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ORIGINAL ARTICLE
Influências sociodemográficas e ambientais de trabalho na qualidade de vida de profissionais de saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(4):e20240010
22/11/2024
Resumo
ORIGINAL ARTICLEInfluências sociodemográficas e ambientais de trabalho na qualidade de vida de profissionais de saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(4):e20240010
22/11/2024DOI 10.1590/0034-7167-2024-0010pt
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Analisar as influências sociodemográficas e ambientais de trabalho na qualidade de vida de profissionais de saúde.
Método:
Tratou-se de um estudo descritivo-exploratório, transversal, analítico e quantitativo. Constituiu-se de 94 profissionais de saúde, sendo técnicos em enfermagem, enfermeiros e fisioterapeutas atuantes em Unidades de Terapia Intensiva, em um município do extremo sul do Brasil, no ano de 2023. Foi utilizado o teste de t-student e a Correlação de Spearman.
Resultados:
Houve correlação positiva significativa na variável sociodemográfica do sexo feminino com o domínio psicológico; renda associou-se positivamente com o domínio social e ambiente; horas de trabalho relacionou-se inversamente com a Qualidade de Vidas (QV) geral; volume de serviço interferiu negativamente no domínio físico, psicológico e QV geral; mobília influenciou, de maneira negativa, o domínio psicológico e equipamentos relacionou-se negativamente com domínio físico e psicológico.
Conclusão:
Verificou-se que as características do ambiente de trabalho interferem em diversos domínios da qualidade de vida.
Palavras-chave: Condições de TrabalhoPessoal da SaúdeQualidade de VidaTrabalhoUnidades de Terapia IntensivaVer mais -
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Adaptação transcultural e validação da Healthy Work Environment Assessment Tool à cultura brasileira
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(4):e20230505
20/09/2024
Resumo
ORIGINAL ARTICLEAdaptação transcultural e validação da Healthy Work Environment Assessment Tool à cultura brasileira
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(4):e20230505
20/09/2024DOI 10.1590/0034-7167-2023-0505pt
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
adaptar e validar o conteúdo da Healthy Work Environment Assessment Tool para a cultura brasileira, e avaliar os aspectos práticos de sua aplicação.
Métodos:
estudo metodológico que seguiu seis estágios: tradução, síntese, retrotradução, validação de conteúdo por um grupo de especialistas, pré-teste e aprovação do processo pelo autor do instrumento original.
Resultados:
os três primeiros estágios foram realizados por empresas contratadas. No comitê, dois itens e o título de uma subescala foram avaliados em uma segunda rodada, na qual se alcançou um consenso entre os especialistas. No pré-teste, mais de 93% dos profissionais concordaram com a facilidade de compreensão da ferramenta. O tempo médio de preenchimento foi de 8,53 minutos. A American Association of Critical-Care Nurses autorizou a publicação dos resultados.
Conclusões:
a adaptação da ferramenta para a cultura brasileira foi concluída seguindo o referencial adotado. Além da evidência de validade de conteúdo, a ferramenta revela-se promissora para utilização gerencial.
Palavras-chave: Ambiente de Instituições de SaúdeComparação TransculturalCondições de TrabalhoEstudos de ValidaçãoTraduçãoVer mais -
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Qualidade de vida no trabalho de profissionais da saúde durante a pandemia da covid-19
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(Suppl 1):e20230461
28/06/2024
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ORIGINAL ARTICLEQualidade de vida no trabalho de profissionais da saúde durante a pandemia da covid-19
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(Suppl 1):e20230461
28/06/2024DOI 10.1590/0034-7167-2023-0461pt
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Objetivo:
avaliar a qualidade de vida no trabalho dos profissionais da saúde em atendimento direto e indireto de casos de covid-19.
Métodos:
estudo transversal com 156 profissionais da saúde de um hospital de referência. Investigou-se a relação entre variáveis sociodemográficas, laborais e percepção de estresse e domínios da Escala de Avaliação da Qualidade de Vida no Trabalho, por meio de estatística inferencial e de regressão.
