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ARTÍCULO ORIGINAL22/02/2021
Vivências de familiares de motoristas infratores da Lei Seca e suas repercussões
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20190466
Resumen
ARTÍCULO ORIGINALVivências de familiares de motoristas infratores da Lei Seca e suas repercussões
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20190466
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0466
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
compreender as vivências dos familiares de motoristas infratores da Lei Seca e as repercussões pós-penalidades.
Métodos:
estudo de cunho qualitativo, com membros da famílias de motoristas infratores da, Lei Seca participantes do Projeto Justiça e Sobriedade no Trânsito de Maringá - PR. A coleta de dados foi realizada por entrevista semiestruturada, analisadas mediante análise temática.
Resultados:
observou-se nos relatos dos familiares: o sofrimento das famílias pelo consumo de álcool e outras drogas; a infração da Lei Seca significando turning point, com mudanças positivas e negativas no contexto familiar; e os significados do Projeto Justiça e Sobriedade no Trânsito.
Considerações Finais:
as penalidades da Lei Seca desencadearam desempregos e gastos financeiros, mas os aspectos positivos foram a cessação do uso de álcool e/ou não dirigir mais embriagado. O Projeto Justiça e Sobriedade no Trânsito foi informado como solidário e um gatilho para mudança de comportamento dos infratores.
Palavras-chave: Acidentes de TrânsitoDirigir Sob a InfluênciaEnfermagem em Saúde PúblicaIntoxicação AlcoólicaRelações FamiliaresVer mais -
ARTÍCULO ORIGINAL21/10/2019
Sobrecarga de trabalho e comportamentos de risco em motociclistas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(6):1479-1484
Resumen
ARTÍCULO ORIGINALSobrecarga de trabalho e comportamentos de risco em motociclistas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(6):1479-1484
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0279
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Objetivo:
analisar a associação entre sobrecarga de trabalho e comportamento de risco adotado por motociclistas.
Método:
estudo transversal com trabalhadores acidentados condutores de motocicletas, internados no Hospital da Restauração Governador Paulo Guerra no Recife-PE, no período de maio a setembro de 2016. Aplicou-se um questionário contendo variáveis sociodemográficas relacionadas à sobrecarga de trabalho e adoção de comportamentos de risco. Para análise da associação entre as variáveis, utilizou-se Odds Ratio (OR) e Intervalo de Confiança de 95%.
Resultados:
observou-se predomínio do sexo masculino (97,6%), com média de idade 31,44 anos (DP = 9,50). Houve associação de sono/fadiga no momento do acidente com dificuldades em realizar tarefas de trabalho (OR = 3,7), sentir-se cansado durante o trabalho (OR = 4,6) e sentir-se pressionado a realizar tarefas de trabalho (OR = 3,5).
Conclusão:
a sobrecarga de trabalho associou-se à adoção de comportamento de risco. Acredita-se que tal fato pode repercutir na ocorrência e gravidade dos acidentes.
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ARTÍCULO ORIGINAL19/08/2019
Análise da triagem e dos atendimentos a mulheres vítimas de acidentes de trânsito
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(4):1013-1019
Resumen
ARTÍCULO ORIGINALAnálise da triagem e dos atendimentos a mulheres vítimas de acidentes de trânsito
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(4):1013-1019
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0727
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Objetivo:
analisar o fluxo do atendimento a mulheres vítimas de Acidentes de Transporte Terrestre (ATT).
Método:
estudo descritivo, com 782 mulheres vítimas de ATT, classificadas pelo Sistema de Triagem de Manchester (STM), entre 2015 a 2016. Analisou-se o perfil sociodemográfico e o tempo entre as etapas do atendimento, bem como o local de atendimento e desfecho.
Resultados:
das mulheres do estudo, 65,47% eram adultas jovens, 80,44% viviam sem companheiro(a) e 62,28% residiam em Belo Horizonte. Em relação ao tempo entre o registro e a classificação de risco, apresentou-se média de 7,7 minutos (DP:9,9). O fluxograma prevalente foi “Grande Traumatismo” (62,92%). 53,07% obteve nível de prioridade “Vermelho/Laranja” e o desfecho mais prevalente foi “Alta após consulta/medicação”.
Conclusão:
o estudo evidencia que o hospital cumpre parcialmente os tempos preconizados pelo STM. Analisar o fluxo de mulheres vítimas de ATT contribuiu para otimizar a qualidade e eficiência da assistência.
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01/01/2016
Prevalência e fatores associados a acidentes de trânsito com mototaxistas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(2):382-388
Resumen
Prevalência e fatores associados a acidentes de trânsito com mototaxistas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(2):382-388
DOI 10.1590/0034-7167.2016690223i
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Objetivo:
identificar a prevalência de acidentes motociclísticos envolvendo mototaxistas e fatores associados.
Método:
estudo transversal e exploratório, com aplicação de questionários aos mototaxistas das 32 praças de Caicó, Rio Grande do Norte, Brasil (N=420).
Resultados:
os mototaxistas têm alta carga horária de trabalho diária (12 horas em média) e foi verificado que 63,6% já se envolveram em pelo menos um acidente motociclístico. A ocorrência de acidentes motociclísticos foi associada significativamente apenas com escolaridade (p<0,001), não havendo associação significativa com as demais variáveis, tais como idade (p=0,132), tempo de serviço (p=0,744) e carga horária de trabalho (p=0,830). Conclusão: é necessário implementar ações preventivas e educativas com os mototaxistas e usuários do serviço acerca dos acidentes e condutas emergenciais, devido à constante exposição a acidentes durante sua rotina de trabalho.
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01/01/2016
Estado de saúde e retorno ao trabalho após os acidentes de trânsito
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(3):443-450
Resumen
Estado de saúde e retorno ao trabalho após os acidentes de trânsito
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(3):443-450
DOI 10.1590/0034-7167.2016690305i
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Objetivo:
comparar o estado de saúde de vítimas de acidente de trânsito, na alta hospitalar e após 6 meses, bem como analisar as variáveis preditoras do estado de saúde e retorno ao trabalho.
Método:
estudo observacional, longitudinal. Dados coletados por entrevistas e consulta aos prontuários, com 102 pacientes com média de idade de 33 anos; a maioria, homens e vítimas de acidente motociclístico. As variáveis foram avaliadas por instrumentos validados, analisadas por teste "t" de Student, regressão linear múltipla e regressão logística.
Resultados:
houve melhora da percepção do estado de saúde 6 meses após alta associada à idade, medida geral do estado de saúde imediatamente após a alta e capacidade funcional. Os indivíduos que retornaram ao trabalho apresentaram melhor avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde.
Conclusão:
constatou-se melhora da percepção do estado de saúde 6 meses após a alta. Não foram identificados fatores que influenciaram o retorno ao trabalho.