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Segurança do paciente na formação de técnicos de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20201364
24/09/2022
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ORIGINAL ARTICLESegurança do paciente na formação de técnicos de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20201364
24/09/2022DOI 10.1590/0034-7167-2020-1364
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Objetivos:
analisar os conteúdos sobre segurança do paciente na formação de técnicos de enfermagem.
Métodos:
estudo documental, realizado em três cursos técnicos de enfermagem de uma universidade pública do Nordeste brasileiro, com base no The Multi-professional Patient Safety Curriculum Guide, publicado pela Organização Mundial da Saúde.
Resultados:
constatou-se que, das 26 disciplinas em cada curso, os termos rastreadores encontraram-se em 22 disciplinas nos Cursos A/C; 23 no Curso B. Os tópicos do guia com maior quantidade de termos foram: Melhora na segurança da medicação, com 85 termos (22,6%); e Prevenção e controle da infecção, com 75 termos (20%). Os conteúdos não expressam a integralidade do ensino de segurança do paciente; algumas disciplinas tinham esse enfoque, enquanto outras, não.
Conclusões:
os documentos revelaram lacunas quanto aos conteúdos relacionados à segurança do paciente e demonstraram que são abordados apenas nos ementários e planos de disciplina.
Palavras-chave: CurrículoEducação em EnfermagemEducação Técnica em EnfermagemSegurança do PacienteTécnicos de EnfermagemVer mais -
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O debate de gênero como desafio na formação de enfermeiras e enfermeiros
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(5):e20201001
16/08/2021
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ORIGINAL ARTICLEO debate de gênero como desafio na formação de enfermeiras e enfermeiros
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(5):e20201001
16/08/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-1001
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Objetivos:
compreender os desafios da inserção do debate de gênero no processo formativo de enfermeiras(os) na perspectiva de estudantes de graduação.
Métodos:
estudo qualitativo, exploratório-explicativo. Os dados foram coletados por entrevista semiestruturada aplicada a 12 graduandas(os) de enfermagem de universidade pública paulista. Para tratamento e análise dos dados, utilizou-se o método do Discurso do Sujeito Coletivo à luz do referencial teórico do paradigma de produção de conhecimento de Boaventura de Sousa Santos.
Resultados:
a formação em enfermagem continua centrada no modelo científico tradicional, negligenciando o gênero e fortalecendo estereótipos voltados à feminilização da profissão.
Considerações Finais:
a formação das(os) enfermeiras(os) tem o desafio de implementar ações que aprofundem o tema gênero. Para tanto, sugerem-se algumas estratégias, como o aperfeiçoamento da formação docente e apropriação de práticas pedagógicas emancipatórias; a revisão dos projetos políticos pedagógicos; a teorização e reestruturação curricular; a problematização das questões de gênero para liderança de enfermagem.
Palavras-chave: Capacitação de Recursos Humanos em SaúdeCurrículoEducação em EnfermagemEnsinoPerspectiva de GêneroVer mais -
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Reformas curriculares na transformação do ensino em enfermagem em uma universidade federal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(4):e20201242
30/07/2021
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ORIGINAL ARTICLEReformas curriculares na transformação do ensino em enfermagem em uma universidade federal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(4):e20201242
30/07/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-1242
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Objetivos:
discutir as reformas curriculares adotadas para o ensino de enfermagem no Brasil, no período de 1969 a 2019.
Métodos:
pesquisa histórica, de abordagem qualitativa com uso da história oral temática e pesquisa documental. Realizaram-se 13 entrevistas com docentes de graduação em Enfermagem de uma universidade federal do Sul do Brasil. As fontes documentais foram os projetos político-pedagógicos do curso e outros afins. Utilizou-se análise temática de Minayo.
Resultados:
o currículo de enfermagem delineia o perfil do profissional a ser formado e é revisto para adaptação às mudanças sociais e educacionais. Revela o potencial científico e profissional que se espera do enfermeiro. As reformas curriculares visam à qualidade da formação de enfermagem.
Considerações Finais:
a estrutura curricular e as reformas ocorridas emergiram consonantes com o contexto histórico, político, epidemiológico e social exigido da profissão para atender às demandas da sociedade e do mercado de trabalho.
Palavras-chave: CurrículoEducação em EnfermagemEducação SuperiorHistória da EnfermagemInstituições de Ensino SuperiorVer mais -
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As inovações no processo ensino-aprendizagem da enfermagem psiquiátrica e saúde mental
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 5):e20200525
04/06/2021
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ORIGINAL ARTICLEAs inovações no processo ensino-aprendizagem da enfermagem psiquiátrica e saúde mental
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 5):e20200525
04/06/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0525
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Objetivo:
conhecer experiências pedagógicas inovadoras desenvolvidas por docentes no ensino da enfermagem psiquiátrica e saúde mental nos cursos de graduação em enfermagem de universidades públicas do estado do Rio de Janeiro.
Método:
embasada por abordagem etnometodológica, foram realizadas entrevistas individuais semiestruturadas e análise documental, segundo a análise de conteúdo.
Resultados:
apesar da heterogeneidade na distribuição curricular dos saberes da enfermagem psiquiátrica e saúde mental, os temas lecionados apresentam semelhanças. As percepções de inovação estão principalmente relacionadas a práticas interdisciplinares e uso de tecnologias de ensino, relacionais, de cuidado. As práticas inovadoras de ensino estão voltadas à utilização de metodologias ativas e atividades colaborativas.
Considerações finais:
inovar o ensino demanda criar estratégias para ensinar gente a cuidar de gente, valorizando a singularidade humana. A participação dos estudantes nos serviços de saúde é a chave para o diálogo entre o conhecimento produzido na academia e o mobilizado nos serviços de saúde.