Resultados:
a Satisfação por Compaixão foi moderada (média: 38,2), com percepção de estresse, Burnout e Estresse Traumático Secundário baixos (médias: 18,8, 21,6 e 19,1). Houve associações entre: escolaridade, salário, múltiplos empregos e atendimento direto com o aspecto Satisfação por Compaixão; baixa renda, ser enfermeiro e trabalhar horas extras com Burnout; e trabalhar mais de 12 horas, doença de base e internação por covid-19 com Estresse Traumático Secundário.
Conclusão:
a qualidade de vida no trabalho foi satisfatória, apesar da presença de Burnout e Estresse Traumático Secundário.
Palavras-chave: Condições de TrabalhoEsgotamento PsicológicoEstresse OcupacionalQualidade de Vida no TrabalhoSaúde OcupacionalVer mais -
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Pandemia COVID-19: que fatores comprometeram a capacidade mental para o trabalho dos técnicos de enfermagem?
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(Suppl 1):e20220783
28/06/2024
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ORIGINAL ARTICLEPandemia COVID-19: que fatores comprometeram a capacidade mental para o trabalho dos técnicos de enfermagem?
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(Suppl 1):e20220783
28/06/2024DOI 10.1590/0034-7167-2022-0783pt
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Objetivos:
identificar os fatores que influenciaram a capacidade mental para o trabalho de técnicos de enfermagem no contexto da pandemia da COVID-19.
Métodos:
estudo transversal, realizado em dois hospitais de referência no atendimento à população na pandemia da COVID-19. Participaram 237 profissionais de Unidades de Terapia Intensiva que responderam um questionário. Utilizaram-se modelos de regressão linear múltipla para avaliar a correlação entre a capacidade mental para o trabalho e variáveis relacionadas ao risco de contaminação, apoio institucional e saúde.
Resultados:
os fatores ausência de testes de COVID-19, desconhecimento da rotina, afastamentos em 2021 e adoecimento mental contribuíram para a piora da capacidade mental para o trabalho. O acolhimento da chefia e a capacidade física foram considerados fatores de proteção.
Conclusões:
a redução da capacidade para o trabalho em relação às exigências mentais pode afetar o desempenho profissional e a qualidade da assistência, com implicações para pacientes e instituições de saúde.
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Condições de trabalho em enfermagem no enfrentamento da Covid-19 sob o prisma da precarização
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(Suppl 1):e20220679
04/12/2023
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ORIGINAL ARTICLECondições de trabalho em enfermagem no enfrentamento da Covid-19 sob o prisma da precarização
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(Suppl 1):e20220679
04/12/2023DOI 10.1590/0034-7167-2022-0679pt
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Objetivo:
Investigar as condições de trabalho em enfermagem no enfrentamento da pandemia de Covid-19, à luz de aspectos da precarização do trabalho.
Métodos:
Estudo transversal, com 131 trabalhadoras(es) da enfermagem que atuaram contra a Covid-19 em hospitais alagoanos, no Nordeste brasileiro. Os dados foram coletados online, por questionário de avaliação da saúde dos trabalhadores. Utilizaram-se o teste do Qui-Quadrado ou Exato de Fisher e a regressão logística.
Resultados:
Entre as(os) trabalhadoras(es), 71% tiveram contratos precários, 33,6% referiram ao prolongamento da jornada e 23,7% eram sindicalizadas(os). Na análise multivariável, ter pouca experiência hospitalar foi preditor para o vínculo precário (OR= 2,408; IC95%= 1,051-5,518). As variáveis preditoras para o prolongamento da jornada foram: ser enfermeira(o) (OR= 3,824; IC95%= 1,274-11,483), horas extras (OR= 3,668; IC95%=1,009-13,333) e número inadequado de trabalhadoras(es) (OR= 10,872; IC95%= 3,409-34,675). Ser técnica(o) de enfermagem foi preditor para ser sindicalizada(o) (OR= 8,967; IC95%=2,560-31,410).
Conclusões:
A pandemia acentuou a precarização das condições de trabalho em enfermagem, principalmente entre as(os) enfermeiras(os).
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Estresse percebido por mototaxistas e sua relação com características sociodemográficas e ocupacionais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(4):e20220505
09/10/2023
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ORIGINAL ARTICLEEstresse percebido por mototaxistas e sua relação com características sociodemográficas e ocupacionais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(4):e20220505
09/10/2023DOI 10.1590/0034-7167-2022-0505pt
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Objetivo:
Investigar associação de características sociodemográficas e ocupacionais com alto nível de estresse percebido em mototaxistas.
