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01/01/2016
Prevenção e monitorização do delirium no idoso: uma intervenção educativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(4):725-732
Resumen
Prevenção e monitorização do delirium no idoso: uma intervenção educativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(4):725-732
DOI 10.1590/0034-7167.2016690416i
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
realizar uma intervenção educativa com membros da equipe de enfermagem de uma unidade de terapia intensiva (UTI), com vistas a ampliar o conhecimento e introduzir melhorias nas suas práticas de prevenção e monitorização do delirium nos pacientes idosos.
Método:
pesquisa-ação em que foram realizadas oficinas com onze enfermeiras e uma técnica em enfermagem de uma UTI de Salvador, Bahia-Brasil.
Resultados:
dez problemas relacionados a práticas de enfermagem para prevenção e monitorização do delirium foram identificados. Planejaram-se ações de caráter educativo, prático, técnico e gerencial, envolvendo a articulação intersetorial para o equacionamento desses problemas. O grupo relatou mudanças significativas nas práticas, com a implementação de medidas não farmacológicas para prevenção e gestão do quadro.
Conclusão:
a intervenção educativa contribuiu para a melhoria nas práticas da enfermagem da UTI pesquisada, assim como favoreceu o desenvolvimento da consciência crítica acerca da problemática levantada, possibilitando a revisão permanente do cuidado ofertado.
Palavras-chave: DeliriumDemênciaEquipe de EnfermagemIdosoTranstorno Amnéstico e Outros Transtornos CognitivosVer mais -
01/01/2016
Criança dependente de tecnologia e a demanda de cuidado medicamentoso
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(4):718-724
Resumen
Criança dependente de tecnologia e a demanda de cuidado medicamentoso
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(4):718-724
DOI 10.1590/0034-7167.2016690415i
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Objetivo:
compreender a vivência de mães de crianças dependentes de tecnologia em relação ao cuidado medicamentoso.
Método:
pesquisa qualitativa do tipo descritivo-exploratória, desenvolvida por meio de entrevistas abertas e aplicação de instrumento estruturado para caracterização, com 12 mães cuidadoras de crianças dependentes de tecnologia durante visita domiciliar. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo indutiva.
Resultados:
organizados em dois temas: a sobrecarga materna diante do cuidado medicamentoso, que revelou a necessidade da administração de medicamentos de forma contínua e as repercussões desse cuidado exaustivo para as cuidadoras; e as dificuldades e facilidades no acesso aos medicamentos, apontando as estratégias informais e redes de apoio.
Conclusão:
o cuidado medicamentoso configura-se um desafio diário expresso pela sobrecarga materna e dificuldade de acesso aos medicamentos, potencializado por falhas na constituição da rede de atenção e coordenação do cuidado.
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01/01/2016
Jejum inferior a oito horas em cirurgias de urgência e emergência versus complicações
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(4):712-717
Resumen
Jejum inferior a oito horas em cirurgias de urgência e emergência versus complicações
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(4):712-717
DOI 10.1590/0034-7167.2016690414i
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Objetivo:
verificar a ocorrência de complicações intraoperatórias e pós-operatórias em pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos de urgência e emergência entre janeiro e dezembro de 2012, com tempo de jejum inferior a oito horas.
Método:
conduziu-se um estudo quantitativo, tipo coorte retrospectivo, por meio da análise de prontuários médicos.
Resultados:
foram incluídos 181 prontuários de pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos com duração média de 59,4 minutos, destacando-se a cirurgia de correção de fraturas em 32% dos casos. Foram observadas complicações em 36 (19,9%) dos pacientes, destacando-se o vômito (47,2%); seguido de náuseas (16,7%); necessidade de transfusão sanguínea (13,9%); infecção do sítio cirúrgico (11,1%); e óbito (11,1%). O tempo médio de jejum foi de 133,5 minutos. O tempo de jejum não apresentou correlação estatisticamente significante com as complicações investigadas.
Conclusão:
as complicações intraoperatórias e pós-operatórias estiveram associadas às condições clínicas dos pacientes e não ao tempo de jejum.
