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Contribuições da preceptoria para o desenvolvimento de competências clínicas e gerenciais na residência em enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(2):e20220510
12/05/2023
Resumo
ORIGINAL ARTICLEContribuições da preceptoria para o desenvolvimento de competências clínicas e gerenciais na residência em enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(2):e20220510
12/05/2023DOI 10.1590/0034-7167-2022-0510pt
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
analisar a experiência de enfermeiros residentes com as contribuições da preceptoria para o desenvolvimento das competências clínicas e gerenciais comuns previstas nos projetos pedagógicos.
Métodos:
pesquisa qualitativa exploratória desenvolvida em duas etapas: análise documental dos projetos pedagógicos e entrevista semiestruturada com residentes. Realizou-se análise de conteúdo fundamentada no referencial do processo de trabalho do enfermeiro e de competências.
Resultados:
os projetos pedagógicos dos três programas preveem o desenvolvimento de competências comuns majoritariamente clínicas e apenas duas competências gerenciais. Os 22 residentes relataram as contribuições da preceptoria no desenvolvimento de competências centradas na prática clínica, com foco em procedimentos técnicos separados do raciocínio clínico e da dimensão gerencial do trabalho do enfermeiro.
Considerações Finais:
faz-se necessária a formação dos preceptores e o envolvimento de todos os atores sociais vinculados aos programas de residência para ampliar o potencial da preceptoria.
Palavras-chave: Capacitação em ServiçoCompetência ClínicaCompetência ProfissionalEnfermagemPreceptoriaVer mais -
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Escala Lilalva: tecnologia leve-dura para medir competências clínicas em emergências de enfermeiras e enfermeiros
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(5):e20210950
22/07/2022
Resumo
ORIGINAL ARTICLEEscala Lilalva: tecnologia leve-dura para medir competências clínicas em emergências de enfermeiras e enfermeiros
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(5):e20210950
22/07/2022DOI 10.1590/0034-7167-2021-0950pt
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Objetivos:
apresentar a identidade visual de uma tecnologia leve-dura; descrever suas características técnicas, padronização na aplicação e normatização de critérios para a interpretação dos resultados, a fim de mensurar competências clínicas em emergências de enfermeiras e enfermeiros.
Métodos:
artigo desenvolvido como estudo metodológico de criação da imagem gráfica da escala e estandardização calcada em estudos pregressos de evidências de validade e confiabilidade.
Resultados:
a tecnologia desenhada foi denominada de “Escala Lilalva de Medida das Competências Clínicas em Emergências de Enfermeiras e Enfermeiros”. O texto da imagem gráfica está organizado por título, instruções sobre a forma de preenchimento, descrição da qualidade da entrega e ações comportamentais com respectivos graus de resposta. A Escala possui 22 itens com dados de caracterização. A estandardização do instrumento de medida contemplou: instruções para uso, protocolo de apuração, exemplo hipotético para calcular escores, métrica da somatória dos escores resultantes para cada competência clínica e classificação diagnóstica.
Conclusões:
a identidade visual e a estandardização instrumentalizam o uso da Escala aos interessados na temática.
Palavras-chave: Avaliação de Desempenho ProfissionalCompetência ClínicaEnfermagem em EmergênciaEscala de Avaliação ComportamentalTecnologia de ProdutosVer mais -
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Fatores associados às competências do cuidador informal na assistência domiciliar
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(4):e20210744
09/05/2022
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ORIGINAL ARTICLEFatores associados às competências do cuidador informal na assistência domiciliar
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(4):e20210744
09/05/2022DOI 10.1590/0034-7167-2021-0744
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Objetivo:
Identificar os fatores associados às competências cognitivas, emocionais, psicomotoras e relacionais do cuidador informal na assistência domiciliar.
Métodos:
Estudo transversal, realizado com amostra de 216 cuidadores informais, residentes em município do estado do Paraná. A coleta de dados ocorreu entre fevereiro e julho de 2019, com instrumento desenvolvido e validado para avaliação das competências do cuidador informal. Utilizou-se análise descritiva e inferencial para tratamento das variáveis.
