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Escala Lilalva: tecnologia leve-dura para medir competências clínicas em emergências de enfermeiras e enfermeiros
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(5):e20210950
22/07/2022
Resumo
ORIGINAL ARTICLEEscala Lilalva: tecnologia leve-dura para medir competências clínicas em emergências de enfermeiras e enfermeiros
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(5):e20210950
22/07/2022DOI 10.1590/0034-7167-2021-0950pt
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Objetivos:
apresentar a identidade visual de uma tecnologia leve-dura; descrever suas características técnicas, padronização na aplicação e normatização de critérios para a interpretação dos resultados, a fim de mensurar competências clínicas em emergências de enfermeiras e enfermeiros.
Métodos:
artigo desenvolvido como estudo metodológico de criação da imagem gráfica da escala e estandardização calcada em estudos pregressos de evidências de validade e confiabilidade.
Resultados:
a tecnologia desenhada foi denominada de “Escala Lilalva de Medida das Competências Clínicas em Emergências de Enfermeiras e Enfermeiros”. O texto da imagem gráfica está organizado por título, instruções sobre a forma de preenchimento, descrição da qualidade da entrega e ações comportamentais com respectivos graus de resposta. A Escala possui 22 itens com dados de caracterização. A estandardização do instrumento de medida contemplou: instruções para uso, protocolo de apuração, exemplo hipotético para calcular escores, métrica da somatória dos escores resultantes para cada competência clínica e classificação diagnóstica.
Conclusões:
a identidade visual e a estandardização instrumentalizam o uso da Escala aos interessados na temática.
Palavras-chave: Avaliação de Desempenho ProfissionalCompetência ClínicaEnfermagem em EmergênciaEscala de Avaliação ComportamentalTecnologia de ProdutosVer mais -
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Sistema de Triagem de Manchester: avaliação em um serviço hospitalar de emergência
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(3):e20201361
14/07/2021
Resumo
ORIGINAL ARTICLESistema de Triagem de Manchester: avaliação em um serviço hospitalar de emergência
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(3):e20201361
14/07/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-1361
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
analisar os dados demográficos, perfil clínico e desfechos de pacientes em serviço de emergência segundo o nível de prioridade do Sistema de Triagem de Manchester.
Métodos:
estudo transversal, analítico, realizado com 3.624 prontuários. Para análise estatística, utilizou-se o Teste Qui-Quadrado.
Resultados:
indivíduos da categoria branca apresentaram idade mais avançada. Nas categorias vermelha e branca, observou-se um maior percentual de homens quando comparados às mulheres (p=0,0018) e maior prevalência de antecedentes pessoais. Pacientes com prioridade amarela apresentaram maior percentual de dor (p<0,0001). Aqueles da categoria vermelha tiveram maior frequência de sinais vitais alterados, causas externas e desfecho óbito. Houve maior percentual de exames realizados e internação na categoria laranja. Pacientes com prioridade azul apresentaram maior percentual de queixas inespecíficas e dispensa após classificação de risco.
Conclusões:
foi evidenciado maior percentual de sinais vitais alterados, número de exames realizados, internação e óbito nas categorias de alta prioridade do protocolo de Manchester.
Palavras-chave: Avaliação de Processos e Resultados (Cuidados de Saúde)Enfermagem em EmergênciaServiço Hospitalar de EmergênciaSinais VitaisTriagemVer mais -
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Utilização por enfermeiros do fluxo assistencial ao paciente com dor torácica: facilidades e dificuldades
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20190849
16/04/2021
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ORIGINAL ARTICLEUtilização por enfermeiros do fluxo assistencial ao paciente com dor torácica: facilidades e dificuldades
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20190849
16/04/2021DOI 10.1590/0034-7167-2019-0849
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Objetivo:
Analisar as facilidades e dificuldades na utilização por enfermeiros do fluxo assistencial ao paciente com dor torácica.
Métodos:
Estudo analítico descritivo, com abordagem qualitativa, realizado com 17 enfermeiros de uma unidade de pronto atendimento de um município cearense, em 2018. Dados coletados por documentos e entrevistas, analisados de forma descritiva, em frequências absolutas e relativas e pela análise de conteúdo temática.