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01/01/2016
Validação para a língua portuguesa da Debriefing Experience Scale
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(4):705-711
Resumen
Validação para a língua portuguesa da Debriefing Experience Scale
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(4):705-711
DOI 10.1590/0034-7167.2016690413i
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Objetivo:
traduzir e validar para língua portuguesa a Debriefing Experience Scale junto a indivíduos que utilizaram a simulação de alta fidelidade na sua formação.
Método:
estudo do tipo metodológico, exploratório de tradução e validação de instrumento. Para o processo de validação criou-se o evento: III Workshop Brasil – Portugal: Atendimento ao Paciente Crítico.
Resultados:
participaram 103 enfermeiros. A validade e fidelidade da escala, o padrão de correlação entre as variáveis, o teste de adequação amostral e o teste de esfericidade apresentaram bons resultados. Por não haver nexo entre os agrupamentos estabelecidos na análise fatorial exploratória optou-se por seguir a divisão estabelecida pela versão original.
Conclusão:
o instrumento foi denominado: Escala de Experiência com o Debriefing. Os resultados constataram boas propriedades psicométricas e um bom potencial de utilização, porém futuros trabalhos contribuirão para consolidar a validade da escala e reforçar o seu potencial de utilização.
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01/01/2016
Análise de fatores do instrumento de medida do impacto da doença no cotidiano
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(4):697-704
Resumen
Análise de fatores do instrumento de medida do impacto da doença no cotidiano
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(4):697-704
DOI 10.1590/0034-7167.2016690412i
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Objetivo:
verificar a estrutura de fatores do Instrumento para Mensuração do Impacto da Doença no Cotidiano do Valvopata (IDCV) quando aplicado em coronariopatas. Método: fizeram parte deste estudo 153 coronariopatas em seguimento ambulatorial. A estrutura de fatores do IDCV foi inicialmente avaliada por meio da análise confirmatória de fatores e, subsequentemente, por meio da análise exploratória de fatores. Utilizou-se o método de estimação dos componentes principais de análise com rotação Varimax e eigenvalues acima de um para extração de fatores e carga fatorial superior a 0,40 para seleção dos itens. A consistência interna foi estimada por meio do coeficiente alfa de Cronbach.
Resultados:
a análise confirmatória não confirmou a estrutura original de fatores do IDCV. A análise exploratória de fatores evidenciou três dimensões que, em conjunto, explicaram 78% da variância da medida.
Conclusão:
estudos futuros com ampliação da casuística são necessários para confirmação da nova estrutura de fatores do IDCV.
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01/01/2016
Asociación de la fragilidad en ancianos internados e institucionalizados en la comunidad
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(4):691-696
Resumen
Asociación de la fragilidad en ancianos internados e institucionalizados en la comunidad
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(4):691-696
DOI 10.1590/0034-7167.2016690411i
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Objetivo:
investigar la asociación entre la fragilidad y la internación e institucionalización, en un estudio de acompañamiento de residentes ancianos.
Método:
el estudio de acompañamiento fue realizado en 2008 y 2013, con ancianos de ambos sexos, de 65 años o más, los cuales vivían en la comunidad. El procedimiento de muestreo realizado fue probabilístico, con agrupamiento en dos etapas. Fueron entrevistados 512 ancianos en 2008 y 262 en 2013. Datos socioeconómicos y demográficos, morbilidad relatada por los mismos y datos específicos de internación e institucionalización han sido utilizados. La fragilidad fue medida por la escala Edmond Frail Scale (EFS) y la capacidad funcional por la escala Functional Independence Measure (FIM).
Resultados:
El promedio de la puntuación EFS fue mayor entre los residentes ancianos que fueron internados y hospitalizados, siendo estadísticamente significativa en los dos años investigados.
Conclusión:
La confirmación de la asociación entre la fragilidad y la internación e institucionalización refuerza la importancia del tema y enfatiza la fragilidad como un instrumento importante en la evaluación de los riesgos para estos eventos adversos.
