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ORIGINAL ARTICLE
Modelo de ensino ativo para o desenvolvimento do pensamento crítico
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(1):293-298
24/01/2019
Resumo
ORIGINAL ARTICLEModelo de ensino ativo para o desenvolvimento do pensamento crítico
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(1):293-298
24/01/2019DOI 10.1590/0034-7167-2018-0002
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Apresentar a experiência de elaboração e implementação do Modelo de Ensino Ativo para o Desenvolvimento do Pensamento Crítico (MEAPC), associado ao Problem-Based Learning (PBL), para estudantes de graduação em Enfermagem.
Método:
Relato de experiência da intervenção educativa (MEAPC + PBL) com estudantes de graduação em Enfermagem, em um curso de 20 horas sobre Suporte Básico de Vida (SBV). O MEAPC foi validado por juízes com objetivo de nortear a análise de casos clínicos. As habilidades de Pensamento Crítico (PC) foram avaliadas pelo instrumento California Critical Thinking Skills Test.
Resultado:
A intervenção educativa ocorreu em duas fases: elaboração e implementação, permitindo não apenas a produção de conhecimento sobre SBV, mas também o desenvolvimento do PC e troca de experiências para o ensino-aprendizado.
Conclusão:
A associação do MEAPC ao PBL em curso de SBV organizou o aprendizado, oportunizou aquisição de conhecimentos e o estímulo às habilidades do PC.
Palavras-chave: Aprendizagem Baseada em ProblemasEducação em EnfermagemEnfermagemEnsino SuperiorPensamentoVer mais -
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Panorama do ensino de ética em enfermagem nas instituições públicas de ensino superior do Brasil
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(Suppl 3):e20220808
04/12/2023
Resumo
ORIGINAL ARTICLEPanorama do ensino de ética em enfermagem nas instituições públicas de ensino superior do Brasil
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(Suppl 3):e20220808
04/12/2023DOI 10.1590/0034-7167-2022-0808pt
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Objetivos:
traçar o panorama do ensino da ética nos cursos de graduação em Enfermagem nas instituições públicas de ensino superior brasileiras.
Métodos:
estudo descritivo e exploratório, realizado por meio da análise documental de projetos pedagógicos de cursos de graduação em Enfermagem no Brasil.
Resultados:
foram encontrados 153 cursos ativos de graduação em Enfermagem, dos quais 106 disponibilizam o projeto pedagógico. Além do ensino deontológico, foi identificado o ensino de ética de forma transversal associada a temas como Contexto Social, Atenção Hospitalar e Comunitária, Farmacologia, Sistematização da Assistência em Enfermagem, Enfermagem Cirúrgica, Epidemiologia, Cuidados Paliativos, Gestão em Enfermagem, Diversidade, Saúde da Mulher, Criança, Adolescente, Adulto e Idoso e Saúde Mental.
Considerações Finais:
o desafio no ensino da ética em enfermagem é sua integração com cada ação de cuidar, ensinar e gerenciar.
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Estratégia educativa para desenvolver competências gerenciais em estudantes de Enfermagem para atuação hospitalar
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(6):e20210928
24/06/2022
Resumo
ORIGINAL ARTICLEEstratégia educativa para desenvolver competências gerenciais em estudantes de Enfermagem para atuação hospitalar
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(6):e20210928
24/06/2022DOI 10.1590/0034-7167-2021-0928pt
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Objetivos:
aplicar e analisar estratégia educativa para desenvolver competências gerenciais em discentes de Enfermagem para atuação hospitalar.
Métodos:
estudo exploratório, de intervenção, com abordagem qualitativa, realizado de fevereiro de 2020 a 2021. Participaram 54 discentes de Enfermagem de uma instituição de ensino superior pública. Aplicaram-se 13 oficinas de discussão com discentes sobre casos gerenciais. Posteriormente, realizaram-se entrevistas semiestruturadas. Utilizou-se análise temática indutiva.
Resultados:
os estudos de caso abordaram as competências gerenciais de comunicação, tomada de decisão, liderança e relacionamento interpessoal. Após intervenção, realizou-se mediante entrevistas avaliação da estratégia utilizada, em que foram identificados aspectos positivos quanto a aquisição de conhecimentos; e outros limitantes, como tempo limitado para discussão dos casos.
Considerações Finais:
as oficinas mostraram-se eficazes como estratégias de ensino aos discentes, agregando novos saberes gerenciais que deverão auxiliar seu desempenho como futuros enfermeiros, capazes de reflexão, enquanto sujeito construtor do conhecimento para a prática profissional da enfermagem.
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REFLEXÃO
Supervisão Clínica e preceptoria/tutoria – contribuições para o Estágio Curricular Supervisionado
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(6):1730-1735
21/10/2019
Resumo
REFLEXÃOSupervisão Clínica e preceptoria/tutoria – contribuições para o Estágio Curricular Supervisionado
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(6):1730-1735
21/10/2019DOI 10.1590/0034-7167-2018-0785
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Objetivo:
Refletir sobre as contribuições da supervisão clínica e da preceptoria/tutoria como meios para a aproximação e envolvimento dos enfermeiros dos serviços de saúde nas atividades de Estágio Curricular Supervisionado, discutindo enfoques conceituais, teóricos e práticos para o ensino superior em enfermagem.
Método:
Trata-se de estudo reflexivo fundamentado na formulação discursiva acerca da supervisão clínica e da preceptoria/tutoria.
