Merleau-Ponty, realizado em dez domicílios de uma cidade do estado da Bahia (Brasil), onde residem os 24 participantes das Rodas de Intersubjetividade. As descrições produzidas foram submetidas à técnica Analítica da Ambiguidade.

Resultados:

as descrições foram categorizadas em: ausência como potência criadora do sentido de “ser” e “não ser família”; e exclusão e acolhimento como expressão do sofrimento mental no contexto da família.

Considerações Finais:

a experiência do sofrimento mental no cotidiano da família é marcada por sentimentos ambíguos, como alegria e tristeza, decepção e satisfação, desamor e amor. Entretanto, a vivência desses sentimentos pode mobilizar o desejo de “tornar-se” família, aumentar o senso de autonomia e independência, e impulsionar a formação de novas configurações familiares.

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