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01/01/2016
Associação da fragilidade em idosos internados e institucionalizados na comunidade
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(4):691-696
Resumen
Associação da fragilidade em idosos internados e institucionalizados na comunidade
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(4):691-696
DOI 10.1590/0034-7167.2016690411i
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Objetivo:
investigar la asociación entre la fragilidad y la internación e institucionalización, en un estudio de acompañamiento de residentes ancianos.
Método:
el estudio de acompañamiento fue realizado en 2008 y 2013, con ancianos de ambos sexos, de 65 años o más, los cuales vivían en la comunidad. El procedimiento de muestreo realizado fue probabilístico, con agrupamiento en dos etapas. Fueron entrevistados 512 ancianos en 2008 y 262 en 2013. Datos socioeconómicos y demográficos, morbilidad relatada por los mismos y datos específicos de internación e institucionalización han sido utilizados. La fragilidad fue medida por la escala Edmond Frail Scale (EFS) y la capacidad funcional por la escala Functional Independence Measure (FIM).
Resultados:
El promedio de la puntuación EFS fue mayor entre los residentes ancianos que fueron internados y hospitalizados, siendo estadísticamente significativa en los dos años investigados.
Conclusión:
La confirmación de la asociación entre la fragilidad y la internación e institucionalización refuerza la importancia del tema y enfatiza la fragilidad como un instrumento importante en la evaluación de los riesgos para estos eventos adversos.
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01/01/2016
Análise de indicadores gerenciais e assistenciais após adequação de pessoal de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(4):684-690
Resumen
Análise de indicadores gerenciais e assistenciais após adequação de pessoal de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(4):684-690
DOI 10.1590/0034-7167.2016690410i
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Objetivo:
analisar indicadores assistenciais e gerenciais após adequação do quadro de pessoal de enfermagem.
Método:
estudo descritivo, retrospectivo com dados obtidos dos sistemas de registros informatizados de um hospital universitário do Sul do Brasil. Foram analisados estatisticamente indicadores assistenciais e gerenciais, referentes aos primeiros semestres de 2013 e 2014.
Resultados:
o incremento de 40,0% no número de enfermeiros e 16,0% no número de técnicos de enfermagem resultou na redução de 12,0% no percentual de afastamentos por doença, 21,8% no total do banco de horas excedentes, 92,0% nas horas extras pagas. Houve redução de 75,0% nas taxas de úlcera por pressão, de 10,5% no número de quedas e 50,0% nas infecções por sonda vesical de demora.
Conclusão:
a adequação do quantitativo de pessoal repercutiu positivamente nos indicadores gerenciais e assistenciais, e contribuiu para qualificar o cuidado e melhorar as condições de trabalho da equipe de enfermagem.
Palavras-chave: AbsenteísmoAdministração de Recursos Humanos em HospitaisIndicadores de Qualidade em Assistência à SaúdeRecursos Humanos de Enfermagem no HospitalSegurança do PacienteVer mais
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ARTÍCULO ORIGINAL13/12/2024
Repercussões da pandemia nas ações de controle da tuberculose na perspectiva de profissionais da saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(5):e20230477
Resumen
ARTÍCULO ORIGINALRepercussões da pandemia nas ações de controle da tuberculose na perspectiva de profissionais da saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(5):e20230477
DOI 10.1590/0034-7167-2023-0477pt
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Objetivos:
analisar as repercussões da pandemia da COVID-19 nas ações de controle da tuberculose, na perspectiva de profissionais de saúde da Atenção Primária à Saúde.
Métodos:
estudo descritivo, com abordagem qualitativa, realizado no período de novembro de 2022 a abril de 2023, por meio de entrevistas semidirigidas, com 11 profissionais informantes-chave de unidades básicas de saúde de uma capital brasileira. Os dados foram organizados no software Atlas.ti 22.0 e submetidos à análise de conteúdo temático-categorial.
Resultados:
o cenário pandêmico provocou alterações no processo de trabalho, com necessidade de adaptações abruptas, e causou prejuízos na saúde dos profissionais e nas ações de controle da tuberculose, que foram reduzidas ou descontinuadas.