Resultados:
Os fatores associados a maior competência do cuidador informal foram sexo feminino, ter capacitação e mais de cinco anos em assistência domiciliar. A menor competência foi observada nos cuidadores que apresentavam problema de saúde e pertenciam aos menores extratos do poder de compra familiar. Os participantes tiveram menores índices na competência psicomotora e obtiveram melhores resultados na cognitiva.
Conclusão:
Identificou-se que mulheres com experiência no cuidado tiveram maiores níveis de competência para realizar uma assistência de qualidade no domicílio.
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Competências centrais para a formação do enfermeiro de prática avançada em oncologia: um estudo Delphi
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(5):e20210573
09/05/2022
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ORIGINAL ARTICLECompetências centrais para a formação do enfermeiro de prática avançada em oncologia: um estudo Delphi
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(5):e20210573
09/05/2022DOI 10.1590/0034-7167-2021-0573
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Objetivo:
Mapear e validar as competências centrais para a formação do enfermeiro de prática avançada em oncologia.
Métodos:
Pesquisa exploratório-descritiva, de abordagem quantitativa, com utilização da técnica Delphi. Inicialmente, elaborou-se uma matriz composta por seis domínios, com 112 competências centrais do enfermeiro clínico especialista em oncologia. Utilizou-se a escala de Likert para mensurar o grau de concordância. A coleta de dados ocorreu por meio da plataforma Google Forms® de fevereiro a maio de 2021. Os dados foram compilados e analisados com base nas sugestões de especialistas e na literatura.
Resultados:
100 competências obtiveram consenso (nível de concordância acima de 85,7%) na primeira rodada; 13 novas competências foram propostas pelos membros especialistas; e 125 foram validadas no transcorrer da técnica Delphi.
Conclusão:
O mapeamento e a validação de competências centrais permitirão a elaboração de novos modelos de formação voltados para a prática avançada em oncologia e harmonização educacional futura.
Palavras-chave: Competência ClínicaCompetência ProfissionalEnfermagem Baseada em EvidênciasEnfermagem OncológicaPrática Avançada de EnfermagemVer mais -
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Adaptação e validação do Inventario para Evaluación de Competencias en Enfermeras de Práctica Avanzada
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(5):e20210582
07/03/2022
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ORIGINAL ARTICLEAdaptação e validação do Inventario para Evaluación de Competencias en Enfermeras de Práctica Avanzada
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(5):e20210582
07/03/2022DOI 10.1590/0034-7167-2021-0582
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Objetivo:
Adaptar e validar o conteúdo do Inventario para la Evaluación de Competencias en Enfermeras de Práctica Avanzada para a cultura brasileira.
Métodos:
Estudo metodológico que seguiu os estágios de tradução, síntese, retrotradução, avaliação por um comitê de cinco especialistas, pré-teste com 31 enfermeiros e avaliação pelo autor do instrumento original. Para avaliar o conteúdo, foram calculados o Índice de Validade de Conteúdo (mínimo 0,90) e o Kappa modificado (mínimo 0,74).
Resultado:
Na primeira rodada de avaliação do conteúdo, 18 itens foram alterados, pois não alcançaram os valores mínimos estabelecidos. Na segunda rodada, três itens não obtiveram consenso e foram encaminhados para o autor da versão original. No pré-teste, 13 itens retornaram aos especialistas, pois sofreram alteração de conteúdo.
Conclusão:
O Instrumento para Avaliação de Competências do Enfermeiro de Prática Avançada – versão brasileira foi adaptado transculturalmente e teve seu conteúdo validado.
Palavras-chave: Competência ClínicaEstudos de ValidaçãoPapel do Profissional de EnfermagemPrática Avançada de EnfermagemTraduçãoVer mais -
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Desenvolvimento de competência clínica em enfermagem na simulação: perspectiva da taxonomia de Bloom
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200135
24/03/2021
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REVIEWDesenvolvimento de competência clínica em enfermagem na simulação: perspectiva da taxonomia de Bloom
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200135
24/03/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0135
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Objetivos:
investigar as evidências científicas existentes sobre a utilização da taxonomia de Bloom para o desenvolvimento de competência em profissionais e estudantes de enfermagem na simulação clínica.
