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ARTÍCULO ORIGINAL10/01/2024
Os estudantes de enfermagem e a internet: uma reflexão da ética digital
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77:e20230459
Resumen
ARTÍCULO ORIGINALOs estudantes de enfermagem e a internet: uma reflexão da ética digital
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77:e20230459
DOI 10.1590/0034-7167-2023-0459pt
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Objetivos:
identificar como acadêmicos de enfermagem do primeiro período usam o ciberespaço e propor um guia de orientação com critérios norteadores do uso do ciberespaço.
Métodos:
pesquisa qualitativa e descritiva, realizada com 24 acadêmicos de enfermagem de instituição pública federal do Rio de Janeiro. A coleta de dados foi realizada através de entrevista semiestruturada. Análise dos dados ocorreu pelo IRAMUTEQ®. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição.
Resultados:
os estudantes usam o ciberespaço para se comunicar, estudar, achar “coisas legais”, compartilhar fotos e memórias. Além disso, preocupam-se com discursos de ódio, intolerância e fake news. Também foram retratados o lado bom e o ruim e os tipos de tecnologias mais usadas.
Considerações finais:
os valores morais e éticos da convivência física, juntamente com a consciência de responsabilidade individual, são os pilares para o uso do ciberespaço. O guia vem como um instrumento de conscientização.
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ARTÍCULO ORIGINAL10/01/2024
Maternidade atrás e além das grades: análise na perspectiva da bioética da proteção
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77:e20220576
Resumen
ARTÍCULO ORIGINALMaternidade atrás e além das grades: análise na perspectiva da bioética da proteção
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77:e20220576
DOI 10.1590/0034-7167-2022-0576pt
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Objetivo:
analisar de que modo se expressa a maternidade nas unidades prisionais femininas na perspectiva da Bioética da Proteção.
Método:
pesquisa qualitativa com abordagem etnográfica, desenvolvida em duas unidades prisionais femininas. Participaram do estudo seis mães em privação de liberdade; 15 profissionais de saúde e nove agentes penitenciárias. Para a coleta de dados, utilizou-se entrevista semiestruturada e observação descritiva. A Análise dos dados baseou-se na técnica de Análise de Conteúdo, categoria temática.
Resultados:
emergiram três categorias: mulheres e crianças vulneradas atrás das grades (iniquidades); mães e crianças no cárcere exacerbando desequilíbrios, tensões e conflitos; e limites e referências para a ressocialização.
Considerações Finais:
a proposta da Bioética da Proteção surge como ferramenta válida para o direcionamento analítico do processo de enfrentamento às questões no âmbito da saúde pública nas unidades prisionais, considerando os grupos vulnerados e visando à equidade e à dignidade humana.
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ARTÍCULO ORIGINAL10/01/2024
Violência autoprovocada nos dois anos de maior restrição da pandemia de covid-19: estudo transversal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77:e20240289
Resumen
ARTÍCULO ORIGINALViolência autoprovocada nos dois anos de maior restrição da pandemia de covid-19: estudo transversal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77:e20240289
DOI 10.1590/0034-7167-2024-0289pt
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Objetivo:
analisar a ocorrência de violência autoprovocada, o perfil sociodemográfico das vítimas e os encaminhamentos nos primeiros 24 meses da pandemia de COVID-19 em São Paulo.
Método:
estudo transversal, realizado pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação com dados de violência autoprovocada em São Paulo. O período delineado foi março de 2020 a fevereiro de 2022. Utilizaram-se o software R (4.0.2) e teste qui-quadrado.
Resultados:
ocorreram 15.946 ocorrências. As vítimas foram mulheres, jovens, brancas, solteiras e heterossexuais. Houve elevada ocorrência em pessoas com transtornos mentais prévios mais de uma vez e sem motivação clara. O meio utilizado foi o envenenamento/intoxicação. Houve número considerável de encaminhamentos à rede de saúde, porém não totalitário.
Conclusão:
os anos de maior insegurança em relação à pandemia suscitaram casos de violência autoprovocada com características peculiares. Políticas de saúde ágeis devem ser aplicadas em condições atípicas, como pandemias, especialmente para adolescentes/jovens com transtornos mentais prévios.