Considerações Finais:
evidenciou-se despreparo e falta de recursos das diversas instâncias governamentais e dos serviços de saúde para lidar com a situação de emergência em saúde pública, sem que houvesse graves prejuízos na oferta dos serviços essenciais.
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13/12/2024
Formação de enfermeiros e de enfermeiras indígenas brasileiros: entre direitos humanos, valorização da diversidade e inclusão
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(5):e20230430
Resumen
Formação de enfermeiros e de enfermeiras indígenas brasileiros: entre direitos humanos, valorização da diversidade e inclusão
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(5):e20230430
DOI 10.1590/0034-7167-2023-0430pt
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
analisar as possibilidades e potencialidades da formação de enfermeiras e enfermeiros indígenas, diante do Sistema Único de Saúde (SUS), compreendendo as relações entre educação e saúde.
Métodos:
estudo teórico-reflexivo, fundamentado na literatura científica, alinhado à experiência, pensamento crítico de seus autores e às metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil.
Resultados:
esse texto articula três eixos: Potencialidades de inclusão de estudantes indígenas na formação em enfermagem; Caminhos para a efetivação da equidade por meio das políticas de inclusão e permanência de estudantes indígenas em diferentes níveis; e Implicações disto para o SUS e a saúde global.
Considerações Finais:
estudantes indígenas, beneficiários de ações afirmativas, enfrentam desafios de inclusão e permanência nas universidades públicas que impactam diretamente a formação acadêmica. Somam-se a isto as dificuldades identificadas na educação básica, na formação docente e na implementação de políticas de permanência, com reflexos na atuação nos serviços e formação em outros níveis.
Palavras-chave: Desenvolvimento SustentávelDireitos HumanosDiversidadeEnfermeiros e EnfermeirasEquidade e InclusãoPovos IndígenasVer mais -
ARTÍCULO ORIGINAL13/12/2024
Concordância interobservadores na implementação do Acolhimento e Classificação de Risco em Obstetrícia
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(5):e20230361
Resumen
ARTÍCULO ORIGINALConcordância interobservadores na implementação do Acolhimento e Classificação de Risco em Obstetrícia
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(5):e20230361
DOI 10.1590/0034-7167-2023-0361pt
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Objetivos:
analisar a concordância interobservadores na implementação do protocolo de Acolhimento e Classificação de Risco em Obstetrícia.
Métodos:
estudo transversal, realizado durante a implementação do Acolhimento e Classificação de Risco em Obstetrícia, conduzido em hospital terciário no sul do Brasil com 891 participantes em janeiro de 2020. Realizou-se análise descritiva e de concordância interobservadores pelo coeficiente de Kappa na classificação de risco atribuída pelo enfermeiro classificador e revisada pelo pesquisador.
Resultados:
cerca de metade dos atendimentos (55,6%) foi classificada como pouco urgente (verde), seguida de urgente (amarelo) (31,8%), muito urgente (laranja) (9,3%), não urgente (azul) (3,4%) e nenhuma classificação emergente (vermelha). Análise de concordância da classificação revisada encontrou valores de Kappa 0,20 (azul), 0,54 (verde) 0,77 amarelo e 0,80 (laranja).
Conclusões:
a maioria dos atendimentos foi pouco urgente. A análise de concordância entre a classificação de risco revisada e atribuída revelou maior concordância interobservador conforme aumentou o grau de prioridade.
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ARTÍCULO ORIGINAL13/12/2024
Adequação e implantação de um protocolo de cuidados de Enfermagem para crianças na Região Amazônica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(5):e20230245
Resumen
ARTÍCULO ORIGINALAdequação e implantação de um protocolo de cuidados de Enfermagem para crianças na Região Amazônica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(5):e20230245
DOI 10.1590/0034-7167-2023-0245pt
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Objetivos:
descrever o processo de implantação de um protocolo adaptado para o cuidado de enfermagem à criança em uma unidade de saúde de um município do interior da Região Amazônica.
