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Articles
Representações sobre sexualidade de pessoas diagnosticadas tardiamente com a infecção pelo HIV
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(6):e20201028
26/07/2021
Resumo
ArticlesRepresentações sobre sexualidade de pessoas diagnosticadas tardiamente com a infecção pelo HIV
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(6):e20201028
26/07/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-1028
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
compreender as representações sobre sexualidade de pessoas diagnosticadas tardiamente com a infecção pelo HIV e suas implicações na busca atrasada por diagnóstico.
Métodos:
estudo de natureza qualitativa, cujo referencial teórico-metodológico foi a Teoria das Representações Sociais. Realizou-se a pesquisa, com 18 pessoas diagnosticadas tardiamente com a infecção pelo HIV, por meio de entrevista aberta. Para análise dos dados, utilizou-se a Análise Estrutural de Narração, com apoio do software MAXQDA 12®.
Resultados:
representações sobre sexualidade contribuíram para o diagnóstico tardio, tais como, confiança em parceria fixa, relação sexual é natural, sexualidade como tabu, busca pelo prazer na relação sexual, independente dos riscos, negação do risco para infecção pelo HIV.
Considerações finais:
representações sobre sexualidade participam de uma teia de estereótipos e de modos de viver mais arriscados, que contribuem para a descoberta tardia da infecção. A educação em saúde sexual permanece necessária e fundamental ao longo da vida das pessoas.
Palavras-chave: Diagnóstico TardioHIVPesquisa QualitativaSexualidadeSíndrome de Imunodeficiência AdquiridaVer mais -
ORIGINAL ARTICLE
Itinerário terapêutico das pessoas com hanseníase: caminhos, lutas e desafios em busca do cuidado
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200532
24/03/2021
Resumo
ORIGINAL ARTICLEItinerário terapêutico das pessoas com hanseníase: caminhos, lutas e desafios em busca do cuidado
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200532
24/03/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0532
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
compreender como se processam os itinerários terapêuticos das pessoas acometidas pela hanseníase.
Métodos:
estudo descritivo, qualitativo, realizado em abril de 2018, em Barão de Grajaú, no Maranhão, com entrevistas no formato de narrativas de sete pacientes que tiveram diagnóstico tardio de hanseníase.
Resultados:
a busca pelo diagnóstico se configura como uma grande dificuldade de acesso aos serviços de saúde, resultando no diagnóstico tardio e, consequentemente, na presença de deformidades visíveis. Percebeu-se que as unidades de saúde não possuem um fluxo nem protocolos para tratamento integral, sendo que essas pessoas são encaminhadas para unidade de referência em outro estado para a realização da baciloscopia.
Considerações Finais:
as ações de controle da hanseníase necessitam de reformulações que busquem a relação entre as atividades operacionais, indicadores epidemiológicos e os fatores de risco, em concordância com as reais necessidades de cada região, destacando-se, assim, as lacunas evidenciadas nos itinerários terapêuticos.
Palavras-chave: Acesso aos Serviços de SaúdeAtenção Primária à SaúdeDiagnóstico TardioEstratégia Saúde da FamíliaHanseníaseVer mais -
ORIGINAL ARTICLE
Tuberculose: avaliação do tempo entre a identificação dos sintomas e o início da terapêutica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(6):e20180902
07/09/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLETuberculose: avaliação do tempo entre a identificação dos sintomas e o início da terapêutica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(6):e20180902
07/09/2020DOI 10.1590/0034-7167-2018-0902
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Objetivo:
Analisar o tempo decorrido entre a identificação do sintomático respiratório e o início do tratamento da tuberculose, considerando a baciloscopia e o Teste Rápido Molecular.
Método:
Estudo epidemiológico descritivo, retrospectivo, realizado em duas Unidades de Saúde, as únicas que realizam diagnóstico por baciloscopia e Teste Rápido Molecular no município. Foram utilizados dados relativos aos sintomáticos respiratórios, com resultado positivo para tuberculose. Realizou-se análise de distribuição dos dados e variância, com nível de significância de 5%.
Resultados:
O maior intervalo de tempo encontrado foi “resultado/ início do tratamento”, para ambos os exames, com mediana de 3 dias. Foi identificado que o paciente leva mais tempo para receber o resultado quando realiza o Teste Rápido Molecular.
Conclusão:
O paciente submetido ao Teste Rápido Molecular demorou mais tempo para ter seu resultado liberado quando comparado à baciloscopia, remetendo à reflexão da necessidade de mais estudos sobre a operacionalidade dos serviços de saúde.
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PESQUISA
Fatores associados ao atraso na procura por atendimento pelo doente de tuberculose
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 1):646-651
01/01/2018
Resumo
PESQUISAFatores associados ao atraso na procura por atendimento pelo doente de tuberculose
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 1):646-651
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2016-0680
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Objetivo:
Identificar fatores sociais, clínicos e comportamentais dos doentes de tuberculose que estejam associados ao atraso na procura pelo primeiro atendimento à saúde.
Método:
Estudo transversal, quantitativo, conduzido com 56 pessoas em tratamento da tuberculose pulmonar em Natal/RN, Brasil. Os dados foram coletados por meio de instrumento estruturado. Aplicaram-se os testes de Qui-quadrado e Fisher para testar a associação entre as variáveis independentes e dependentes (tempo de procura). Fixou-se valor de p < 0,05 como estatisticamente significativo.
Resultados:
Nenhuma variável social ou clínica se mostrou estatisticamente associada ao atraso do doente na procura pelo primeiro serviço de saúde. Dentre as variáveis comportamentais, a automedicação e o primeiro serviço de saúde procurado apresentaram associação estatística significativa com o tempo de procura (p = 0,020 e p = 0,033, respectivamente).
Conclusão:
A automedicação contribui para o atraso na procura pelo primeiro atendimento à saúde pelo doente de tuberculose.
Palavras-chave: Aceitação pelo Paciente de Cuidados de SaúdeAutomedicaçãoDiagnóstico TardioServiços de SaúdeTuberculoseVer mais -
PESQUISA
Aids em idosos: motivos que levam ao diagnóstico tardio
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(6):1140-1146
01/01/2016
Resumo
PESQUISAAids em idosos: motivos que levam ao diagnóstico tardio
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(6):1140-1146
01/01/2016DOI 10.1590/0034-7167-2016-0370
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
investigar entre os idosos vivendo com HIV/Aids e os profissionais de saúde, quais são os motivos que levam ao diagnóstico tardio da infecção pelo HIV nos idosos.
Método:
estudo prospectivo, qualitativo, realizado em ambulatório especializado com idosos vivendo com HIV/aids, diagnosticados com idade igual ou superior a 60 anos e nas Unidades com Estratégia Saúde da Família com enfermeiros e médicos. Os dados foram coletados por meio de entrevistas e verificados por análise de conteúdo, utilizando o referencial teórico da vulnerabilidade.
Resultados:
participaram 11 idosos, 11 enfermeiros e 12 médicos. Emergiram três categorias empíricas: o diagnóstico tardio do HIV acontece na contramão do serviço de saúde; invisibilidade da sexualidade do idoso; e fragilidades na solicitação da sorologia anti-HIV para os idosos.
Conclusão:
há profissionais de saúde que percebem os idosos como assexuados, fazendo que o diagnóstico do HIV aconteça no serviço secundário e terciário e não na atenção primária.
Palavras-chave: Diagnóstico TardioIdosoProfissional de SaúdeVírus da Imunodeficiência HumanaVulnerabilidadeVer mais