Palavras-chave: EpidemiologiaSistemas de Informação em SaúdeTentativa de suicídioVigilância em Saúde PúblicaViolênciaVer mais -
ARTÍCULO DE REVISIÓN10/01/2024
Saúde da criança quilombola como desafio para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: revisão de escopo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77:e20240106
Resumen
ARTÍCULO DE REVISIÓNSaúde da criança quilombola como desafio para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: revisão de escopo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77:e20240106
DOI 10.1590/0034-7167-2024-0106pt
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Objetivo:
mapear a literatura sobre a saúde de crianças quilombolas e a relação com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Método:
revisão de escopo seguiu o protocolo do JBI e o Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses extension for Scoping Reviews. As buscas foram nas bases LILACS, BDENF, Web of Science, Scopus, MEDLINE e na plataforma Google Acadêmico. O protocolo de pesquisa foi registrado no Open Science Framework.
Resultados:
foram selecionados como relevantes para este estudo 18 artigos de 2.055 estudos. Os artigos foram agrupados em quatro eixos: Acesso aos serviços de saúde; Aspectos nutricionais da criança quilombola; Agravos à saúde da criança quilombola; e Cuidado à criança quilombola. Observou-se a relação desses com Objetivos 1, 3, 4, 6 e 10.
Considerações finais:
o estudo proporcionou um mapeamento de suma importância sobre a temática da saúde de crianças quilombolas e as temáticas relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
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ARTÍCULO DE REVISIÓN10/01/2024
Prevalência e variáveis de exposição da Infecção Latente pelo Mycobacterium tuberculosis em Trabalhadores de Saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77:e20240052
Resumen
ARTÍCULO DE REVISIÓNPrevalência e variáveis de exposição da Infecção Latente pelo Mycobacterium tuberculosis em Trabalhadores de Saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77:e20240052
DOI 10.1590/0034-7167-2024-0052pt
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Objetivos:
Identificar na literatura científica a prevalência, os meios de diagnósticos e variáveis de exposição da Infecção Latente pelo Mycobacterium Tuberculosis em trabalhadores da saúde.
Métodos:
Revisão integrativa da literatura científica a partir da seguinte pergunta de revisão: Quais as evidências científicas disponíveis na literatura que abordam a prevalência da infecção latente pelo Mycobacterium Tuberculosis em trabalhadores da saúde e sua associação com possíveis fatores de risco entre estes trabalhadores?
Resultados:
Ser médico ou enfermeiro, ter idade mais avançada e ser do sexo masculino, em geral, está associado a maiores prevalências. O estudo mostrou também que, os ensaios de liberação de interferon gama, foram mais utilizados como meio diagnóstico quando comparados aos testes cutâneos.
Considerações Finais:
São necessários mais estudos em relação à epidemiologia da Infecção Latente pelo Mycobacterium Tuberculosis no contexto dos trabalhadores da saúde visando ações de maior impacto contribuindo para redução da Tuberculose no mundo.
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01/01/2016
Ações públicas para o controle do câncer de mama no Brasil: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(4):793-803
Resumen
Ações públicas para o controle do câncer de mama no Brasil: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(4):793-803
DOI 10.1590/0034-7167.2016690424i
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Objetivo:
analisar a produção científica sobre «câncer de mama» no período de 2002 a 2013 e identificar quais são as políticas públicas de rastreamento e diagnóstico precoce para o câncer de mama.
Método:
trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados MEDLINE, LILACS, SciELO e Google Acadêmico. Utilizou-se como critérios de inclusão: ano e período de publicação; disponibilidade do artigo na íntegra; publicação no Brasil; e o cruzamento entre os descritores Câncer de Mama, Atenção Primária à Saúde, Programas de Rastreamento e Detecção Precoce de Câncer.
Resultados:
após análise, obtiveram-se quatro (4) categorias temáticas: autoexame das mamas, exame clínico das mamas, mamografia e fatores que dificultam a adesão ao rastreamento.