Métodos:
revisão integrativa nas bases National Library of Medicine (NLM), National Institutes of Health (NIH), Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Web of Science e SCOPUS com apoio do aplicativo Rayyan.
Resultados:
identificaram-se 871 estudos, e quatro compuseram a amostra. O desenvolvimento de competência clínica ocorreu articulando-se conhecimentos, habilidades e atitudes. Para desenvolver o domínio cognitivo, foram mobilizados os objetivos conhecer e compreender da taxonomia de Bloom. Para contemplar o domínio psicomotor, foi necessário desenvolver as habilidades demandadas no atendimento clínico proposto. O domínio afetivo foi desenvolvido por vontade e motivação para aprender.
Conclusões:
é possível desenvolver competência clínica em enfermagem adotando a taxonomia de Bloom em cada fase da simulação.
Palavras-chave: AprendizagemClassificaçãoCompetência ClínicaEducação em EnfermagemTreinamento por SimulaçãoVer mais -
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Agentes Comunitários de Saúde: competências de promoção da saúde para adolescentes
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190363
21/09/2020
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ORIGINAL ARTICLEAgentes Comunitários de Saúde: competências de promoção da saúde para adolescentes
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190363
21/09/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0363
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Objetivo:
identificar os domínios desenvolvidos pelos Agentes Comunitários de Saúde, na competência de promoção da saúde, para com os adolescentes.
Método:
estudo qualitativo realizado com 16 Agentes Comunitários de Saúde, com base no referencial metodológico de competências profissionais.
Resultados:
emergiram duas categorias e nove domínios das competências de promoção da saúde: Conhecimento (Conceito; Determinantes e condicionantes da saúde; Principais problemas de saúde da população e enfrentamento; Intersetorialidade) e Habilidade (Identificar a relação entre os problemas de saúde; Realizar atividades educativas; Organizar grupos de discussão; Propor e implementar ações intersetoriais e estabelecer articulação com equipamentos sociais; Apoiar ações sociais de alfabetização).
Considerações finais:
percebeu-se que houve a presença de alguns domínios da competência em promoção da saúde de Agentes Comunitário de Saúde junto aos adolescentes, mas há necessidade de Educação Permanente referente à abordagem, para estes profissionais, em relação ao conhecimento e habilidades de promoção da saúde.
Palavras-chave: AdolescenteAgentes Comunitários de SaúdeAtenção Primária à SaúdeCompetência ClínicaPromoção da SaúdeVer mais -
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Gestão educacional universitária e prática clínica aplicada à enfermagem por docentes em uma universidade pública
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(6):e20180909
10/08/2020
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ORIGINAL ARTICLEGestão educacional universitária e prática clínica aplicada à enfermagem por docentes em uma universidade pública
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(6):e20180909
10/08/2020DOI 10.1590/0034-7167-2018-0909
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Objetivo:
evidenciar as ações de gestão educacional universitária desenvolvidas por docentes enfermeiros e a articulação dessas para o desenvolvimento da prática clínica na formação de enfermeiros.
Métodos:
estudo de caso único, com abordagem qualitativa. As fontes foram compostas por pesquisa documental, entrevista focada com informante-chave e observação direta não participante. Os dados foram organizados com o auxílio do software NVivo 10, e a análise seguiu a técnica de construção da explanação sob a ótica do pensamento complexo.
Resultados:
emergiram três categorias: Caracterização das ações de gestão educacional universitária; Articulação da gestão educacional universitária com a prática clínica e sua repercussão; e Espaços para o desenvolvimento da gestão educacional universitária e da prática clínica.
Considerações finais:
as ações de gestão educacional universitária são inerentes ao trabalho do docente, subsidiando o ensino, pesquisa e extensão, a fim de aprimorar o conhecimento clínico na formação generalista de enfermeiros.