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Educação a distância, não! Produção de sentidos dos discursos de entidades representativas da enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(5):e20190465
08/07/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEEducação a distância, não! Produção de sentidos dos discursos de entidades representativas da enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(5):e20190465
08/07/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0465
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Objetivos:
analisar os processos de produção de sentidos, a partir dos posicionamentos das entidades representativas da enfermagem brasileira, sobre educação a distância, considerando as implicações para a enfermagem enquanto disciplina, profissão e trabalho.
Métodos:
pesquisa documental, realizada em fontes do Conselho Federal de Enfermagem e da Associação Brasileira de Enfermagem, no período 2015-2018. Dados examinados a partir da análise do discurso, utilizando-se paráfrase e polissemia como dispositivos analíticos.
Resultados:
foram organizados a partir dos efeitos de sentidos produzidos e filiados a duas categorias analíticas: “Formas de mobilização e atuação das entidades” e “Bases e justificativas dos posicionamentos”.
Considerações Finais:
os discursos sinalizam preocupação com a formação futura de novos profissionais. Resistência, participação, visibilidade, amplo e enfático debate do tema se mostram como estratégias de enfrentamento e defesa de um processo de formação menos capturado pela lógica neoliberal, e mais relacional e comprometido com a qualidade da assistência à saúde.
Palavras-chave: Educação a DistânciaEducação em EnfermagemEducação SuperiorEnfermagemPesquisa em Educação de EnfermagemVer mais -
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Formação e autonomia profissional dos docentes de enfermagem na qualificação do ensino superior em enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(5):e20190543
08/07/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEFormação e autonomia profissional dos docentes de enfermagem na qualificação do ensino superior em enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(5):e20190543
08/07/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0543
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Objetivos:
identificar aspectos relativos à formação profissional e à autonomia dos docentes de graduação em Enfermagem de uma instituição pública de Brasília, Distrito Federal, de forma a contribuir na gestão e na qualificação do curso.
Métodos:
estudo misto, realizado com 77 docentes. Aplicou-se questionário semiestruturado, onde os itens quantitativos foram avaliados por testes paramétricos: Teste t-student e ANOVA (p<0,05%). A parte qualitativa passou por análise de conteúdo com subsídio do software IRAMUTEQ, e foi empregada a Classificação Hierárquica Descendente.
Resultados:
com formação voltada majoritariamente (67,5%) à sua área de atuação inicial, os profissionais expressaram médias baixas e moderadas nos fatores relacionados à autonomia. Na análise qualitativa emergiram duas categorias: “Identificando a autonomia docente” e “Aplicando a autonomia docente”.
Conclusões:
entender o significado e o grau de autonomia percebido pelo docente pode fomentar a reflexão da práxis e potencializar sua atuação.
Palavras-chave: Autonomia ProfissionalDocentes de EnfermagemEducação em EnfermagemEducação SuperiorEnfermagemVer mais -
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Implicações docentes na formação pedagógica de uma escola técnica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(3):e20180679
22/04/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEImplicações docentes na formação pedagógica de uma escola técnica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(3):e20180679
22/04/2020DOI 10.1590/0034-7167-2018-0679
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Objetivo:
analisar as implicações docentes com a formação pedagógica em uma Escola Técnica do SUS.
Método:
estudo qualitativo que tem como referencial teórico e metodológico, a Análise Institucional na modalidade Socioclínica Institucional, cujos dados foram coletados no período de julho de 2017 a agosto de 2018, com 07 profissionais de saúde.
Resultados:
foram apresentados a partir de duas temáticas: implicações dos docentes com o processo de formação: a antiga Escola Técnica; Novos rumos são evidenciados no comportamento implicado dos docentes: uma nova Escola Técnica?
Considerações finais:
conhecer os fatores que dificultam e facilitam o processo de formação pedagógica em Saúde e, principalmente, esclarecer como os comportamentos instituídos abriram brechas para movimentos instituintes presentes naquele cenário, revelando as nuances de uma nova institucionalização, contribuiu para a construção coletiva de estratégias relacionadas à formação de novos docentes.
Palavras-chave: Educação em EnfermagemEnfermagemFormação Profissional em SaúdePrática do Docente de EnfermagemSistema Único de SaúdeVer mais -
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Educação em enfermagem: mapeamento na perspectiva de transformação
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(3):e20180749
22/04/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEEducação em enfermagem: mapeamento na perspectiva de transformação
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(3):e20180749
22/04/2020DOI 10.1590/0034-7167-2018-0749
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Objetivo:
construir um mapeamento teórico, de campo e de análise da área da Educação em Enfermagem, no contexto das políticas públicas de educação, no Brasil.
Método:
estudo descritivo com abordagem mista de investigação, tendo como instrumental teórico-analítico os estudos sobre a construção de mapas (teórico, de campo e analítico) que permitiram a verificação da distribuição, desequilíbrios, tendências e contradições do fenômeno estudado.
Resultados:
a expansão desordenada de vagas na área da Enfermagem vem ocorrendo de forma desorganizada, assimétrica e direcionada ao distanciamento do Estado no atendimento ao setor educacional, assim como a consequente privatização do ensino, além da reafirmação do desequilíbrio social das regiões de menor poder econômico.
Considerações finais:
o estudo possibilitou contribuições tecnológicas, científicas e acadêmicas, e evidenciou que políticas públicas direcionaram intensa e desordenada expansão de cursos/vagas, indicando a necessidade do estabelecimento de estratégias que possam promover ações para o fortalecimento da qualidade da educação em Enfermagem.
