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REVIEW
Modelo multinível na identificação de fatores de risco comportamentais e estruturais ao HIV: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(1):e20210853
16/12/2023
Resumo
REVIEWModelo multinível na identificação de fatores de risco comportamentais e estruturais ao HIV: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(1):e20210853
16/12/2023DOI 10.1590/0034-7167-2021-0853pt
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Objetivos:
investigar estudos que adotaram o modelo de análise multinível na identificação de fatores de risco comportamentais e estruturais, que estão associados a infecção pelo HIV.
Métodos:
revisão integrativa da literatura com estudos disponíveis na íntegra, obtidos nas bases EMBASE, CINAHL, Pubmed e Scopus, cujos descritores selecionados foram os termos constantes: “HIV”, “multilevel analysis”, “behavior”.
Resultados:
a pesquisa resultou em 236 artigos. Destes, dez artigos compuseram a amostra. Desvantagem econômica, características de vizinhança, instabilidade habitacional, encarceramento, sexo transacional, múltiplos parceiros, abuso de substâncias e idade da primeira relação sexual foram classificados como fatores de risco estruturais e comportamentais ao HIV. Redução da desvantagem socioeconômica, fornecimento de estabilidade habitacional e uso de preservativos foram associados a fatores de proteção à exposição ao HIV.
Conclusões:
com a aplicabilidade do modelo multinível nos estudos de investigação de fatores de risco, foi possível identificar os elementos estruturais e comportamentais de risco ao HIV.
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ORIGINAL ARTICLE
Crenças dos profissionais no envolvimento do paciente para a segurança hospitalar
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(4):e20210359
15/04/2022
Resumo
ORIGINAL ARTICLECrenças dos profissionais no envolvimento do paciente para a segurança hospitalar
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(4):e20210359
15/04/2022DOI 10.1590/0034-7167-2021-0359
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Objetivos:
analisar as crenças dos profissionais de saúde acerca dos benefícios do envolvimento do paciente na assistência durante a hospitalização.
Métodos:
estudo descritivo, exploratório, de abordagem qualitativa, realizado com 87 profissionais de saúde de um hospital de ensino. Realizou se entrevista semiestruturada, entre dezembro de 2019 e janeiro de 2020 — dados submetidos à análise de conteúdo e interpretados à luz do Modelo de Crenças em Saúde de Rosenstock.
Resultados:
participaram técnicos de enfermagem, enfermeiros, médicos, dentre outros profissionais. Emergiram as categorias “Crenças dos profissionais sobre o envolvimento do paciente no cuidado”, “Práticas de envolvimento do paciente no cuidado” e “Fatores favoráveis ao envolvimento do paciente no cuidado hospitalar”. A percepção dos profissionais desvelou influência do envolvimento do paciente nos desfechos assistenciais e benefícios para a segurança assistencial.
Considerações Finais:
envolver o paciente no cuidado está associado à crença do profissional de saúde nos benefícios dessa prática para a redução de incidentes.
Palavras-chave: Assistência Centrada no PacienteComportamentoCrençasParticipação do PacienteSegurança do PacienteVer mais -
ORIGINAL ARTICLE
Diabetes mellitus tipo 2: fatores relacionados com a adesão ao autocuidado
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(4):e20210260
25/02/2022
Resumo
ORIGINAL ARTICLEDiabetes mellitus tipo 2: fatores relacionados com a adesão ao autocuidado
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(4):e20210260
25/02/2022DOI 10.1590/0034-7167-2021-0260
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Objetivos:
analisar as variáveis sociodemográficas e clínicas relacionadas com a adesão às atividades de autocuidado em pessoas com diabetes mellitus tipo 2.
Métodos:
estudo quantitativo, transversal, realizado com 270 pessoas com diabetes, entre dezembro de 2019 e outubro de 2020, em São Luís, Maranhão.