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Ensino da Língua Brasileira de Sinais nos cursos de graduação em enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 5):e20200709
24/05/2021
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ORIGINAL ARTICLEEnsino da Língua Brasileira de Sinais nos cursos de graduação em enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 5):e20200709
24/05/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0709
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Objetivo:
caracterizar o ensino da Língua Brasileira de Sinais nos cursos de graduação em enfermagem.
Método:
estudo transversal, realizado nas matrizes curriculares de 553 cursos superiores de enfermagem. A coleta dos dados ocorreu por meio do acesso aos websites do Ministério da Educação e das instituições de ensino.
Resultados:
os cursos de enfermagem que ofereciam disciplina de Libras se localizavam, predominantemente, no Sudeste (36%), oriundos de instituições privadas (87,2%). A maioria das disciplinas de Libras (82%) foi ofertada, de forma obrigatória, na segunda metade do curso (46,7%) e o semestre no qual mais ocorreu a oferta foi o oitavo (15,9%). Houve associação (p<0,001) entre a oferta de disciplina e a variável “categoria pública ou privada”.
Conclusões:
houve predomínio de oferta de disciplina de Libras em instituições privadas na Região Sudeste, com carga horária de 40 horas, ofertada na segunda metade do curso.
Palavras-chave: Bacharelado em EnfermagemCurrículoEducação em EnfermagemEducação SuperiorLínguas de SinaisVer mais -
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Ensino de oncologia nos cursos de graduação em Enfermagem de instituições públicas brasileiras
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200851
21/05/2021
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ORIGINAL ARTICLEEnsino de oncologia nos cursos de graduação em Enfermagem de instituições públicas brasileiras
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200851
21/05/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0851
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Objetivos:
identificar a ocorrência de ensino de oncologia nos currículos de graduação em Enfermagem.
Métodos:
estudo descritivo, cujos dados foram obtidos da matriz curricular e do Projeto Pedagógico de Cursos disponíveis nos sites de instituições públicas brasileiras, entre junho e julho de 2020.
Resultados:
foram identificados 143 cursos de graduação em Enfermagem. Destes, 132 cursos de Enfermagem (correspondentes a 89 instituições de ensino) disponibilizavam a matriz curricular e/ou Projeto Pedagógico de Cursos. Apenas 7 (5,3%) deles possuíam disciplina obrigatória de oncologia, sendo 4 na região Centro-Oeste. Somente 35 (26,5%) disponibilizavam disciplina optativa em oncologia, a maioria no Nordeste (45,7%).
Conclusões:
um terço dos cursos de Enfermagem de instituições públicas brasileiras tem o ensino de oncologia no currículo, o que é pouco considerando a alta incidência e mortalidade por câncer no país. Os achados contribuem para discussões, em reformas curriculares, sobre a relevância do ensino de oncologia nos currículos de Enfermagem.
Palavras-chave: CurrículoEducação em EnfermagemEducação SuperiorNeoplasiaProgramas de Graduação em EnfermagemVer mais -
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A abordagem das questões ambientais na pósgraduação em enfermagem no Brasil
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200296
24/03/2021
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ORIGINAL ARTICLEA abordagem das questões ambientais na pósgraduação em enfermagem no Brasil
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200296
24/03/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0296
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Objetivos:
analisar a inserção da temática ambiental na pós-graduação stricto sensu em enfermagem no Brasil.
Métodos:
pesquisa qualiquantitativa, de abordagem exploratória, com pesquisa documental na Plataforma Sucupira e em sites dos 112 cursos stricto sensu em Enfermagem no Brasil, em 2018. Foram analisadas as matrizes curriculares; ementas dos cursos; perfil docente; dissertações e teses (2004-2016); e produções bibliográficas da avaliação quadrienal 2013-2016. A análise dos dados quantitativos foi realizada por métodos estatísticos; e os dados qualitativos, pela Técnica de Análise de Conteúdo, delineada por Bardin.
Resultados:
os resultados demonstram a incipiência no tratamento das questões ambientais. Acerca da temática, destacam-se as que se referem aos aspectos sócio-histórico-culturais em relação às temáticas de abordagem ambiental mais direta e facilitadora da conservação ambiental e consequente promoção da saúde.
Considerações Finais:
a análise permite identificar a fragilidade da abordagem ambiental nos programas analisados, sendo necessário aprimorar a transversalidade das questões ambientais.
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Ensino de Enfermagem Psiquiátrica e Saúde Mental face aos currículos brasileiros
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(2):e20180200
09/03/2020
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REVIEWEnsino de Enfermagem Psiquiátrica e Saúde Mental face aos currículos brasileiros
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(2):e20180200
09/03/2020DOI 10.1590/0034-7167-2018-0200
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Objetivos:
conhecer a produção científica sobre o ensino de Enfermagem Psiquiátrica e Saúde Mental face aos currículos brasileiros de enfermagem.
Métodos:
Revisão Integrativa de Literatura sem delineamento temporal, cuja coleta de dados ocorreu em dez bases de dados nacionais e internacionais, somando-se ao total 35 objetos de análise.
Resultados:
adotaram-se categorias apriorísticas, consistindo no ensino de Enfermagem Psiquiátrica e Saúde Mental no Brasil conforme os currículos de enfermagem dos anos de 1923, 1949, 1962, 1972, 1994 e 2001, apresentados à luz das dimensões: modelo de pensamento; locais de prática; métodos ou conteúdos utilizados; e, perfil ou competências do discente.
Considerações finais:
o estudo possibilitou observar a evolução histórica do ensino de Enfermagem Psiquiátrica e Saúde Mental, indicando que as transformações do ensino envolveram mudanças curriculares, na Reforma Psiquiátrica e no modo como os cursos e escolas de graduação em Enfermagem se apropriam destes determinantes.