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REVIEW
Implicações familiares durante a privação de liberdade e a Teoria do Apego: uma metassíntese qualitativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(Suppl 2):e20210722
27/06/2022
Resumo
REVIEWImplicações familiares durante a privação de liberdade e a Teoria do Apego: uma metassíntese qualitativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(Suppl 2):e20210722
27/06/2022DOI 10.1590/0034-7167-2021-0722pt
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Objetivos:
sintetizar as evidências de estudos qualitativos acerca das implicações que o processo de privação de liberdade apresenta nas relações familiares de adultos apenados.
Métodos:
metassíntese qualitativa, realizada em janeiro de 2021, por meio da busca de publicações indexadas em seis bases de dados. A amostra foi composta por 10 estudos, que foram analisados pelo software MaxQDA®, e realizada a síntese interpretativa com base na Teoria do Apego.
Resultados:
com base nos conceitos de primeira ordem, foi possível sintetizar os conceitos de segunda e terceira ordem e apresentá-los em duas unidades de contexto interpretativo: Estratégias de fortalecimento de vínculos familiares; Relações que contribuem para a ruptura de vínculos familiares. Foi evidenciado que as visitas, telefonemas e cartas favorecem o fortalecimento do apego seguro.
Considerações Finais:
o encarceramento provoca consequências na formação de vínculos, refletindo no processo de apego entre os familiares.
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ORIGINAL ARTICLE
Recomendações de enfermeiros às dimensões psicoafetivas de pacientes hospitalizados em nefrologia
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200821
21/05/2021
Resumo
ORIGINAL ARTICLERecomendações de enfermeiros às dimensões psicoafetivas de pacientes hospitalizados em nefrologia
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200821
21/05/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0821
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Objetivos:
analisar as recomendações de enfermeiros sobre as dimensões psicoafetivas de pacientes hospitalizados em nefrologia.
Métodos:
estudo qualitativo, exploratório e descritivo, realizado mediante aplicação de questionário sociodemográfico e de formação, leitura de caso clínico e realização de entrevista semiestruturada. Participaram 14 enfermeiros de hospital referência em nefrologia da Região Sudeste. No aporte técnico de tratamento dos dados, utilizou-se a análise de conteúdo temática.
Resultados:
as recomendações contemplaram o exercício da empatia; monitoramento das emoções a partir da implementação da consulta de enfermagem; compartilhamento contínuo das tensões, anseios e desejos; conhecimento da própria emoção; ampliação da disponibilidade para ouvir; efetivação da abordagem em equipe e grupos de convivência.
Conclusões:
o reconhecimento das dimensões psicoafetivas de pacientes, no contexto da atuação do enfermeiro, favorece a ampliação dos espaços de escuta terapêutica, acolhimento e convivência interpessoal na nefrologia, essenciais na produção do cuidado em saúde integral.