Resultados:
a supervisão clínica tem sido amplamente utilizada pelas instituições de saúde internacionais para qualificar os processos de trabalho dos enfermeiros, apoiando seu autodesenvolvimento. Atualmente tem fundamentado a atuação do enfermeiro preceptor/tutor que acompanha estudantes na realização de estágios clínicos.
Considerações finais:
A supervisão clínica de estudantes de enfermagem se apresenta como estratégia robusta e eficaz para o desenvolvimento do estudante em estágio e para a efetivação da integração ensino-serviço.
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PESQUISA
Ensino do controle de infecções na graduação em saúde: opinião de experts
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 4):1626-1634
01/01/2018
Resumo
PESQUISAEnsino do controle de infecções na graduação em saúde: opinião de experts
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 4):1626-1634
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2017-0928
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Objetivo:
Conhecer a percepção dos profissionais com expertise em prevenção e controle de infecção sobre o ensino das competências para a prevenção e o controle de infecções relacionadas à assistência à saúde nos cursos de graduação da área da saúde.
Método:
Utilizou-se a técnica Delphi, desenvolvida em quatro rodadas sequenciais. Participaram do estudo 31 enfermeiros e oito médicos. Os dados qualitativos foram analisados por meio da análise de conteúdo; os quantitativos, a partir da estatística descritiva.
Resultados:
Emergiu a importância de os cursos contarem com docentes com expertise em prevenção e controle de infecções. Somada a argumentações sobre o desenvolvimento do tema nos currículos por meio de uma disciplina específica ou como tema transversal.
Conclusões:
Para abranger a complexidade dos elementos que se interligam para a formação profissional, o ensino deve pautar-se em estratégias pedagógicas que instiguem a reflexão no estudante, estimulando-o a desenvolver o pensamento crítico sobre suas vivências.
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PESQUISA
Enfermeiras professoras norte-americanas do Projeto HOPE Terra e o ensino de Enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 4):1685-1691
01/01/2018
Resumo
PESQUISAEnfermeiras professoras norte-americanas do Projeto HOPE Terra e o ensino de Enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 4):1685-1691
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2017-0825
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Objetivo:
analisar a atuação das enfermeiras professoras norte-americanas do Project Health Opportunity for People Everywhere Earth (Projeto HOPE Terra), em Natal, capital do Rio Grande do Norte, Brasil (1974-1981).
Método:
estudo sócio-histórico, qualitativo, resultante de documentos pertencentes a arquivos e da realização de 10 entrevistas semiestruturadas. O tratamento e a análise dessas fontes realizaram-se por meio do recurso à História Oral e à Análise Temática.
Resultados:
emergiram as seguintes categorias: As enfermeiras professoras norte-americanas do Projeto HOPE Terra e A professora Mary Anne Small pelas memórias de quem conviveu com ela.
Considerações finais:
o Projeto HOPE Terra contribuiu para o ensino superior de cursos da área da saúde na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, assegurando a vinda de docentes qualificados e experientes, e as professoras norte-americanas colaboraram para a qualificação do Curso de Enfermagem, mesmo quando este já se encontrava estruturado e em pleno funcionamento.
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REVIEW
O estágio curricular supervisionado na graduação em enfermagem: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 4):1740-1750
01/01/2018
Resumo
REVIEWO estágio curricular supervisionado na graduação em enfermagem: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 4):1740-1750
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2017-0340
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Objetivo:
analisar as evidências disponíveis na literatura sobre as contribuições do Estágio Curricular Supervisionado na formação em enfermagem no Brasil e os métodos de ensino-aprendizagem empregados.
Método:
revisão integrativa da literatura, com busca de artigos publicados entre os anos de 2002 a 2016, nas bases de dados PubMed, LILACS, SciELO e Eric.
Resultados:
Dos 4.699 artigos consultados, 14 atenderam aos critérios de inclusão. A análise desses estudos revelou três categorias temáticas: a compreensão acerca do papel do Estágio Curricular Supervisionado; os processos de ensino-aprendizagem empregados; e suas contribuições para a formação do enfermeiro.
Considerações finais:
é um elemento fundamental na formação acadêmica, pois, dependendo da organização didático-pedagógica, possibilita a ressignificação dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso e concretiza as competências profissionais. Os métodos de ensino-aprendizagem estão estruturados pela pedagogia crítica, sendo as metodologias ativas as principais escolhas dos autores.
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EXPERIENCE REPORT
Da teoria à prática, operacionalizando a simulação clínica no ensino de Enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 4):1791-1798
01/01/2018
Resumo
EXPERIENCE REPORTDa teoria à prática, operacionalizando a simulação clínica no ensino de Enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 4):1791-1798
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2017-0180
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Objetivo:
Relatar a experiência da operacionalização da simulação clínica como estratégia pedagógica em uma disciplina de um curso de graduação em Enfermagem.
Método:
Foram realizados ciclos de simulação clínica seguindo os passos da pesquisa-ação, como: planejamento, ação, observação e reflexão, no período de março de 2014 a julho de 2015 com 10 professores e 44 estudantes de uma disciplina de Atenção Básica e Saúde Mental de um curso de graduação em Enfermagem.
Resultados:
Foram realizados 5 ciclos de simulação clínica, ao final de cada ciclo modificações foram sugeridas por estudantes e professores e a operacionalização foi sendo ajustada visando adequar-se às necessidades da disciplina. Os principais pontos de mudança foram: papel do professor, logística, equipamentos, modelo de debriefing e preparo dos “pacientes simulados”.
Considerações finais:
A simulação clínica é um método possível de ser operacionalizado no curso de graduação em Enfermagem, necessita de planejamento pedagógico e logístico bem como, sensibilização de professores e estudantes.