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ORIGINAL ARTICLE
A influência do nursing activities score no atendimento aos alarmes clínicos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(4):e20180963
17/06/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEA influência do nursing activities score no atendimento aos alarmes clínicos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(4):e20180963
17/06/2020DOI 10.1590/0034-7167-2018-0963
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
estimar a magnitude do efeito do Nursing Activities Score no atendimento aos alarmes dos monitores multiparamétricos e no tempo de resposta da equipe.
Métodos:
estudo observacional, seccional delineado como coorte aberta, realizado em uma Unidade de Terapia Intensiva geral de adultos. O tempo até o atendimento dos alarmes disparados dos monitores multiparamétricos foi cronometrado e caracterizado como atendido ou não.
Resultados:
o estudo obteve um total de 254 alarmes disparados dos monitores multiparamétricos de 63 pacientes. A média de alarmes disparados foi de 4,5 alarmes por período/observação e 1,5 alarmes/hora. O estudo demonstrou que o Nursing Activities Score está associado a uma probabilidade adicional de 4% (p < 0,05) de um alarme ser atendido, para cada ponto adicional na escala, e redução no tempo de resposta da equipe.
Conclusões:
verificou-se que Nursing Activities Score possui relação direta com o atendimento e com o tempo de resposta aos alarmes disparados.
Palavras-chave: Alarmes ClínicosGestão da SegurançaGestão de RiscosSegurança do PacienteUnidades de Terapia IntensivaVer mais -
ORIGINAL ARTICLE
Parametrização individualizada de alarmes de monitores multiparamétricos em pacientes infartados
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(3):609-616
27/06/2019
Resumo
ORIGINAL ARTICLEParametrização individualizada de alarmes de monitores multiparamétricos em pacientes infartados
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(3):609-616
27/06/2019DOI 10.1590/0034-7167-2018-0485
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Medir a magnitude do efeito de um protocolo de parametrização individualizada de alarmes hemodinâmicos em pacientes com infarto agudo do miocárdio.
Método:
Ensaio clínico pragmático, open label e single arm, cuja intervenção ocorreu por meio de um protocolo validado e testado em 32 pacientes usando monitores multiparamétricos. Os alarmes de frequência cardíaca, pressão arterial, frequência respiratória, saturação de oxigênio e segmento ST foram mensurados e classificados quanto à consistência clínica uma hora antes e após a intervenção, durante 64 horas.
Resultados:
O protocolo obteve Índice de Validade de Conteúdo de 0,92. Dos 460 alarmes registrados, 261 foram considerados inconsistentes antes da intervenção e 47 após. O Risco Relativo de alarmes inconsistentes após o protocolo foi de 0,32 (IC 95% 0.23-0.43, p<0,0001).
Conclusão:
O protocolo mostrou-se um fator protetor ao surgimento de alarmes clínicos inconsistentes de monitores multiparamétricos.
Palavras-chave: Alarmes ClínicosCuidados de EnfermagemInfarto do MiocárdioMonitor FisiológicoParâmetrosVer mais -
PESQUISA
Fadiga de alarmes e as implicações para segurança do paciente
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(6):3035-3040
01/01/2018
Resumo
PESQUISAFadiga de alarmes e as implicações para segurança do paciente
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(6):3035-3040
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2017-0481
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Mensurar o tempo-resposta dos profissionais de saúde diante ao disparo dos alarmes sonoros e as implicações para a segurança do paciente.
Método:
Pesquisa quantitativa, observacional, em uma Unidade de Terapia Intensiva Adulto de um Hospital de Ensino. Os três pesquisadores realizaram observações não participativas durante 7 horas. A coleta de dados ocorreu simultaneamente em 20 leitos no período diurno. Ao ouvir o disparo, os pesquisadores acionavam os cronômetros e registravam o motivo, o tempo-resposta e a conduta profissional. Durante a coleta a unidade estava com 90% dos leitos ocupados e as equipes estavam completas.
Resultados:
Verificamos que, dos 103 equipamentos disparados, 66,03% dos alarmes fatigaram. A enfermagem foi a categoria profissional que mais atendeu (31.06%), e o monitor multiparâmetros alarmou (66,09%).
Conclusão:
Os resultados corroboram a ausência ou retardo de resposta da equipe, sugerindo que alarmes relevantes tenham sido menosprezados, comprometendo a segurança dos pacientes.
Palavras-chave: Alarmes ClínicosCuidados CríticosEnfermagemSegurança do PacienteTecnologia BiomédicaVer mais -
REVIEW
Fatores que interferem na resposta dos enfermeiros na monitorização dos alarmes clínicos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(1):172-179
01/01/2017
Resumo
REVIEWFatores que interferem na resposta dos enfermeiros na monitorização dos alarmes clínicos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(1):172-179
01/01/2017DOI 10.1590/0034-7167-2015-0092
Visualizações0Ver maisRESUMO
Método:
Perspetivou-se um estudo de revisão integrativa da literatura. Selecionámos um conjunto de dez bases de dados eletrónicas, delimitou-se a pesquisa ao período temporal de 2005 a 2016.
Resultados:
Por meio de uma estratégia de cruzamento dos descritores selecionados, foram incluídos oito artigos.
Conclusão:
Na análise dos estudos, reconhecemos como possíveis fatores que interferem na resposta dos enfermeiros na monitorização dos alarmes clínicos: o grande número de falsos alarmes, a inaudibilidade dos alarmes por causa da competição de sons, a dificuldade de distinguir a urgência dos alarmes e o aumento do ruído provocado pelo aumento do número de alarmes.
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PESQUISA
Tempo estímulo-resposta aos alarmes do balão intraórtico: práticas para cuidado seguro
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(6):1206-1211
01/01/2017
Resumo
PESQUISATempo estímulo-resposta aos alarmes do balão intraórtico: práticas para cuidado seguro
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(6):1206-1211
01/01/2017DOI 10.1590/0034-7167-2016-0432
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Objetivo:
Caracterizar os alarmes sonoros disparados pelo balão intra-aórtico (BIA) durante a terapia de contrapulsação aórtica; medir o tempo estímulo-resposta da equipe a esses e discutir as implicações do alargamento desse tempo para a segurança do paciente na perspectiva da fadiga de alarmes.
Método:
Trata-se de um estudo descritivo observacional, com abordagem quanti-qualitativa, do tipo estudo de caso, realizado em uma Unidade de Terapia Cardiointensiva Cirúrgica.
Resultados:
O alarme sonoro mais disparado pelo BIA foi o de pressão diastólica aumentada-diminuída, de alta prioridade. O tempo estímulo-resposta foi em média de 33,9 segundos.
Conclusão:
O gerenciamento dos alarmes desses equipamentos torna-se imprescindível para minimizar a ocorrência do fenômeno fadiga de alarmes e na oferta de uma assistência mais segura ao paciente dependente dessa tecnologia.