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REVIEW
Hesitação vacinal em crianças menores de cinco anos: revisão de escopo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(5):e20220707
27/11/2023
Resumo
REVIEWHesitação vacinal em crianças menores de cinco anos: revisão de escopo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(5):e20220707
27/11/2023DOI 10.1590/0034-7167-2022-0707pt
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Objetivos:
sintetizar evidências científicas sobre hesitação vacinal em crianças menores de cinco anos e seus fatores associados.
Métodos:
revisão de escopo, conduzida conforme a estrutura metodológica proposta pelo JBI. Realizaram-se buscas nas bases Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde, Scientific Electronic Library Online e PubMed, incluindo literatura cinzenta. Foram incluídos estudos em inglês, espanhol e português, sem delimitação, temporal. Foram excluídos editoriais, estudos que não abordaram hesitação vacinal em menores de cinco anos e não estiveram alinhadas com o objetivo e questão de pesquisa. A amostra foi composta por 18 artigos.
Resultados:
desinformação, preocupação com efeitos adversos, desconfiança sobre eficácia, aflição quanto à administração simultaneamente e insegurança em relação aos laboratórios foram os motivos relatados.
Conclusões:
são necessárias estratégias de combate à carência de informações acerca dos imunobiológicos, pois a desinformação foi o fator principal na hesitação vacinal dos pais.
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ORIGINAL ARTICLE
Sazonalidade climática e doenças das vias respiratórias inferiores: utilização de modelo preditor de hospitalizações pediátricas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20210680
19/09/2022
Resumo
ORIGINAL ARTICLESazonalidade climática e doenças das vias respiratórias inferiores: utilização de modelo preditor de hospitalizações pediátricas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20210680
19/09/2022DOI 10.1590/0034-7167-2021-0680pt
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Objetivos:
analisar a sazonalidade climática das doenças respiratórias em crianças de 0 a 9 anos e apresentar um modelo para previsão de internações hospitalares para os anos de 2021 a 2022.
Métodos:
propôs-se verificar, de maneira temporal, a correlação de internações para pneumonia, bronquite/bronquiolite e asma com variáveis meteorológicas, visando verificar a sazonalidade com o ajuste de modelos de séries temporais.
Resultados:
percebeu-se, para todas as enfermidades, o efeito sazonal no número de casos registrados, com o maior número de registros nos meses de outono e inverno.
Conclusões:
foi possível constatar uma tendência de diminuição no registro de casos de pneumonia; já para os casos de internações por bronquite e bronquiolite, observou-se uma leve tendência de aumento; e, em relação as taxas de ocorrência de asma, não houve variação.
Palavras-chave: CriançasDoenças das Vias Aéreas InferioresHospitalizaçõesSazonalidade ClimáticaViés EstatísticoVer mais -
EXPERIENCE REPORT
Aplicação do Método Safe Child® para inserção de brincos no lóbulo auricular em crianças
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(5):e20210550
07/03/2022
Resumo
EXPERIENCE REPORTAplicação do Método Safe Child® para inserção de brincos no lóbulo auricular em crianças
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(5):e20210550
07/03/2022DOI 10.1590/0034-7167-2021-0550
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Objetivo:
Relatar a experiência da aplicação do Método Safe Child® para inserção de brincos no lóbulo auricular em crianças.
Método:
Trata-se de um relato de experiência. O método é organizado de forma a explicitar o protocolo do procedimento com três passos: 1) Orientações pré-atendimento; 2) Perfuração do lóbulo auricular; e 3) Orientações pós-procedimento, realizado exclusivamente no domicílio, com duração aproximada de uma hora e 30 minutos.
Resultados:
A perfuração do lóbulo auricular ocorre mediante o uso de técnicas de relaxamento, farmacológicas e não farmacológicas, integradas com a inclusão da família, para promover um cuidado livre de danos e traumas.
Considerações finais:
O método visa proteger a saúde física e emocional da criança, proporcionando uma experiência agradável ao binômio. As técnicas e ações utilizadas, embasadas em evidências científicas, permitem a prática do cuidado humanizado, com empoderamento da enfermagem e autonomia na sua atuação para além dos serviços de saúde.
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ORIGINAL ARTICLE
Prevalência e fatores associados à exposição ao mercúrio em comunidades ribeirinhas na Amazônia Ocidental Brasileira
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 5):e20200100
16/11/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEPrevalência e fatores associados à exposição ao mercúrio em comunidades ribeirinhas na Amazônia Ocidental Brasileira
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 5):e20200100
16/11/2020DOI 10.1590/0034-7167-2020-0100
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Objetivo:
verificar a prevalência da exposição ao mercúrio e identificar seus possíveis fatores associados em duas comunidades ribeirinhas da bacia do Rio Madeira da Amazônia Ocidental Brasileira.
Método:
estudo transversal composto por 95 crianças e adolescentes. Foram mensuradas as seguintes variáveis: ciclo de idade, frequência à escola, Bolsa Família, número de irmãos, refeições, consumo de peixe, estatura por idade. A regressão logística binária foi utilizada para verificar relações entre a exposição ao mercúrio e seus possíveis fatores associados.
Resultados:
a prevalência geral de exposição ao mercúrio foi de 46,3%; para crianças, 35,4%; para adolescentes, 57,4%. Os fatores associados foram consumo de peixe (ORa=1,84; IC95% 1,56-2,16), ciclo de idade (ORa=2,50; IC95% 1,09-5,7), presença de parasitas (ORa=1,22; IC95% 1,02-2,71) e baixa estatura (ORa=1,32; IC95% 1,05-2,02).
Conclusão:
a prevalência de exposição ao mercúrio em crianças e adolescentes ribeirinhos foi considerada preocupante, com associação ao consumo de peixe, adolescência, ter parasita e baixa estatura.
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EXPERIENCE REPORT
(In)visibilidade de crianças com necessidades especiais de saúde e suas famílias na atenção primária
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190071
31/07/2020
Resumo
EXPERIENCE REPORT(In)visibilidade de crianças com necessidades especiais de saúde e suas famílias na atenção primária
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190071
31/07/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0071
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Objetivos:
discutir a (in)visibilidade de crianças com necessidades especiais de saúde e suas famílias no contexto da Atenção Primária à Saúde.
Métodos:
relato de experiência acerca das dificuldades enfrentadas por pesquisadoras de diferentes regiões do Brasil para localizar crianças com necessidades especiais de saúde no âmbito da atenção primária.
Resultados:
a principal justificativa para essas crianças e suas famílias serem “desconhecidas” e, por conseguinte, não assistidas na atenção primária, é o fato de serem acompanhadas por instituições/ambulatórios e clínicas especializadas e/ou de reabilitação públicas, ou ainda, por terem plano de saúde privado.
Considerações Finais:
a transferência de responsabilidade do cuidado das equipes da atenção primária para instituições especializadas e de reabilitação pode estar relacionada à falta de conhecimento das demandas de cuidados deste grupo, bem como à valorização do cuidado centrado na reabilitação e na especialidade em detrimento da longitudinalidade do cuidado, um dos atributos da atenção primária à saúde.