Resultados:
A utilização do fluxo assistencial agiliza o processo de transferência às unidades de referências, diminuindo complicações graves e letais no paciente. Consideram-se o trabalho em equipe e a comunicação como pontos facilitadores no atendimento ao paciente com dor torácica. Fatores dificultadores: a falta de educação permanente, estrutura física, equipamentos, atraso de transporte e regulação do paciente.
Considerações finais:
São necessários investimentos na estrutura física e equipamentos; reorganização da rede de atenção; e educação permanente para possibilitar benefícios ao serviço de excelência no cuidado em saúde.
Palavras-chave: Dor TorácicaEducação PermanenteEnfermagem em EmergênciaInfarto Agudo do MiocárdioQualidade da Assistência à SaúdeVer mais -
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Os enfermeiros e o Manchester: reconfiguração do processo de trabalho e do cuidado em emergência?
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200450
09/04/2021
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ORIGINAL ARTICLEOs enfermeiros e o Manchester: reconfiguração do processo de trabalho e do cuidado em emergência?
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200450
09/04/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0450
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Objetivos:
compreender as mudanças de papéis dos enfermeiros na organização da divisão do trabalho no hospital a partir da implantação do Sistema Manchester de Classificação de Risco em hospital de urgência e emergência.
Métodos:
estudo etnográfico, com o emprego de diferentes técnicas de produção e de análise de dados.
Resultados:
o Sistema Manchester de Classificação de Risco organizou os fluxos e lugares, resultando em qualidade do cuidado e em mudanças nos processos de trabalho. Relações de conflito relacionadas às discordâncias na classificação do risco estiveram presentes.
Considerações finais:
os papé is tradicionais dos enfermeiros se transformaram, mas não se pode afirmar que houve mudança estrutural da posição deles na organização da divisão do trabalho no hospital. As fronteiras da autonomia, portanto de aumento de profissionalização dos enfermeiros, não são fixas nem estáveis, alargando ou contraindo de acordo com as mudanças micropolíticas da governabilidade do cuidado.
Palavras-chave: Administração dos Cuidados ao PacienteCuidados de EnfermagemEnfermagem em EmergênciaServiços Médicos de EmergênciaTriagemVer mais -
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Condições de trabalho e depressão em enfermeiros de serviço hospitalar de emergência
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(Suppl 1):e20180952
10/07/2020
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ORIGINAL ARTICLECondições de trabalho e depressão em enfermeiros de serviço hospitalar de emergência
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(Suppl 1):e20180952
10/07/2020DOI 10.1590/0034-7167-2018-0952
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Objetivo:
analisar presença, intensidade e fatores relacionados às condições de trabalho para sintomatologia depressiva em enfermeiros de emergência intra-hospitalar da zona leste paulistana.
Métodos:
estudo descritivo exploratório, abordagem quantitativa e qualitativa por aplicação de escalas psicométricas e roteiro de entrevista.
Resultados:
95,24% dos enfermeiros apresentaram sintomatologia depressiva pelas escalas de avaliação pelo observador, maioria com intensidade leve e moderada. Condições inadequadas de trabalho levaram ao sofrimento. Fatores desencadeantes da sintomatologia depressiva foram desorganização do trabalho; relacionamento prejudicial com chefia imediata; comportamento inadequado do médico; agressões; falta de insumos, infraestrutura e recursos humanos; desvalorização profissional. Identificados profissionais com sintomatologia depressiva que, por desconhecerem estar acometidos pelo transtorno, não procuraram por tratamento, continuaram a desempenhar atividades a comprometer sua saúde física e mental, promover prejuízo a assistência prestada.
Considerações finais:
alta frequência de sintomatologia depressiva. O ambiente de trabalho precarizado influenciou negativamente na assistência e desenvolvimento da sintomatologia depressiva.
Palavras-chave: Condições de TrabalhoDepressãoEnfermagem em EmergênciaSaúde do TrabalhadorServiço Hospitalar de EmergênciaVer mais -
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Processo de trabalho do enfermeiro em um serviço hospitalar de emergência
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(5):e20180923
06/07/2020
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ORIGINAL ARTICLEProcesso de trabalho do enfermeiro em um serviço hospitalar de emergência
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(5):e20180923
06/07/2020DOI 10.1590/0034-7167-2018-0923
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Objetivos:
analisar o processo de trabalho do enfermeiro em um serviço hospitalar de emergência.