Métodos:
pesquisa metodológica, realizada em uma unidade básica de saúde com quatro equipes de saúde da família do Estado de Rondônia, com sete profissionais de enfermagem. A produção dos dados ocorreu entre outubro de 2020 e abril de 2022, conforme fases da pesquisa: diagnóstico situacional, exploratória, definição do protocolo, implantação e avaliação.
Resultados:
o resultado foi a adaptação e implantação de um protocolo de cuidado de enfermagem à criança.
Considerações Finais:
o processo de adaptação e implantação pode ser uma abordagem eficaz para melhorar o cuidado, fortalecendo a enfermagem como profissão com bases sólidas em evidências científicas e clínicas. Isso permite a identificação precoce de problemas e a orientação adequada, resultando em melhores desfechos de saúde para a criança.
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ARTÍCULO ORIGINAL13/12/2024
Experiências de enfermeiros no cuidado de pessoas em sofrimento psíquico hospitalizadas por comorbidades clínicas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(5):e20230136
Resumen
ARTÍCULO ORIGINALExperiências de enfermeiros no cuidado de pessoas em sofrimento psíquico hospitalizadas por comorbidades clínicas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(5):e20230136
DOI 10.1590/0034-7167-2023-0136pt
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
compreender as experiências dos enfermeiros no cuidado da pessoa em sofrimento psíquico hospitalizada por comorbidades clínicas em Unidades de Internação não psiquiátricas.
Métodos:
estudo qualitativo, orientado pela fenomenologia social de Alfred Schutz. Realizaram-se 16 entrevistas fenomenológicas. O conteúdo foi analisado e discutido com base na literatura, por meio da composição de três categorias de análise.
Resultados:
surgiram três categorias no estudo: Desafios no cuidado enfrentados pelos enfermeiros; A ação fragmentada do cuidado; e O cuidado ideal. Desvelou-se a desarticulação da clínica, conforme descrito pelos enfermeiros, evidenciando o cuidado como uma ação afastada da integralidade da pessoa. A atuação dos enfermeiros é guiada predominantemente pelo referencial biomédico, desconsiderando a valorização da subjetividade.
Considerações Finais:
observou-se que o enfermeiro atribui a responsabilidade do cuidado do paciente a fatores externos ao seu mundo vida, quando, na verdade, esses aspectos deveriam ser componentes que o auxiliassem na construção de um cuidado integral.
Palavras-chave: Assistência Integral àComorbidadeEnfermagem PsiquiátricaEnfermeirosSaúdeTranstorno MentalVer mais -
ARTÍCULO DE REVISIÓN29/11/2024
Avaliação do conhecimento em oncologia acerca do atendimento às pessoas transgênero: revisão de escopo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77:e20230532
Resumen
ARTÍCULO DE REVISIÓNAvaliação do conhecimento em oncologia acerca do atendimento às pessoas transgênero: revisão de escopo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77:e20230532
DOI 10.1590/0034-7167-2023-0532
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
identificar as evidências disponíveis na literatura sobre os instrumentos e as metodologias utilizadas para avaliar o conhecimento de profissionais de saúde acerca do atendimento oncológico à população transgênero.
Métodos:
revisão de escopo, conduzida em sete bases de dados, incluindo estudos que respondessem à pergunta: qual o nível de conhecimento dos profissionais de saúde acerca do atendimento oncológico à população transgênero?
Resultados:
foram selecionados 41 artigos que tratavam especificamente do conhecimento dos profissionais de saúde em relação ao atendimento à população LGBTQIAPN+, especialmente à população trans. Dezoito estudos avaliaram a percepção dos pacientes a respeito do conhecimento dos profissionais, enquanto que outros estudos utilizaram instrumentos próprios para avaliação, considerando o contexto global da saúde LGBTQIAPN+.
Conclusões:
não há um instrumento testado e validado que avalie o conhecimento sobre saúde oncológica da população transgênero, evidenciando a necessidade da construção e validação de um instrumento focado nas necessidades dessa população.