Conclusão:
há déficits de conhecimento dos profissionais de saúde sobre a área, indicando a necessidade de realização de outros estudos sobre a temática abordada e maior investimento na educação continuada dos profissionais.
Palavras-chave: Atenção Primária à SaúdeCâncer de MamaDetecção Precoce de CâncerProgramas de RastreamentoVer mais -
01/01/2016
Diagnósticos de enfermagem em pacientes com acidente vascular cerebral: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(4):785-792
Resumen
Diagnósticos de enfermagem em pacientes com acidente vascular cerebral: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(4):785-792
DOI 10.1590/0034-7167.2016690423i
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Objetivo:
verificar os diagnósticos de enfermagem presentes nos pacientes acometidos por AVC.
Método:
trata-se de revisão integrativa da literatura. A busca ocorreu nas bases LILACS, Scielo, Medline, CINAHL e Scopus entre fevereiro e março de 2015, utilizando os descritores controlados: «Enfermagem», «Acidente Vascular Cerebral» e «Diagnóstico de Enfermagem» e «Nursing», «Stroke» e «Nursing Diagnosis».
Resultados:
encontraram-se 9 artigos publicados entre 2009 e 2015, sendo a maioria brasileiros, do tipo transversal e exploratório e com nível evidência 6. As evidências das publicações foram categorizadas em: «Avaliação e validação de diagnósticos de enfermagem específicos para indivíduos acometidos por AVC» e «Aplicação do processo de enfermagem em indivíduos acometidos por AVC».
Conclusão:
percebeu-se um enfoque das publicações nos diagnósticos de enfermagem relacionados aos distúrbios motores, como risco de quedas e mobilidade física prejudicada. Os domínios relacionados à segurança/proteção (domínio 11) e ao sono/repouso (domínio 4) estiveram presentes na maior parte das publicações avaliadas.
Palavras-chave: Acidente Vascular CerebralAcidentes CerebrovascularesCuidados de EnfermagemDiagnóstico de EnfermagemEnfermagemRevisãoVer mais -
01/01/2016
Impacto de intervenções educativas na redução das complicações diabéticas: revisão sistemática
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(4):773-784
Resumen
Impacto de intervenções educativas na redução das complicações diabéticas: revisão sistemática
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(4):773-784
DOI 10.1590/0034-7167.2016690422i
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Objetivo:
identificar na literatura evidências da efetividade e eficácia de intervenções educativas na redução de complicações metabólicas e/ou vasculares em adultos com diabetes mellitus.
Método:
revisão sistemática realizada nas bases de dados LILACS, IBECS, CUMED, CINAHL e Medline e na biblioteca on-line SciELO com estudos de 2004 a 2014.
Resultados:
incluídos 11 estudos (5 ensaios clínicos randomizados e 6 quase experimentais). Apenas pesquisas que analisaram complicações vasculares foram identificadas.
Conclusão:
dois ensaios clínicos mostraram eficácia na redução de complicações cardiovasculares, da catarata ou retinopatia e nefropatia e todos os estudos quase experimentais revelaram efetividade na redução das úlceras nos pés, da vasculopatia e da neuropatia periféricas e manutenção da função renal.
Palavras-chave: Avaliação de Eficácia-Efetividade de IntervençõesComplicações DiabéticasDiabetes Mellitus Tipo 1Diabetes Mellitus Tipo 2Educação em SaúdeVer mais -
01/01/2016
O processo de comunicação na Telenfermagem: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(4):765-772
Resumen
O processo de comunicação na Telenfermagem: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(4):765-772
DOI 10.1590/0034-7167.2016690421i
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Objetivo:
identificar as evidências científicas sobre o processo de comunicação na Telenfermagem e analisá-las.
Método:
revisão integrativa, realizada em março de 2014. A estratégia de busca, estruturada com os descritores «telenfermagem» e «comunicação», foi implementada nas bases de dados Medline, Bireme, Cinahl, Scopus, Web of Science, Scielo e Cochrane.