Métodos:
pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva, realizada com 17 enfermeiros do serviço de emergência de um hospital de alta complexidade da região Sul do Brasil. Os dados foram coletados por meio de entrevistas, grupo focal e análise documental. A análise de dados seguiu o referencial da análise de conteúdo temática.
Resultados:
emergiram quatro categorias: Características do ambiente de trabalho; Dimensão assistencial; Dimensão gerencial; Gerenciamento do cuidado.
Considerações Finais:
o processo de trabalho do enfermeiro no serviço hospitalar de emergência caracteriza-se pelas peculiaridades do cenário, com centralidade na assistência e no gerenciamento do cuidado visando um cuidado de qualidade e segurança aos pacientes.
Palavras-chave: Enfermagem em EmergênciaGestão em SaúdePapel do Profissional de EnfermagemPrática ProfissionalServiço Hospitalar de EmergênciaVer mais -
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Estresse ocupacional de enfermeiros do Serviço De Atendimento Móvel de Urgência
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(Suppl 1):e20180898
01/06/2020
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ORIGINAL ARTICLEEstresse ocupacional de enfermeiros do Serviço De Atendimento Móvel de Urgência
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(Suppl 1):e20180898
01/06/2020DOI 10.1590/0034-7167-2018-0898
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Objetivo:
Avaliar o estresse, associando-o aos aspectos sociodemográficos e clínicos de enfermeiros do Serviço de Atendimento Móvel de Urgências.
Método:
Trata-se de estudo observacional, transversal e quantitativo, realizado com 123 enfermeiros, que responderam a um questionário, para conhecer variáveis sociodemográficas e clínicas. Foi utilizada a Job Stress Scale, que avalia o estresse no trabalho.
Resultados:
Os resultados indicaram que a maioria eram mulheres, de 20 a 40 anos, casadas, sem outro vínculo empregatício e com especialização. Possuíam baixo controle, baixa demanda no trabalho e executavam trabalho considerado passivo. As mulheres referiram trabalho passivo e alto desgaste, enquanto os homens dividiram-se igualmente entre o perfil ativo e passivo com baixo desgaste.
Conclusão:
O trabalho passivo é nocivo à saúde e está relacionado à falta de autonomia, de poder de decisão e de suporte social. Pode conduzir à redução da capacidade de produzir soluções para os problemas enfrentados no cotidiano laboral.
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Implementação do protocolo de cuidados de enfermagem no trauma em serviço aeromédico
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(3):e20180516
22/04/2020
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ORIGINAL ARTICLEImplementação do protocolo de cuidados de enfermagem no trauma em serviço aeromédico
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(3):e20180516
22/04/2020DOI 10.1590/0034-7167-2018-0516
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Objetivo:
analisar a implementação de um protocolo de cuidados de enfermagem para pacientes com trauma, antes, durante e após o voo.
Método:
estudo quantitativo, transversal, realizado em um serviço aeromédico, mediante aplicação de um checklist com 106 cuidados: 79 antes do voo, 25 durante, e dois após o voo.
Resultados:
a maioria dos cuidados (n = 59; 55,7%) foi implementada, totalizando 4.435, 1.480 e 192 cuidados realizados antes, durante e após o voo. Destacaram-se como cuidados não realizados: proteger ouvidos com abafador de orelha (n = 55) e evitar deixar o oxímetro de pulso exposto a raios solares (n = 22). O principal motivo da inexecução foi falta de recurso (n = 94).
Conclusão:
embora a maioria dos cuidados do protocolo tenha sido implementada, os cuidados não realizados comprometem a qualidade da assistência, o que requer da gestão do serviço maior incentivo aos enfermeiros e recursos adequados para sua efetivação.
Palavras-chave: Cuidados de Suporte Avançado de Vida no TraumaEnfermagem em EmergênciaMedicina AeroespacialProtocolosServiços Médicos de EmergênciaVer mais