Palavras-chave: Capacitação ProfissionalNeoplasiasOncologiaPessoas TransgêneroServiços de Saúde para Pessoas TransgêneroVer mais -
ARTÍCULO ORIGINAL22/11/2024
Práticas seguras para prevenção e manejo do extravasamento de agentes antineoplásicos: desenvolvimento de vídeo educativo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(5):e20240172
Resumen
ARTÍCULO ORIGINALPráticas seguras para prevenção e manejo do extravasamento de agentes antineoplásicos: desenvolvimento de vídeo educativo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(5):e20240172
DOI 10.1590/0034-7167-2024-0172pt
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
construir, validar e avaliar um vídeo educativo sobre a prevenção e o manejo do extravasamento de agentes antineoplásicos, direcionado a profissionais de enfermagem.
Métodos:
estudo de natureza metodológica, desenvolvido segundo o referencial teórico de Falkembach, que preconiza cinco fases na produção de materiais educativos em vídeo: análise e planejamento, modelagem, implementação, avaliação e distribuição.
Resultados:
a validação de conteúdo demonstrou concordância acima do limiar mínimo estipulado. O Índice de Validade de Conteúdo geral foi de 90,8% e 94,2% entre os juízes de avaliação de conteúdo e de técnica, respectivamente. O público-alvo avaliou o vídeo de maneira positiva, destacando a importância do conteúdo, a clareza da linguagem utilizada e a compreensão das informações pertinentes à temática.
Conclusões:
o vídeo demonstrou ser uma estratégia adequada para instruir intervenções sobre a prevenção e o manejo do extravasamento, com potencial para melhorar as práticas educativas entre profissionais de enfermagem.
Palavras-chave: AntineoplásicosEnfermagemExtravasamento de Materiais Terapêuticos e DiagnósticosFilmes e Vídeos EducativosTecnologia EducacionalVer mais
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01/01/2015
Prevenção e manejo não farmacológico da dor no recém-nascido
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):131-135
Resumen
Prevenção e manejo não farmacológico da dor no recém-nascido
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):131-135
DOI 10.1590/0034-7167.2015680118p
Visualizações0Ver maisObjetivo:
apresentar os principais métodos não farmacológicos de alívio da dor no recém-nascido disponíveis para utilização na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal.
Método:
pesquisa bibliográfica do tipo exploratória nas bases de dados online MEDLINE, LILACS e SciELO, no período de 2004 a 2013.
Resultados:
uma variedade de intervenções não farmacológicas se mostra efetiva, apresentando baixo risco para os neonatos e baixo custo operacional, sendo as mais discutidas na literatura: uso de glicose/sacarose via oral, sucção não nutritiva, amamentação, contato pele a pele, contenção facilitada e enrolamento.
Conclusão:
é importante que a equipe de saúde conheça os métodos para melhor utilizá-los no dia a dia da Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal, garantindo um cuidado qualificado e humanizado ao recém-nascido.
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01/01/2015
BANFISA e (IN)DICA-SUS na graduação em saúde: o lúdico e a construção de aprendizados
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):124-130
Resumen
BANFISA e (IN)DICA-SUS na graduação em saúde: o lúdico e a construção de aprendizados
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):124-130
DOI 10.1590/0034-7167.2015680117p
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analisar os aprendizados construídos durante as partidas dos jogos pelos estudantes da disciplina Gestão de Políticas Públicas em Saúde da Universidade de Brasília.
Método:
pesquisa de caráter exploratório, descritivo, abordagem qualitativa, com 26 estudantes de diversos cursos de graduação em saúde, uso de questionário e observação participante.
Resultados:
os participantes reinventaram regras, relacionaram assuntos tratados nos jogos à realidade, interagiram com colegas e se divertiram ao longo da partida. Na comparação dos jogos quanto à ludicidade, o BANFISA se mostrou mais atrativo que o (IN)DICA-SUS, embora se complementem.
Conclusão:
Compreendeu-se que os aprendizados construídos pelos alunos vão além dos conteúdos da disciplina, envolvem a participação ativa em grupo e a criatividade.