Resultados:
ao serem aplicados critérios de inclusão e exclusão, selecionaram-se 10 estudos. Os principais desafios ponderados foram: a condição clínica dos pacientes, a possibilidade de que comunicação inadequada gere erros de conduta, a ausência de referências visuais em interações sem recurso de vídeo, e dificuldade de compreensão do não verbal.
Conclusão:
a distância impõe barreiras comunicativas em todos os elementos: emissor, receptor e mensagem; e em ambas as maneiras de transmissão, verbal e não verbal. A principal dificuldade é compreender o não verbal. Para cuidar adequadamente neste contexto, o enfermeiro deve receber formação específica, para que desenvolva competências e habilidades comunicacionais.
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01/01/2016
Assistência ao paciente com síndrome coronariana aguda segundo indicadores de qualidade
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(4):757-764
Resumen
Assistência ao paciente com síndrome coronariana aguda segundo indicadores de qualidade
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(4):757-764
DOI 10.1590/0034-7167.2016690420i
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Objetivo:
avaliar a assistência intra-hospitalar ao paciente com Síndrome Coronariana Aguda segundo indicadores de qualidade.
Método:
longitudinal, quantitativo, realizado entre novembro de 2012 e março de 2013 com 94 pacientes, por meio de entrevistas e prontuários.
Resultados:
39,4% tiveram angina instável, 60,6% infarto do miocárdio, sendo 34% com supra de ST. Tiveram óbito pacientes com escore de TIMI e GRACE superiores a 4 e 140 (p<0,05). A admissão em unidade de cuidados intensivos foi 2,1%, avaliação da fração de ejeção do ventrículo esquerdo em 83,0%, AAS em 24 horas de admissão em 77,8%, estatinas em 72,7%, inibidor da enzima conversora de angiotensina em 62,8%, aconselhamento antitabágico 53,3% e reperfusão oportuna 62,5%. Submeteram-se a estratégia invasiva em 24h 12,0% e, acima de 72h, 50,0%. O tempo porta-ECG foi de 68,3±104,3 min e porta-balão de 122±54,5 min.
Conclusão:
são necessários protocolos assistenciais para uniformização da prática e melhora destes indicadores.
Palavras-chave: Indicadores de Qualidade em Assistência à SaúdeQualidade da Assistência à SaúdeServiços Médicos de EmergênciaSíndrome Coronariana AgudaTempo para o TratamentoVer mais -
01/01/2016
Qualidade de vida profissional de atendentes de central de telecomunicações
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(4):751-756
Resumen
Qualidade de vida profissional de atendentes de central de telecomunicações
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(4):751-756
DOI 10.1590/0034-7167.2016690419i
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Objetivo:
verificar perfil e qualidade de vida profissional (QVP) de atendentes de uma central de telecomunicações.
Método:
pesquisa de natureza quantitativa, realizada em uma central de telecomunicações da cidade de São José do Rio Preto – SP, utilizando-se o questionário QVP-35.
Resultados:
Sobre o perfil: 80,2% mulheres; 66,3% solteiros, escolaridade até ensino médio e 6 horas diárias de trabalho; idade média de 28 anos; 92,9% único emprego e tempo médio de trabalho na empresa de 3 anos. Aspectos positivos da QVP: motivação intrínseca, capacitação para o trabalho, recursos disponíveis e apoio social. Aspectos negativos da QVP: carga de trabalho e apoio organizacional.
Conclusão:
os dados obtidos apontam necessidade de melhor organização do processo de trabalho dos teleatendentes na empresa e subsidiam outras pesquisas neste contexto.
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01/01/2016
Estressores percebidos por pacientes no pós-operatório imediato de cirurgia cardíaca
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(4):741-750
Resumen
Estressores percebidos por pacientes no pós-operatório imediato de cirurgia cardíaca
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(4):741-750
DOI 10.1590/0034-7167.2016690418i
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Objetivo:
investigar os estressores percebidos pelos pacientes no pós-operatório imediato de cirurgia cardíaca e sua relação com características sociodemográficas e clínicas.