Método:
Estudo transversal realizado com mototaxistas que responderam a instrumentos sobre variáveis sociodemográficas e ocupacionais - Perceived Stress Scale, Job Content Questionnaire e Effort-Reward Imbalance. Empregou-se a estatística descritiva, teste qui-quadrado de Pearson e regressão de Poisson com variância robusta. A significância estatística foi 5%.
Resultados:
Dos 800 mototaxistas, 46,8% apresentaram alto nível de estresse percebido. Na análise multivariada, o alto nível de estresse foi associado com baixo controle sobre o trabalho (RP=7,76; IC95%=5,19-11,61), baixo suporte social no trabalho (RP=3,87; IC95%=2,95 5,08), jornada de trabalho maior que oito horas por dia (RP=1,47; IC95%=1,21-1,78) e renda mensal menor ou igual a dois salários mínimos (RP=1,34; IC95%=1,13-2,58).
Conclusão:
Extensa jornada de trabalho, estressores ocupacionais e baixa renda foram associados ao alto nível de estresse percebido. Políticas públicas e intervenções para minimizar estressores ocupacionais são imprescindíveis.
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Avaliação da carga de trabalho: adaptação transcultural, validade de conteúdo e confiabilidade de instrumento
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(3):e20220556
07/08/2023
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ORIGINAL ARTICLEAvaliação da carga de trabalho: adaptação transcultural, validade de conteúdo e confiabilidade de instrumento
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(3):e20220556
07/08/2023DOI 10.1590/0034-7167-2022-0556pt
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Objetivos:
adaptar, validar o conteúdo e avaliar a confiabilidade do instrumento National Aeronautics and Space Administration – Task Load Index , traduzido para o português brasileiro.
Métodos:
estudo metodológico, dividido em cinco etapas: tradução; síntese; retrotradução; avaliação da versão em português por comitê de especialistas; pré-teste e validação de conteúdo da versão final por profissionais de saúde atuantes em unidades de internação. Foram calculados o Índice de Validade de Conteúdo (IVC) (mínimo 0,80) e o alfa de Cronbach (mínimo 0,70).
Resultados:
na primeira rodada, na análise de concordância da versão traduzida, três itens não alcançaram o valor mínimo do IVC. Optou-se pela remoção do enunciado. O título do instrumento e os itens “desempenho” e “esforço” foram alterados. Houve consenso e aprovação da versão final na etapa de pré-teste.
Conclusões:
o instrumento Índice NASA de carga de tarefa, adaptado para o português brasileiro, apresenta evidências de confiabilidade e validade de conteúdo.
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Segurança do Profissional no cotidiano da atenção primária à saúde: uma teoria fundamentada nos dados
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20210033
18/10/2022
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ORIGINAL ARTICLESegurança do Profissional no cotidiano da atenção primária à saúde: uma teoria fundamentada nos dados
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20210033
18/10/2022DOI 10.1590/0034-7167-2021-0033
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Objetivo:
compreender a Segurança do Profissional em atuação no cotidiano da atenção primária à saúde.
Métodos:
estudo sob o método da Teoria Fundamentada nos Dados e do referencial teórico do Interacionismo Simbólico com 82 profissionais de saúde.
Resultados:
apresenta a categoria Segurança do Profissional no Cotidiano da Atenção Primária à Saúde: uma Teoria Fundamentada nos Dados e duas subcategorias Determinantes e condicionantes da Segurança do Profissional na APS: formação profissional, infraestrutura, apoio e responsabilidade técnica; Segurança do Profissional: proteção física, apoio psicológico, sofrimento e sentimentos revelam as condições (in)seguras. A Segurança do Profissional é referida em várias dimensões que passam pelo conhecimento do profissional, as competências para tomada de decisão, o exercício da profissão e o que a regulamenta, a estrutura e organização do Sistema Único de Saúde e dos serviços, a educação permanente. Apresenta o contexto da atenção primária e os fatores que impactam na atuação in(segura).
Considerações finais:
este estudo contribui com a reflexão sobre a Segurança do Profissional a fim de fortalecer a cultura de segurança na Atenção Primária à Saúde.