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01/01/2015
Auriculoterapia Chinesa para melhoria de qualidade de vida de equipe de Enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):117-123
Resumen
Auriculoterapia Chinesa para melhoria de qualidade de vida de equipe de Enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):117-123
DOI 10.1590/0034-7167.2015680116p
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avaliar a efi cácia da auriculoterapia para melhoria de qualidade de vida e redução de estresse em equipe de Enfermagem.
Método:
ensaio clínico randomizados 175 sujeitos em Controle (G1), Grupo Protocolo(G2) e sem Protocolo(G3). Foram avaliados pela Lista de Sintomas de Stress e SF36v2 no início, após 12 sessões e follow up (30 dias), entre janeiro/julho de 2012.
Resultados:
os dois grupos de intervenção reduziram o estresse (p<0.05), com efeito superior para o G3 (d=1,15). O G3 também foi superior na melhoria de qualidade de vida, especialmente no domínio físico (p=0.05).
Conclusão:
a auriculoterapia individualizada (G3) foi superior em efeito do que a auriculoterapia com protocolo (G2) para redução de estresse e melhoria de qualidade de vida.
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01/01/2015
Adesão das pessoas com diabetes mellitus ao autocuidado com os pés
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):111-116
Resumen
Adesão das pessoas com diabetes mellitus ao autocuidado com os pés
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):111-116
DOI 10.1590/0034-7167.2015680115p
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analisar o autocuidado de pacientes com diabetes mellitus tipo 2 na Estratégia Saúde da Família, em Teresina-PI.
Método:
pesquisa transversal selecionou, por amostragem probabilística simples, 331 pessoas com diabetes mellitus. A coleta de dados aconteceu de agosto a dezembro de 2012, com uso de questionário de atividades de autocuidado com o diabetes e instrumento estruturado para registro de informações socioeconômicas e orientações recebidas pelo profissional enfermeiro.
Resultados:
os dados revelaram que os pacientes têm baixa adesão à automonitorização glicêmica, à prática de exercícios físicos e cuidados com os pés, porém com boa aderência ao uso da medicação. Apenas 38,7% da amostra examinavam os pés de cinco a sete dias na semana. Houve associação estatisticamente signifi cativa entre as atividades de autocuidado com os pés e as orientações do enfermeiro (p < 0,05).
Conclusão:
conclui-se que há necessidade de sensibilização no concernente ao desenvolvimento de habilidades para o autocuidado.
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01/01/2015
Pacientes com desordem de consciência: respostas vitais, faciais e musculares frente música ou mensagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):102-110
Resumen
Pacientes com desordem de consciência: respostas vitais, faciais e musculares frente música ou mensagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):102-110
DOI 10.1590/0034-7167.2015680114p
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comparar sinais vitais, expressão facial e sinais eletroneurográfi cos basais com medidas durante os estímulos música, mensagem ou “silêncio” em pacientes em coma, estado vegetativo ou sedado e relacionar a pontuação da Escala de Resultado de Glasgow com a intervenção realizada.
Método:
ensaio Clínico Controlado Transversal Unicego para o pesquisador. A alocação foi aleatória nos três grupos (experimental música, experimental mensagem ou controle). Foram realizadas duas avaliações (sessões) com intervalo de 40 minutos no mesmo dia.
Resultados:
a maioria dos 76 pacientes eram homens, entre 18 e 36 anos e internados por trauma. Encontraram-se alterações estatisticamente signifi cantes nas variáveis temperatura, expressão facial, eletroneurografi a e Escala de Resultado de Glasgow; alterações mais frequentes na sessão 2, nos pacientes em coma e estado vegetativo, no músculo frontal e no grupo experimental.
Conclusões:
a expressão facial e a eletroneurografi a parecem ser variáveis mais confi áveis do que os sinais vitais para mensurar consciência.
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01/01/2015
Prevalência de distúrbios psíquicos menores em agentes socioeducadores do Rio Grande do Sul
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):93-101
Resumen
Prevalência de distúrbios psíquicos menores em agentes socioeducadores do Rio Grande do Sul
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):93-101
DOI 10.1590/0034-7167.2015680113p
Visualizações0Ver maisObjetivo:
verificar a prevalência e os fatores associados aos distúrbios psíquicos menores (DPM) em agentes socioeducadores.