Método:
estudo correlacional, prospectivo, desenvolvido no interior paulista, entre agosto/2013 e dezembro/2014. Uma amostra não probabilística foi constituída por pacientes submetidos à primeira cirurgia de revascularização do miocárdio e/ou correção de valvulopatias. Utilizamos a «Escala de Avaliação de Estressores em Unidade de Terapia Intensiva».
Resultados:
participaram 105 pacientes. O item avaliado como mais estressante foi «ter sede», e o menos estressante foi «membro da equipe de enfermagem não se apresentar pelo nome». Das variáveis sociodemográficas e clínicas investigadas (sexo, idade, tipo e tempo de cirurgia, dor, tempo de entubação, uso de psicotrópico e tempo na unidade de terapia intensiva), apenas dor apresentou relação significativa com os estressores.
Conclusão:
conhecer os estressores pode auxiliar na implementação de práticas relacionadas à sua redução, favorecendo a recuperação dos pacientes.
Palavras-chave: Cirurgia TorácicaCuidados de EnfermagemEnfermagem PerioperatóriaEstresse FisiológicoUnidades de Terapia IntensivaVer mais -
01/01/2016
Conceitos e práticas de ensino e exercício da liderança em Enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(4):733-740
Resumen
Conceitos e práticas de ensino e exercício da liderança em Enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(4):733-740
DOI 10.1590/0034-7167.2016690417i
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
identificar, descrever e analisar características da liderança, do enfermeiro-líder e dos atores do processo ensino-aprendizagem da liderança em Enfermagem segundo enfermeiras docentes que realizaram pesquisas sobre esse tema e ministraram esse conteúdo entre 1972 e 1994, em escolas paulistas.
Método:
História Oral Temática. Entrevistadas quatro enfermeiras docentes, cujos depoimentos foram submetidos à análise de conteúdo.
Resultados:
foram abordados o contexto no qual os alunos desenvolviam a liderança, a influência de vivências prévias na formação do líder, seus atributos, a importância da liderança, o valor de ensiná-la, as possibilidades de emancipação do enfermeiro-líder, as repercussões do ensino da liderança na vida profissional, as relações entre a formação e o mercado de trabalho, os aspectos da formação docente e as características dos alunos.
Conclusão:
embora não fosse imprescindível para a formação do enfermeiro, a liderança era seu capital simbólico.
Palavras-chave: Educação em EnfermagemEnsino SuperiorHistória da EnfermagemLiderançaPesquisa em Administração de EnfermagemVer mais
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01/01/2015
Baixo peso ao nascer em município da região sudeste do Brasil
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):1169-1175
Resumen
Baixo peso ao nascer em município da região sudeste do Brasil
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):1169-1175
DOI 10.1590/0034-7167.2015680624i
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Objetivo:
identificar a prevalência de baixo peso ao nascer no município de São Paulo.
Método:
estudo epidemiológico do tipo transversal, a partir de dados do Sistema de Informações sobre Nascidos, referentes aos nascimentos ocorridos no município de São Paulo, nos anos entre 2007 – 2013. As variáveis maternas, gestacionais, do parto e neonatais foram analisadas descritivamente e por associação.
Resultados:
do total de nascidos vivos (1.342.655), 9,65% apresentaram baixo peso (média de 3234,55 gramas no grupo a termo e 2312,17 no grupo pré-termo) e média de idade materna de 27,53 anos. Os fatores de riscos identificados incluem idade materna, ausência de companheiro, baixo nível de escolaridade materno, raça não branca; gestação pré-termo, gemelaridade, baixo número de consultas no pré-natal e parto cesáreo.
Conclusão:
o conhecimento destas evidências favorece o planejamento da assistência com a definição de estratégias para sua redução e consequentemente melhoria na atenção à saúde materno infantil.
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01/01/2015
Velocidade da marcha e escore cognitivo em idosos usuários da atenção primária
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):1163-1168
Resumen
Velocidade da marcha e escore cognitivo em idosos usuários da atenção primária
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):1163-1168
DOI 10.1590/0034-7167.2015680623i
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Objetivo:
investigar a associação entre velocidade da marcha e o escore cognitivo de idosos cadastrados em uma Unidade Básica de Saúde.
