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Cultura de segurança do paciente em tempos de pandemia de COVID-19: estudo transversal em hospital
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(Suppl 1):e20230187
30/08/2024
Resumo
ORIGINAL ARTICLECultura de segurança do paciente em tempos de pandemia de COVID-19: estudo transversal em hospital
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(Suppl 1):e20230187
30/08/2024DOI 10.1590/0034-7167-2023-0187pt
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Objetivos:
avaliar a cultura de segurança do paciente no contexto da pandemia de COVID-19 e identificar as dimensões que precisam ser aprimoradas no ambiente hospitalar e qual setor, aberto ou fechado, de assistência direta ou indireta, exibe um nível mais elevado de cultura de segurança.
Métodos:
estudo descritivo e transversal. Aplicou-se a versão validada para o Brasil do instrumento Hospital Survey on Patient Safety Culture para avaliar a cultura de segurança do paciente. Foram consideradas dimensões fortalecidas aquelas com 75% de respostas positivas.
Resultados:
todas as dimensões apresentaram resultados menores que 75% de respostas positivas. Setores fechados mostraram cultura de segurança mais fortalecida em relação aos abertos. Setores de assistência indireta apresentaram baixa percepção geral de segurança do paciente, quando comparados aos de assistência direta.
Conclusões:
com a pandemia, os pontos de fragilidade tornaram-se ainda mais evidentes, exigindo atenção e intervenções incisivas por parte das lideranças da instituição.
Palavras-chave: COVID-19Cultura OrganizacionalHospitalQualidade da Assistência à SaúdeSegurança do PacienteVer mais -
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Estratégia educativa para desenvolver competências gerenciais em estudantes de Enfermagem para atuação hospitalar
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(6):e20210928
24/06/2022
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ORIGINAL ARTICLEEstratégia educativa para desenvolver competências gerenciais em estudantes de Enfermagem para atuação hospitalar
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(6):e20210928
24/06/2022DOI 10.1590/0034-7167-2021-0928pt
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Objetivos:
aplicar e analisar estratégia educativa para desenvolver competências gerenciais em discentes de Enfermagem para atuação hospitalar.
Métodos:
estudo exploratório, de intervenção, com abordagem qualitativa, realizado de fevereiro de 2020 a 2021. Participaram 54 discentes de Enfermagem de uma instituição de ensino superior pública. Aplicaram-se 13 oficinas de discussão com discentes sobre casos gerenciais. Posteriormente, realizaram-se entrevistas semiestruturadas. Utilizou-se análise temática indutiva.
Resultados:
os estudos de caso abordaram as competências gerenciais de comunicação, tomada de decisão, liderança e relacionamento interpessoal. Após intervenção, realizou-se mediante entrevistas avaliação da estratégia utilizada, em que foram identificados aspectos positivos quanto a aquisição de conhecimentos; e outros limitantes, como tempo limitado para discussão dos casos.
Considerações Finais:
as oficinas mostraram-se eficazes como estratégias de ensino aos discentes, agregando novos saberes gerenciais que deverão auxiliar seu desempenho como futuros enfermeiros, capazes de reflexão, enquanto sujeito construtor do conhecimento para a prática profissional da enfermagem.
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Envelhecimento: a experiência de enfermeiras atuantes em hospital
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(3):e20201187
14/07/2021
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ORIGINAL ARTICLEEnvelhecimento: a experiência de enfermeiras atuantes em hospital
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(3):e20201187
14/07/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-1187
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Objetivos:
compreender a experiência de estar envelhecendo por meio da perspectiva de enfermeiras atuantes em ambiente hospitalar.
Métodos:
estudo descritivo com abordagem qualitativa, com entrevistas a partir de seis questões norteadoras, que foram analisadas por meio da Fenomenologia sob a ótica de Martín Heidegger.
Resultados:
participaram do estudo 11 enfermeiras com idade média de 46,2 anos. O estudo possibilitou desvelar o fenômeno do ser-enfermeiro no processo de envelhecimento. Os discursos foram divididos em três categorias: Ser-aí e as diferentes faces do envelhecimento; Ser-no-mundo do trabalho; Ser-no-mundo da velhice.
