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Cluster do engajamento dos enfermeiros brasileiros na advocacia política
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210105
19/09/2022
Resumo
ORIGINAL ARTICLECluster do engajamento dos enfermeiros brasileiros na advocacia política
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210105
19/09/2022DOI 10.1590/0034-7167-2021-0105pt
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Objetivos:
analisar o nível de engajamento dos enfermeiros na advocacia política por meio da análise de cluster.
Métodos:
estudo observacional, com abordagem quantitativa. Um total de 184 enfermeiros que atuam na atenção primária, secundária e terciária em uma cidade do sul do Brasil preencheram a Policy Advocacy Engagement Scale. A análise dos dados consistiu em estatística descritiva, análise de cluster, análise de variância e chi2. O Comitê de Ética em Pesquisa aprovou o estudo.
Resultados:
foram encontrados quatro clusters diferenciados de acordo com a experiência profissional, nível de complexidade assistencial e unidade. A análise de agrupamento revelou que a advocacia do paciente para a comunidade obteve a maior média, indicando que a advocacia política é efetiva em ambientes organizacionais e que a qualificação profissional favorece maior engajamento na advocacia política.
Conclusões:
os resultados revelam que os enfermeiros exercem um papel ativo na advocacia política, buscando promover mudanças positivas na saúde, principalmente os que atuam na atenção terciária, grupo de enfermeiros que obteve as maiores médias.
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Preceptoria em enfermagem obstétrica: formação-intervenção no trabalho em saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 6):e20190661
21/12/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEPreceptoria em enfermagem obstétrica: formação-intervenção no trabalho em saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 6):e20190661
21/12/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0661
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Objetivos:
analisar como as enfermeiras obstétricas identificam a preceptoria em um Curso de Aprimoramento em Obstetrícia, realizado pela Universidade Federal Fluminense, como possibilidade de formação com vistas ao apoio e intervenção institucional.
Métodos:
pesquisa descritiva, exploratória, com abordagem qualitativa. Seis enfermeiras obstétricas preceptoras do Curso de Aprimoramento para Enfermeiras Obstétricas participaram do estudo em 2019. Duas maternidades públicas da região metropolitana do Rio de Janeiro foram cenários da pesquisa. Entrevista individual e análise de conteúdo temática foram utilizadas para coleta e análise das informações.
Resultados:
troca de saberes entre enfermeiras obstétricas preceptoras e enfermeiras obstétricas aprimorandas fomentaram aprendizados e reflexões no âmbito do parto e nascimento, contribuindo com a ampliação da autonomia e protagonismo profissional no processo de formação, atenção à saúde e gestão.
Considerações Finais:
encontros coletivos que fomentam análise do trabalho e valorizam a atuação de enfermeiras obstétricas têm suscitado processos de intervenção e apoio institucional em maternidades no Rio de Janeiro, Brasil.
Palavras-chave: Cogestão AdministrativaEnfermagem ObstétricaEngajamento no TrabalhoFormação ProfissionalHumanização da AssistênciaVer mais -
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Estresse ocupacional e engagement em trabalhadores da atenção primária à saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(6):1580-1587
21/10/2019
Resumo
ORIGINAL ARTICLEEstresse ocupacional e engagement em trabalhadores da atenção primária à saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(6):1580-1587
21/10/2019DOI 10.1590/0034-7167-2018-0681
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Objetivo:
Avaliar níveis de estresse ocupacional e engagement em trabalhadores da atenção primária à saúde.
Método:
Estudo descritivo, correlacional e transversal, em município de pequeno porte do interior paulista, com amostra não probabilística, de conveniência, com 85 trabalhadores. Foram utilizados três instrumentos autoaplicáveis: um elaborado pelos pesquisadores, contendo variáveis sociodemográficas; Escala de Estresse no Trabalho (EET); e Utrech Work Engagement Scale (UWES).
Resultados:
Prevalência do sexo feminino (72,6%), 40 anos ou mais (45,9%), tempo mediano de atuação na atenção primária de 4 anos e 4 meses. Trinta e um trabalhadores (36,5%) apresentaram estresse importante (escores ≥2,5). Engagement apresentou médias de 4,1 (±1,2) a 4,4 (±1,4), classificado como alto em todas as dimensões. Estresse ocupacional e engagement se correlacionaram negativamente.
Conclusão:
Os trabalhadores apresentaram altos níveis de engagement; mais de um terço apresentou estresse ocupacional importante. Trabalhadores com elevados níveis de estresse ocupacional tendem a ter engagement mais baixo.
Palavras-chave: Atenção Primária à SaúdeEngajamento no TrabalhoEstratégia Saúde da FamíliaEstresse OcupacionalPessoal de SaúdeVer mais