Método:
trata-se de um estudo transversal, com 381 agentes socioeducadores dos Centros de Atendimento Socioeducativo do Rio Grande do Sul, Brasil. Utilizaram-se as versões brasileiras da Job Stress Scale e do Self Reporting Questionnaire-20.
Resultados:
a prevalência de suspeição para DPM foi de 50,1%. Mostraram-se associadas à DPM: ser do sexo feminino (55,7%), ter idade até 44 anos (58,5%), não realizar atividade física (57,4%), não possuir tempo para lazer (75%), fazer uso de medicação (61,4%), necessitar de atendimento médico (56,9%) e de acompanhamento psicológico (72,7%), não estar satisfeito com o local de trabalho (61,7%) e necessitar de afastamento do trabalho (65,6%).
Conclusão:
o estudo traz dados importantes sobre a saúde mental dos agentes, demonstrando a necessidade do envolvimento dos gestores e do serviço de saúde do trabalhador no planejamento de ações de promoção à saúde desses trabalhadores.
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01/01/2015
Fatores associados à imunização contra Hepatite B entre trabalhadores da Estratégia Saúde da Família
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):84-92
Resumen
Fatores associados à imunização contra Hepatite B entre trabalhadores da Estratégia Saúde da Família
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):84-92
DOI 10.1590/0034-7167.2015680112p
Visualizações0Objetivo:
investigar o relato de vacinação contra Hepatite B, a verificação da imunização e os fatores associados às dosagens de anti-HBs.
Método:
coletaram-se amostras de sangue daqueles que relataram ter recebido uma ou mais doses da vacina. Avaliou-se a associação da dosagem de anti-HBs com condições sociodemográficas, ocupacionais e comportamentais. As associações foram verificadas pelos testes Mann Whitney e Kruskal Wallis e correlação de Spermann seguida pela regressão linear, utilizou-se o SPSS® 17.0.
Resultados:
dentre os 761 entrevistados, 504 (66,1%) foram vacinados, 52,5% tomaram três doses, 30,4% verificaram a imunização. Dos 397 avaliados quanto à dosagem de anti-HBs, 16,4% estavam imunes.
Conclusão:
constatou-se que o maior tempo de trabalho foi associado a níveis mais elevados de anti-HBs, enquanto os níveis de tabagismo foram inversamente associados ao anti-HBs. Há necessidade de campanhas de vacinação entre esses trabalhadores.
Palavras-chave: EpidemiologiaExposição OcupacionalHepatite BSaúde da FamíliaVacinas Contra Hepatite BVer mais -
01/01/2015
Redução do número de cigarros durante internação psiquiátrica: intervenção ou punição?
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):76-83
Resumen
Redução do número de cigarros durante internação psiquiátrica: intervenção ou punição?
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):76-83
DOI 10.1590/0034-7167.2015680111p
Visualizações0Objetivo:
Identificar a percepção dos portadores de transtorno mental, fumantes, sobre a redução do número de cigarros durante a internação psiquiátrica.
Método:
Estudo exploratório com 96 portadores de transtorno mental, fumantes, internados em hospital geral: G1 (34 sujeitos quando permitido um cigarro/hora) e G2 (62 sujeitos quando reduzido para oito cigarros/dia). Questionário semiestruturado. Análise temática do conteúdo.
Resultados:
O G1 declarou-se satisfeito com a restrição – fumo na internação como direito. O G2 resiste à mudança da restrição que ocorreu sem diálogo ou apoio. Apesar das dificuldades, constataram-se algumas mudanças de atitudes sobre o cigarro tais como aumento responsabilidade, descoberta de capacidade em reduzir o fumo e ressignificação do seu papel.
Conclusão:
Alguns sujeitos entendem a mudança na política de saúde do tabagismo como punição, enquanto outros como oportunidade de repensar o papel do cigarro em sua vida.
Palavras-chave: Áreas Proibidas ao TabagismoEnfermagem PsiquiátricaPolítica de SaúdeTabagismoUnidade Hospitalar de PsiquiatriaVer mais
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