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ORIGINAL ARTICLE
Do diagnóstico às complicações: experiências de quem convive com lúpus eritematoso sistêmico
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(4):e20200847
15/04/2022
Resumo
ORIGINAL ARTICLEDo diagnóstico às complicações: experiências de quem convive com lúpus eritematoso sistêmico
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(4):e20200847
15/04/2022DOI 10.1590/0034-7167-2020-0847
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Compreender como pessoas com lúpus experienciaram o diagnóstico e como lidam com as complicações advindas da doença.
Método:
Estudo qualitativo, cujos dados foram coletados entre fevereiro e julho de 2019, mediante entrevistas semiestruturadas com 26 indivíduos e submetidos à análise de conteúdo.
Resultados:
Emergiram três categorias que mostram o adoecimento por lúpus como uma experiência difícil, permeada por tristeza, medo e sofrimento, que além de estar atrelado ao desconhecimento da sociedade sobre a doença, impacta negativamente na vida de quem o vivencia. Para além disso, evidenciam que o tempo de convivência com a doença favorece o desenvolvimento de estratégias de autocuidado e maior adesão terapêutica e, por consequência, maiores períodos de remissão da doença.
Considerações:
Imprescindível mais divulgação sobre a doença e suas implicações no cotidiano dos acometidos, culminando em maior compreensão de familiares, amigos e colegas e melhorias na atenção à saúde e qualidade de vida destas pessoas.
Palavras-chave: ComplicaçõesDiagnósticoDoenças AutoimunesExperiência de VidaLúpus Eritematoso SistêmicoVer mais -
REVIEW
Complicações, manifestações clínicas da sífilis congênita e aspectos relacionados à prevenção: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(4):e20190318
14/07/2021
Resumo
REVIEWComplicações, manifestações clínicas da sífilis congênita e aspectos relacionados à prevenção: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(4):e20190318
14/07/2021DOI 10.1590/0034-7167-2019-0318
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivos:
identificar as evidências científicas acerca das complicações e manifestações clínicas da sífilis congênita e aspectos relacionados à prevenção.
Métodos:
revisão integrativa, mediante busca nas bases de dados LILACS e MEDLINE, realizada em março de 2018, utilizando os descritores “syphilis, congenital”, “complications”, “signs and symptoms”, resultando em 27 pesquisas selecionadas.
Resultados:
encontraram-se publicações entre os anos de 1966 e 2017, na maioria oriundas da América Latina e África. O desfecho desfavorável, a alteração laboratorial e as manifestações clínicas da sífilis congênita precoce e tardia mais evidenciados foram, respectivamente, baixo peso ao nascer, anemia, hepatoesplenomegalia e alterações odontológicas. Observou-se que a falta de tratamento da gestante no pré-natal foi a principal oportunidade perdida de prevenção das complicações da sífilis congênita.
Conclusões:
as evidências científicas analisadas apresentam graves complicações da sífilis congênita que seriam evitadas desde que oportunidades precoces de diagnóstico e tratamento da gestante não fossem perdidas durante o pré-natal.
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Sobrecarga de cuidadores de pessoas com sequela de acidente vascular encefálico
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(6):e20180868
10/08/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLESobrecarga de cuidadores de pessoas com sequela de acidente vascular encefálico
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(6):e20180868
10/08/2020DOI 10.1590/0034-7167-2018-0868
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
avaliar a sobrecarga e sua relação com as características sociodemográficas de cuidadores de pessoas com sequela de acidente vascular encefálico.
Métodos:
pesquisa transversal, exploratória e quantitativa, realizada com 151 cuidadores de pessoas com sequela de acidente vascular encefálico, mediante entrevistas domiciliares entre setembro e dezembro de 2017.
Resultados:
verificou-se uma média geral de sobrecarga baixa. Os itens que indicaram piores mudanças foram: “Meu tempo para atividades sociais com amigos”; “Meu tempo para atividades da família”; “Minha capacidade de lidar com o estresse”; e “Meu funcionamento físico”. Houve associação da sobrecarga com o sexo feminino e com cuidadores que cuidam a mais tempo.
Conclusões:
os resultados permitem refletir sobre a necessidade de criação de uma política voltada para os cuidadores familiares que vise à redução do impacto da prestação de cuidados.
Palavras-chave: Acidente Vascular CerebralCaracterísticas da PopulaçãoComplicaçõesCuidadoresEnfermagemVer mais -
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Complicações no pós-operatório tardio em pacientes cirúrgicos: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(5):e20190290
01/07/2020
Resumo
REVIEWComplicações no pós-operatório tardio em pacientes cirúrgicos: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(5):e20190290
01/07/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0290
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Objetivo:
identificar as principais complicações ocorridas no pós-operatório tardio de pacientes cirúrgicos.
Método:
revisão integrativa a partir das bases CINAHL, LILACS, Science Direct, Web of Science, SCOPUS, Europe PMC e MEDLINE. Combinaram-se descritores e palavras-chave, sem restrição de idioma ou tempo.
Resultados:
dez estudos primários foram incluídos. As complicações infecciosas foram as mais comuns, com destaque para infecção do sitio cirúrgico, pneumonia e infecção urinária. A presença de complicações esteve ligada ao aumento na mortalidade, necessidade de reoperações e pior sobrevida. Poucos estudos relatam a frequência de monitoramento, tempo de seguimento e/ou quando as complicações começaram a serem observadas.
Conclusão:
as complicações infecciosas foram as mais prevalentes no pós-operatório. A escassez de diretrizes que guiem a vigilância das complicações no que concerne a frequência de monitoramento, tempo de seguimento e classificação dificulta estabelecer um panorama das mesmas e consequentemente propor estratégias de intervenção.
Palavras-chave: ComplicaçõesComplicações Pós-OperatóriasInfecçõesProcedimentos Cirúrgicos OperatóriosVigilância EpidemiológicaVer mais