Método:
estudo quantitativo transversal realizado com amostra calculada de 203 idosos. Os dados foram coletados mediante questionário sociodemográfico e clínico, teste de Velocidade da Marcha (VM) e do Mini exame do Estado Mental (MEEM).
Resultados:
os analfabetos obtiveram média no MEEM=19,33 (±3,7) e VM = 0.76 m/s (±0,3); os de baixa/média escolaridade MEEM = 25,43 (±2,8) e VM = 0,92 m/s (±0,2); e idosos com ensino superior MEEM = 27,33 (±2,9) e VM=1,12 m/s (±0,3). Houve correlação fraca (R2 = 0,0354) entre velocidade da marcha e escore cognitivo, com significância estatística (Prob>F = 0,0072) e tendência linear positiva.
Conclusão:
quanto melhor o escore cognitivo, maior a velocidade de marcha, portanto, os idosos analfabetos são os que possuem menor velocidade da marcha, o que indica pior desempenho físico.
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01/01/2015
Eficácia das restrições hídrica e dietética em pacientes renais crônicos em hemodiálise
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):1154-1162
Resumen
Eficácia das restrições hídrica e dietética em pacientes renais crônicos em hemodiálise
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):1154-1162
DOI 10.1590/0034-7167.2015680622i
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Objetivo:
identificar as medidas de autocuidado usadas na restrição hídrica e dietética e para avaliar a eficácia do autocuidado.
Método:
estudo descritivo-correlacional e análise de clusters com 254 pacientes renais crônicos tratados por hemodiafiltração. A eficácia do autocuidado foi avaliada pelo ganho de peso interdialítico (GPI) e pelos níveis de potássio e de fósforo pré-diálise.
Resultados:
várias medidas de autocuidado estavam significativamente correlacionadas com o menor GPI e um nível baixo de fósforo. Os sujeitos usam mais vezes as medidas para reduzir o consumo de sal do que as medidas para restringir o potássio e o fósforo da dieta. O cônjuge presta importante apoio na gestão da dieta. Os sujeitos que usam mais vezes as medidas de autocuidado são maioritariamente do sexo feminino, têm mais idade, menor GPI e maior Kt/V.
Conclusão:
estes resultados podem contribuir para o aconselhamento de enfermagem.
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01/01/2015
Validação de protocolo de posicionamento de recém-nascido em Unidade de Terapia Intensiva
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):1147-1153
Resumen
Validação de protocolo de posicionamento de recém-nascido em Unidade de Terapia Intensiva
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):1147-1153
DOI 10.1590/0034-7167.2015680621i
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Objetivo:
verificar as indicações de posicionamento dos recém-nascidos (RN) e construir um protocolo de procedimento operacional padrão (POP) para posicionamento de RN em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN).
Método:
para validação do POP utilizou-se a técnica Delphi, em que enfermeiros especialistas na área avaliaram o procedimento proposto.
Resultados:
apresentam-se os resultados dessa validação na forma de protocolo, para contribuir com a discussão sobre o posicionamento do RN na UTIN e padronização da assistência de enfermagem relacionada ao posicionamento. Foram avaliados dez indicadores, em sete dos quais houve concordância de 100,0% e, em três, de 80%, acima dos 60% preconizados pela técnica de validação.
Conclusão:
dada a importância do posicionamento dos recém-nascidos internados em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal para seu desenvolvimento neuromuscular, o estudo contribui para adoção de uma prática baseada em evidência para a enfermagem.
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01/01/2015
Cultura de segurança do paciente em unidade de Transplante de Medula Óssea
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):1139-1146
Resumen
Cultura de segurança do paciente em unidade de Transplante de Medula Óssea
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):1139-1146
DOI 10.1590/0034-7167.2015680620i
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Objetivo:
avaliar a cultura de segurança do paciente sob a ótica dos profissionais da área de saúde da unidade de Transplante de Medula Óssea do Centro de Pesquisas Oncológicas, hospital de referência no tratamento do câncer em Santa Catarina, Brasil.