Considerações Finais:
observou-se uma tendência à busca positiva do envelhecimento e à velhice ativa, mas aspectos como medo da solidão e abandono (“Ser-no-mundo da velhice”) emergiram por meio de falas amedrontadas. Há a necessidade de educação gerontológica para que as enfermeiras possam discutir e planejar de forma adequada o processo de envelhecimento saudável e o alcance da velhice digna.
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Influência da idade materna e das características hospitalares nas vias de nascimento
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20180955
31/07/2020
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ORIGINAL ARTICLEInfluência da idade materna e das características hospitalares nas vias de nascimento
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20180955
31/07/2020DOI 10.1590/0034-7167-2018-0955
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Objetivos:
analisar a relação da idade materna e da fonte pagadora da assistência com as vias de nascimento em hospitais nacionais públicos e privados entre os anos de 2012 a 2017, e o tempo de permanência hospitalar.
Métodos:
estudo transversal com 91.894 mulheres que tiveram seus filhos em hospitais públicos e privados entre 2012 a 2017. Os dados foram coletados a partir do sistema Diagnosis-Related Groups Brasil e submetidos à análise comparativa entre pacientes do atendimento público e da saúde suplementar.
Resultados:
no atendimento público, a maioria dos nascimentos ocorreram por via vaginal e o inverso ocorreu na saúde suplementar. Observou-se que a proporção de cesariana foi maior na faixa etária de 31 a 40 anos, em ambos os serviços, e maior tempo de permanência hospitalar nas mulheres submetidas à cesariana.
Conclusões:
idade materna elevada e fonte de financiamento influenciam nas vias de nascimento, que interferem no tempo de permanência hospitalar.
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Empowerment do familiar cuidador frente ao acidente vascular cerebral no ambiente hospitalar
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(4):e20190165
24/06/2020
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ORIGINAL ARTICLEEmpowerment do familiar cuidador frente ao acidente vascular cerebral no ambiente hospitalar
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(4):e20190165
24/06/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0165
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Objetivos:
compreender como o empowerment dos familiares cuidadores de pessoas acometidas por acidente vascular cerebral ocorre no ambiente hospitalar.
Métodos:
pesquisa qualitativa, do tipo pesquisa ação participante, articulada com o Itinerário de Pesquisa de Paulo Freire, desenvolvida em abril de 2018 com familiares cuidadores, em uma Unidade de Acidente Vascular Cerebral.
Resultados:
foram codificados três predominantes: a necessidade de empowerment e autonomia para vivenciarem a situação de cuidado; os desafios vivenciados ao tornar-se cuidador; e o apoio familiar. As participantes apresentaram carência de informações inerentes ao processo de cuidar, com distanciamento do empowermentpara exercer a função na desospitalização. O diálogo revelou o empowermentcomo possibilidade para a consciência crítica e o desenvolvimento de habilidades.
Conclusões:
destaca-se a importância de direcionar a promoção da saúde para cuidadores, inserindo-os no processo de cuidado, reconhecendo suas necessidades e intensificando as práticas que promovam o empowerment para o cuidado, perpassando as ações curativistas.
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Complexidade assistencial em idosos hospitalizados conforme desempenho cognitivo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 2):134-139
05/12/2019
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ORIGINAL ARTICLEComplexidade assistencial em idosos hospitalizados conforme desempenho cognitivo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 2):134-139
05/12/2019DOI 10.1590/0034-7167-2018-0357
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Objetivo:
investigar possíveis diferenças na complexidade assistencial, desempenho funcional e aspectos biopsicossociais e de sistema de saúde entre idosos hospitalizados com ou sem declínio cognitivo.
Método:
estudo quantitativo, transversal e analítico que utilizou o método INTERMED e escalas de rastreio cognitivo e funcional. Foram investigados 384 idosos internados em clínica médica e cirúrgica de um Hospital Universitário em São Paulo/SP.
Resultados:
Houve declínio cognitivo em 40,1% da amostra, cuja maior parte era de idosos mais longevos e do sexo feminino, com menor escolaridade e renda, mais dependentes para as atividades de vida diária e com maior vulnerabilidade em diferentes domínios do INTERMED. Após ajustes, os idosos com declínio cognitivo apresentaram maior vulnerabilidade no domínio psicológico.
Conclusão:
A relação entre declínio cognitivo e vulnerabilidade psicológica destaca a necessidade de adotar cuidados de longa duração pautados no envolvimento da família, da equipe de saúde e dos diferentes serviços para qualidade da assistência.