Resultados:
houve adesão mais favorável ao autocuidado quanto ao uso do medicamento (Md=7,0) e cuidados com os pés (Md= 6,0) e adesão menos desejável quanto à monitorização da glicemia (Md=1,0), prática da atividade física (Md=2,0) e alimentação geral (Md=4,0). As variáveis faixa etária (p=0,007), escolaridade (p=0,015), índice de massa corporal (p=0,035), complicação do diabetes (p=0,009) e acompanhamento nutricional (p=0,000) apresentaram associação com as atividades de autocuidado. Conclusões: a identificação dos fatores relacionados com a adesão ao autocuidado mostrou-se essencial para o fortalecimento da linha de cuidados em doenças crônicas e direcionamento das ações educativas, visando melhorar a qualidade de vida das pessoas com diabetes.
Palavras-chave: AutocuidadoComportamentoCooperação e Adesão ao TratamentoCuidados de EnfermagemDiabetes Mellitus Tipo 2Ver mais -
ARTIGO ORIGINAL
Questões de gênero, estressores psicossociais, bem estar e coping em trabalhadores do atendimento pré-hospitalar
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 3):e20200579
28/05/2021
Resumo
ARTIGO ORIGINALQuestões de gênero, estressores psicossociais, bem estar e coping em trabalhadores do atendimento pré-hospitalar
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 3):e20200579
28/05/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0579
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Objetivo:
identificar o perfil dos estressores psicossociais, do bem-estar no trabalho e de coping nos trabalhadores atuantes no atendimento pré-hospitalar e suas distinções em relação ao gênero.
Métodos:
estudo transversal quantitativo com trabalhadores do atendimento pré-hospitalar público. Foram aplicados um instrumento sociodemográfico, a Escala dos Estressores Psicossociais no Contexto Laboral, o Inventário de Bem-Estar no Trabalho e a Escala de Coping Ocupacional.
Resultados:
Em uma amostra de 585 trabalhadores, as mulheres apresentaram maior sobrecarga de papéis (p=0,002), insegurança na carreira (p<0,001), falta de autonomia (p=0,03) e conflito trabalho-família (p<0,001), quando comparadas aos homens. Os homens apresentaram maior compromisso e satisfação no trabalho do que as mulheres (p<0,001). Os demais fatores e dimensões não apresentaram diferença estatisticamente significativa conforme o gênero.
Conclusão:
As mulheres foram mais afetadas pelos estressores psicossociais, o que provavelmente reduziu o bem-estar no trabalho. Isso possivelmente ocorreu por elas vivenciarem um contexto social diferente dos homens.
Palavras-chave: Adaptação PsicológicaComportamentoEstresse OcupacionalMulheres TrabalhadorasServiços Médicos de EmergênciaVer mais -
ORIGINAL ARTICLE
Instrumento para avaliar intenção comportamental de hipertensos de tomar os anti-hipertensivos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200192
24/03/2021
Resumo
ORIGINAL ARTICLEInstrumento para avaliar intenção comportamental de hipertensos de tomar os anti-hipertensivos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200192
24/03/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0192
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Objetivos:
construir e analisar a validade de conteúdo de um instrumento para avaliar a intenção comportamental de indivíduos com hipertensão de tomar comprimidos anti-hipertensivos.
Métodos:
estudo metodológico fundamentado na teoria do comportamento planejado, desenvolvido em três etapas: elaboração do instrumento, validação de conteúdo e pré-teste com o público-alvo. O conteúdo foi validado por seis especialistas. Aplicou-se o Índice de Validade de Conteúdo.
Resultados:
participaram cinco enfermeiros e um psicólogo, com experiências em hipertensão arterial sistêmica e/ou teoria do comportamento planejado. A primeira versão do instrumento continha 40 itens. Após análise, originou-se a segunda versão, com 36 itens. Obteve-se concordância de 100% para abrangência dos constructos. O pré-teste evidenciou clareza e compreensão dos itens pelo públicoalvo.
Conclusões:
o instrumento configura-se um produto tecnológico confiável e inovador para utilização em populações com hipertensão arterial sistêmica e crenças semelhantes às identificadas no grupo pesquisado.
Palavras-chave: Anti-HipertensivosComportamentoEstudo de ValidaçãoHipertensãoInquéritos e QuestionáriosVer mais -
REVIEW
Autoeficácia dos profissionais de saúde para a prática de higiene das mãos: é possível mensurar?