Método:
pesquisa de abordagem quantitativa, do tipo survey transversal, desenvolvida a partir do Questionário de Atitudes de Segurança, entre agosto e setembro de 2013. Foram incluídos 33 inquéritos de profissionais. Para análise dos dados utilizou-se a estatística descritiva e inferencial.
Resultados:
entre as dimensões analisadas, somente a «satisfação no trabalho» alcançou a média de escore acima de 75, avaliada como positiva para a cultura de segurança do paciente.
Conclusão:
as dimensões da cultura de segurança presentes no inquérito necessitam ser valorizadas por profissionais e gestores para o alcance de um cuidado seguro ao paciente.
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01/01/2015
Satisfação no trabalho da equipe de enfermagem em um hospital universitário
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):1130-1138
Resumen
Satisfação no trabalho da equipe de enfermagem em um hospital universitário
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):1130-1138
DOI 10.1590/0034-7167.2015680619i
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Objetivo:
identificar os determinantes da satisfação no trabalho da equipe de enfermagem de um hospital público universitário.
Método:
estudo secundário, com abordagem mista dos dados e análise de regressão linear simples e múltipla. Participaram da pesquisa 115 sujeitos, sendo 41 enfermeiros e 74 técnicos e auxiliares de enfermagem. A coleta de dados ocorreu em 2013, mediante a aplicação do questionário QST-Caism.
Resultados:
escolaridade, cargo e local de trabalho constituem determinantes da satisfação. Já idade, sexo, função e período de trabalho não apresentaram essa relação. Trabalhadores mais escolarizados detinham baixa satisfação no trabalho se exercessem funções de técnico e de auxiliares de enfermagem.
Conclusão:
trabalhadores graduados desempenhando funções de ensino médio estão mais insatisfeitos do que aqueles com função e formação de ensino médio.
Palavras-chave: Condições de TrabalhoRecursos Humanos de Enfermagem no HospitalSatisfação no TrabalhoVer mais -
01/01/2015
Resíduos de serviços de saúde em serviço de atendimento pré-hospitalar móvel
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):1122-1129
Resumen
Resíduos de serviços de saúde em serviço de atendimento pré-hospitalar móvel
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):1122-1129
DOI 10.1590/0034-7167.2015680618i
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Objetivo:
identificar o tipo de manejo de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) de um serviço de Atendimento Pré-Hospitalar Móvel (APHM) do interior paulista, além de caracterizar e quantificar esses resíduos.
Método:
estudo de campo de caráter exploratório e descritivo, com coleta de dados baseada em metodologia proposta pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) realizada em oito dias consecutivos para identificar a produção e as características dos resíduos gerados.
Resultados:
verificou-se que o manejo dos RSS no serviço de APHM ainda não está adequado às exigências da RDC 306/04, o que pode comprometer a segurança ocupacional dos trabalhadores, dos pacientes, comunidade e ambiente.
Conclusão:
recomendase atenção dos gestores de saúde para essa problemática. A ausência de estudos em serviço de APHM remete também à necessidade da continuidade de novas pesquisas relacionadas ao manejo de resíduos gerados.
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01/01/2015
Mastite lactacional grave: particularidades da internação à alta
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):1116-1121
Resumen
Mastite lactacional grave: particularidades da internação à alta
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):1116-1121
DOI 10.1590/0034-7167.2015680617i
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Objetivo:
identificar as características de mulheres que sofreram mastite lactacional grave.
Método:
estudo descritivo, retrospectivo e documental, com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados de registros da assistência nos prontuários de 114 mulheres internadas no período de janeiro de 2009 a dezembro de 2013. Análise mediante estatística descritiva.
Resultados:
constatou-se maior porcentagem de mastite lactacional grave em mulheres jovens, primíparas, com ensino médio completo, que não tinham companheiro e não trabalhavam fora do lar; 96,5% das mulheres tiveram alguma intercorrência mamária antes da internação e permaneceram internadas em média 4,4 dias; na alta hospitalar 23,7% das mulheres desmamaram.
Conclusão:
este estudo mostrou que a mastite lactacional grave pode causar grandes danos à mulher e ao bebê.
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