-
REFLEXÃO
A vulnerabilidade da família: reflexões acerca da condição humana
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20190412
05/02/2021
Resumo
REFLEXÃOA vulnerabilidade da família: reflexões acerca da condição humana
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20190412
05/02/2021DOI 10.1590/0034-7167-2019-0412
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
refletir sobre a vulnerabilidade da família, utilizando como referência a obra Condição Humana, de Hannah Arendt, para melhor compreender a maneira como essa instituição tem sido estruturada no mundo atual.
Resultados:
a ruptura das relações assistenciais entre os membros da família representa uma situação de vulnerabilidade, que fragiliza a instituição familiar, levando à perda de sua capacidade de afirmação na sociedade. O apoio ao desenvolvimento de capacidades humanas nas famílias e no território proporciona o benefício de fortalecê-los para o enfrentamento das vulnerabilidades.
Conclusões:
a vulnerabilidade da família apresenta-se como um marco histórico, uma condição sobre a qual a instituição familiar foi construída e organizada enquanto propriedade de caráter público e privado, evidenciando a importância do desenvolvimento de um cuidado mais holístico e integral às pessoas, fundamentado em políticas públicas de saúde e assistência social.
Palavras-chave: Assistência à Saúde Culturalmente CompetenteCondições SociaisFamíliaPromoção da SaúdeVulnerabilidadeVer mais -
ORIGINAL ARTICLE
Adolescência, gravidez e violência doméstica: condições sociais e projetos de vida
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(Suppl 1):e20190111
01/06/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEAdolescência, gravidez e violência doméstica: condições sociais e projetos de vida
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(Suppl 1):e20190111
01/06/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0111
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivo:
analisar as condições sociais e os projetos de vida de adolescentes não gestantes, adolescentes gestantes e gestantes vítimas de violência doméstica.
Métodos:
trata-se de um estudo exploratório, descritivo e comparativo, de natureza quanti-qualitativa. Participaram do estudo 90 adolescentes entre 12 e 18 anos, constituindo-se em três grupos: Grupo A (30 adolescentes não grávidas e sem histórico de violência); Grupo B (30 adolescentes grávidas e sem histórico de violência); e Grupo C (30 adolescentes grávidas e com histórico de violência). Os instrumentos utilizados foram: questionário de caracterização das condições socioeconômicas, Inventário de Frases de Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes e entrevista estruturada.
Resultados:
adolescentes do Grupo C apresentaram escolaridade mais baixa, maior abandono escolar, menor renda familiar e projetos de vida a curto prazo.
Considerações finais:
nos projetos de vida e nas condições sociais (estado civil, escolaridade, condição de moradia e renda familiar), observou-se certa diferença entre os grupos.
-
ORIGINAL ARTICLE
A ocorrência da violência em idosos e seus fatores associados
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 2):64-70
05/12/2019
Resumo
ORIGINAL ARTICLEA ocorrência da violência em idosos e seus fatores associados
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 2):64-70
05/12/2019DOI 10.1590/0034-7167-2018-0014
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivo:
analisar a ocorrência da violência em idosos e seus fatores associados em Betim, Minas Gerais.
Método:
estudo transversal, constituído por inquérito populacional realizado através de entrevistas estruturadas. A amostra foi estratificada por conglomerados e ao final, contou com 178 idosos. Os dados foram analisados pelo teste qui-quadrado e submetidos à Análise de Correspondência.
Resultados:
As formas mais prevalentes de violência foram a falta de acesso a direitos sociais (31%), a violência verbal (22%), moral/psicológica (19%), falta de cuidados (16%), violência física (6%), sexual (3%) e discriminação (3%). As mulheres sofreram mais abusos que os homens e houve maior associação com o grau de sintomas depressivos.
Conclusão:
nossa pesquisa traz implicação direta para os setores interessados no enfrentamento da violência no idoso, especialmente para os enfermeiros, pois evidencia que a violência faz parte de um ciclo com fatores associados característicos, conformando um modelo aninhado, principalmente, no relacionamento familiar.
-
PESQUISA
Determinantes Sociais de Saúde na vida de usuários de cateterismo urinário
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(4):1928-1933
01/01/2018
Resumo
PESQUISADeterminantes Sociais de Saúde na vida de usuários de cateterismo urinário
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(4):1928-1933
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2017-0282
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Identificar a influência de fatores dos determinantes sociais de saúde nas condições de vida de pacientes usuários de cateterismo urinário intermitente.
Método:
Pesquisa descritiva realizada em um Centro de Reabilitação com 243 pacientes com bexiga neurogênica, usuários de cateterismo urinário intermitente limpo. O período do estudo foi de março/2012 a outubro/2015, utilizando-se entrevista com apoio de um instrumento semiestruturado e análise por estatística descritiva.
Resultados:
A maioria dos pacientes era do gênero masculino, idade entre 16 e 64 anos, solteiros, com ensino fundamental e renda familiar mensal de 2 a 3 salários mínimos. Os determinantes sociais de saúde encontrados foram relacionados aos aspectos socioeconômicos, demográficos e condições de saúde.
Conclusão:
Os achados assinalam para uma complexa relação entre os determinantes sociais de saúde e as condições de vida desses pacientes usuários de cateterismo urinário intermitente limpo, apresentando uma vulnerabilidade com relação a alguns aspectos das condições de saúde.
Palavras-chave: Bexiga Urinária NeurogênicaCateterismo Uretral IntermitenteCondições SociaisDeterminantes Sociais de SaúdeDireito a SaudeVer mais