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 5):e20190873
05/10/2020
Resumo
REVIEWAutoeficácia dos profissionais de saúde para a prática de higiene das mãos: é possível mensurar?
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 5):e20190873
05/10/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0873
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Objetivo:
Identificar, a partir da literatura, as ferramentas utilizadas para mensurar a autoeficácia dos profissionais de saúde na higienização das mãos.
Método:
Revisão integrativa de literatura, nas bases de dados Pubmed, Scopus, Web of Science, CINAHL, Europe PMC e Science Direct, com os descritores Self Efficacy, HandHygiene e Health Personnel.
Resultados:
Selecionaram-se seis artigos, todos do tipo observacional. É possível inferir que quatro estudos utilizaram instrumentos validados para mensurar a autoeficácia dos profissionais de saúde em conformidade com as recomendações para a higiene das mãos. Os outros estudos utilizaram questionários, porém não validados.
Considerações finais:
Mesmo diante da vasta literatura sobre higiene das mãos, há carência de evidências científicas no que concerne à utilização de instrumentos validados para mensuração da autoeficácia dos profissionais de saúde em relação ao procedimento, pois o uso de instrumentos psicométricos devidamente validados é útil para assegurar a qualidade dos resultados dos estudos.
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ORIGINAL ARTICLE
Autoconfiança no cuidado ao paciente crítico: pré e pós-intervenção simulada
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(6):1618-1623
21/10/2019
Resumo
ORIGINAL ARTICLEAutoconfiança no cuidado ao paciente crítico: pré e pós-intervenção simulada
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(6):1618-1623
21/10/2019DOI 10.1590/0034-7167-2018-0758
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Objetivo:
Verificar a autoconfiança do enfermeiro no atendimento ao paciente crítico pré e pós-intervenção simulada.
Método:
Estudo quase experimental realizado com 103 enfermeiros que participaram de um workshop de atendimento ao paciente crítico no primeiro semestre de 2016. Foi utilizada a ferramenta pedagógica de simulação clínica em todo o evento, e a autoconfiança foi verificada pela Self-Confidence Scale, versão portuguesa (SCSvp).
Resultados:
A maior parte dos sujeitos julgou não estar preparada para prestar o primeiro atendimento ao paciente crítico, afirmando tê-lo realizado durante a prática assistencial. Os participantes apresentaram aumento significativo de autoconfiança após a intervenção simulada (p <0,001) nas dimensões cardíacas, neurológica e respiratória.
Conclusão:
A simulação tem-se mostrado uma estratégia eficaz para o desenvolvimento da autoconfiança do indivíduo, o que contribui para o acréscimo das competências exigidas para o exercício profissional.
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PESQUISA
Incidentes críticos envolvendo Semiologia nas atividades práticas de graduandos de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 4):1572-1579
01/01/2018
Resumo
PESQUISAIncidentes críticos envolvendo Semiologia nas atividades práticas de graduandos de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 4):1572-1579
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2017-0364
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Objetivo:
Identificar os incidentes críticos (situação, comportamentos e sentimentos) durante atividades práticas, envolvendo conhecimentos e habilidades relacionados à disciplina de Semiologia e Semiotécnica.
Método:
Pesquisa descritiva que utilizou a técnica de incidente crítico, com recrutamento pela técnica de Snow Ball e coleta de dados por meio de instrumento. Os relatos foram categorizados segundo os elementos do incidente crítico (situações, comportamentos e sentimentos).
Resultados:
Foram analisados 62 relatos de alunos concluintes (n=46) e intermediários (n=16), predominantemente do sexo feminino (90,3%). A maioria retratou a situação de exame físico, manifestando o domínio das competências para o desempenho da atividade e referiu relato de sentimentos positivos.
Conclusões:
Os relatos retrataram que o conhecimento e as habilidades aprendidas na disciplina possibilitaram o desempenho com familiaridade das atividades práticas e sentimentos positivos. Destaca-se a importância que os alunos atribuem à valorização das atividades desenvolvidas, tanto pelo professor quanto pelo paciente ou acompanhante.