Palavras-chave: EducaçãoEducação de Pós-Graduação em EnfermagemEducação em EnfermagemEducação ProfissionalizanteEnfermagemVer mais -
EXPERIENCE REPORT
Espiritualidade e sentido da vida na educação em enfermagem: relato de experiência no ensino
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(2):e20180554
30/03/2020
Resumo
EXPERIENCE REPORTEspiritualidade e sentido da vida na educação em enfermagem: relato de experiência no ensino
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(2):e20180554
30/03/2020DOI 10.1590/0034-7167-2018-0554
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Objetivos:
Relatar a experiência em estágio-docência na disciplina optativa “Espiritualidade no Campo da Saúde” da grade curricular da graduação em Enfermagem da Universidade Federal Fluminense.
Métodos:
Trata-se de um relato de experiência de abordagem descritivo-reflexiva da aula “o sentido da vida como estratégia de cuidado espiritual na prática da enfermagem”. Para a construção do curso foi utilizado um plano de aula e metodologias ativas.
Resultados:
A estratégia utilizada na elaboração da aula possibilitou a transmissão e construção do conhecimento de forma objetiva. As reflexões desveladas com alunos evidenciarama importância do sentido da vida como cuidado espiritual nas práxis da enfermagem para o profissional da saúde e para o ser cuidado.
Considerações finais:
A aula foi considerada uma experiência exitosa, na medida que o tema proposto foi fundamental para a construção teórico-reflexiva acerca da espiritualidade e sentido da vida como forma de cuidado que transcende os procedimentos técnicos.
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Simulação clínica no ensino de Enfermagem pediátrica: percepção de estudantes
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(2):e20180720
30/03/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLESimulação clínica no ensino de Enfermagem pediátrica: percepção de estudantes
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(2):e20180720
30/03/2020DOI 10.1590/0034-7167-2018-0720
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Objetivos:
conhecer as percepções dos estudantes de graduação em Enfermagem acerca de aprender o cuidado da criança e da família por meio da simulação clínica.
Métodos:
trata-se de uma pesquisa qualitativa realizada com dez estudantes de Enfermagem por meio de entrevistas semiestruturadas. Os dados foram analisados por meio da análise de conteúdo.
Resultados:
os dados foram organizados em duas categorias: “aprendendo uma nova forma de aprender”, em que os estudantes descrevem suas experiências ao vivenciar a simulação, e “aprendendo uma nova forma de cuidar”, na qual eles refletem sobre os ganhos da simulação no aprendizado.
Considerações finais:
consideramos que a prática da simulação clínica no ensino deve ser encorajada em razão dos benefícios que podem trazer a alunos, docentes e aos pacientes e suas famílias. Entretanto, recomendamos a realização de novos estudos com o intuito de validar cenários na atenção à criança e sua família.
Palavras-chave: Educação em EnfermagemEnfermagem PediátricaEstudantes de EnfermagemPesquisa QualitativaSimulaçãoVer mais -
REVISÃO
Ensino de Enfermagem Psiquiátrica e Saúde Mental face aos currículos brasileiros
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(2):e20180200
09/03/2020
Resumo
REVISÃOEnsino de Enfermagem Psiquiátrica e Saúde Mental face aos currículos brasileiros
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(2):e20180200
09/03/2020DOI 10.1590/0034-7167-2018-0200
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Objetivos:
conhecer a produção científica sobre o ensino de Enfermagem Psiquiátrica e Saúde Mental face aos currículos brasileiros de enfermagem.
Métodos:
Revisão Integrativa de Literatura sem delineamento temporal, cuja coleta de dados ocorreu em dez bases de dados nacionais e internacionais, somando-se ao total 35 objetos de análise.
Resultados:
adotaram-se categorias apriorísticas, consistindo no ensino de Enfermagem Psiquiátrica e Saúde Mental no Brasil conforme os currículos de enfermagem dos anos de 1923, 1949, 1962, 1972, 1994 e 2001, apresentados à luz das dimensões: modelo de pensamento; locais de prática; métodos ou conteúdos utilizados; e, perfil ou competências do discente.
Considerações finais:
o estudo possibilitou observar a evolução histórica do ensino de Enfermagem Psiquiátrica e Saúde Mental, indicando que as transformações do ensino envolveram mudanças curriculares, na Reforma Psiquiátrica e no modo como os cursos e escolas de graduação em Enfermagem se apropriam destes determinantes.
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Depressão entre estudantes de enfermagem e sua associação com a vida acadêmica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(1):e20180173
10/02/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEDepressão entre estudantes de enfermagem e sua associação com a vida acadêmica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(1):e20180173
10/02/2020DOI 10.1590/0034-7167-2018-0173
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Objetivo:
Medir os níveis de depressão entre estudantes de Enfermagem de uma instituição pública de ensino superior e a associação com aspectos da vida acadêmica.
Método:
Estudo analítico e quantitativo com 203 estudantes de uma instituição de ensino superior que utiliza metodologias ativas. Utilizaram-se o Inventário de Depressão de Beck e a escala de fatores acadêmicos do tipo Likert.
Resultados:
Verificou-se que 19,2% apresentaram níveis de depressão moderados ou graves. Maiores níveis de depressão foram associados ao sexo feminino (p=0,003), trabalhar mais de 40 horas semanais (p=0,047), despender mais de 90 minutos para chegar às atividades acadêmicas (p=0,043) e a 12 fatores acadêmicos específicos às rotinas da instituição estudada.
Conclusão:
Os resultados contribuem com gestores e docentes na reflexão e na análise da saúde mental dos discentes de enfermagem, além de indicar em quais aspectos há necessidade de fornecer maior apoio a esses estudantes.
Palavras-chave: Educação em EnfermagemEnfermagemEstudantes de EnfermagemSaúde MentalTranstorno DepressivoVer mais