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ORIGINAL ARTICLE
O hospital arquitetado por crianças e adolescentes hospitalizados
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190399
11/11/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEO hospital arquitetado por crianças e adolescentes hospitalizados
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190399
11/11/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0399
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Objetivo:
identificar, por meio das contribuições de crianças e adolescentes hospitalizados, as características por eles consideradas necessárias a um hospital promotor de bem-estar e desenvolvimento.
Método:
estudo descritivo e exploratório, com análise qualitativa dos dados, realizado com 30 crianças e adolescentes hospitalizados. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, intermediadas pelo desenho, e tratados mediante análise temática indutiva, sustentada no quadro teórico da humanização do cuidado em saúde e na Teoria Ambientalista de Florence Nightingale.
Resultados:
o hospital projetado retoma os princípios da Teoria Ambientalista de Florence Nightingale, bem como uma das diretrizes da Política Nacional de Humanização, a ambiência, a partir de duas dimensões: elementos do ambiente físico e recursos materiais e elementos do ambiente de conforto e bem-estar.
Considerações finais:
hospitais como a instituição projetada corroboram o preconizado nas políticas públicas, pois qualificam o cuidado em saúde.
Palavras-chave: AdolescenteAmbiente de Instituições de SaúdeCriançaCuidados de EnfermagemHospitalizaçãoVer mais -
REVIEW
Cuidado transicional aos cuidadores de idosos dependentes: revisão integrativa da literatura
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 3):e20200394
06/11/2020
Resumo
REVIEWCuidado transicional aos cuidadores de idosos dependentes: revisão integrativa da literatura
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 3):e20200394
06/11/2020DOI 10.1590/0034-7167-2020-0394
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Objetivo:
Identificar as necessidades dos cuidadores de idosos dependentes para o autocuidado na transição do hospital para casa.
Métodos:
Revisão integrativa que seguiu um protocolo pré-definido, realizada de março a maio de 2019, nas plataformas EBSCO, B-On, Scopus, Web of Science e Joanna Briggs Institute. Foram definidos descritores e critérios de elegibilidade para a amostra bibliográfica, que ficou constituída por dez artigos. Pela atualidade da evidência, limitou-se a pesquisa aos anos de 2015 a 2019.
Resultados:
As necessidades de cuidados transicionais para os cuidadores agrupam-se em cinco categorias: necessidades na transição para o papel de cuidador, necessidades de autocuidado dele próprio, necessidades de saúde, necessidades econômicas e necessidades sociais e comunitárias.
Considerações finais:
O cuidado transicional para os cuidadores deve ter dois focos de atenção, por parte dos enfermeiros: a gestão dos cuidados ao familiar dependente e a gestão das necessidades e dos cuidados ao próprio cuidador.
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ORIGINAL ARTICLE
Percepções do enfermeiro sobre violência contra criança e adolescente praticada pelo acompanhante na enfermaria pediátrica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190495
05/10/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEPercepções do enfermeiro sobre violência contra criança e adolescente praticada pelo acompanhante na enfermaria pediátrica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190495
05/10/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0495
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Objetivos:
conhecer a percepção dos enfermeiros sobre a violência contra a criança praticada pelo acompanhante na enfermaria pediátrica; descrever as ações do enfermeiro nesta situação; analisar essas ações à luz das políticas governamentais; e conhecer a organização e comunicação da equipe multidisciplinar no enfrentamento deste fenômeno.
M étodo
: pesquisa qualitativa descritiva, realizada mediante entrevista semiestruturada com enfermeiros. A análise temática identificou três categorias: “A percepção da violência“; “Ações e intervenções realizadas pelo enfermeiro“; e “Organização e Comunicação da equipe multidisciplinar“.
Resultados:
o enfermeiro reconhece os tipos de violência, porém atribui maior gravidade à violência física. As causas relatadas foram: crianças com temperamentos difíceis, violência transgeracional e hospitalização. As ações foram: diálogo, separação acompanhante-criança, registro e notificação ao Conselho Tutelar. Foi relatada comunicação deficiente da equipe multiprofissional e organização medicalocêntrica.
Considerações finais:
as políticas públicas estão direcionadas à violência fora dos ambientes institucionais, consequentemente, carecem de diretrizes para abordagem de situações presenciadas.
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O cuidado realizado pela família ao recém-nascido prematuro: análise sob a teoria transcultural de Leininger
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190644
21/09/2020
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ORIGINAL ARTICLEO cuidado realizado pela família ao recém-nascido prematuro: análise sob a teoria transcultural de Leininger
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190644
21/09/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0644
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Objetivo:
Analisar as práticas de cuidado dos familiares de prematuros internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal à luz da teoria transcultural de Leininger.
Método:
Estudo qualitativo, descritivo e exploratório. Foram realizadas observação participante e entrevistas semiestruturadas com 16 familiares de recém-nascidos internados na unidade neonatal de uma maternidade pública, durante os meses de maio e junho de 2019. Utilizou-se o software denominado Interface de R pour analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaire® e a técnica Análise de Conteúdo de Bardin.
Resultados:
Emergiram duas categorias temáticas: Cuidado da família na unidade neonatal; Suporte (in)eficaz para o cuidado compartilhado.
Conclusão:
A participação das famílias no cuidado aos bebês ainda é instável, porém deve ser elemento indissociável do cuidado culturalmente congruente, colaborando, assim, com a recuperação integral do prematuro.
Palavras-chave: Cuidado da CriançaFamíliaHospitalizaçãoRecém-Nascido PrematuroUnidades de Terapia Intensiva NeonatalVer mais -
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Fatores condicionantes à defesa da autonomia do idoso em terminalidade da vida pelo enfermeiro
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 3):e20180857
13/07/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEFatores condicionantes à defesa da autonomia do idoso em terminalidade da vida pelo enfermeiro
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 3):e20180857
13/07/2020DOI 10.1590/0034-7167-2018-0857
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Objetivo:
compreender os significados atribuídos pelos enfermeiros acerca das condições que interferem na defesa da autonomia do idoso em terminalidade da vida no contexto da internação hospitalar.
Método:
estudo qualitativo e exploratório, que aplicou a Teoria Fundamentada nos Dados. Os dados foram coletados entre novembro de 2016 e maio de 2017, nas enfermarias de clínica médica de um hospital no Rio de Janeiro, Brasil, por observação não participante e entrevista semiestruturada. Investigaram-se três grupos amostrais compostos por dez enfermeiros, oito médicos e 15 técnicos de enfermagem.
Resultados:
as condições relacionam-se com o poder médico; subordinação do enfermeiro; influências da família; declínio funcional do idoso; e modelo biomédico.
Considerações finais:
a autonomia do idoso é velada e violada, uma vez que suas capacidades são subjugadas, podendo prevalecer a vontade da família e o paternalismo profissional. Entretanto, esse direito deve guiar os modelos assistenciais contemporâneos e estar integrado aos cuidados paliativos.
Palavras-chave: Autonomia PessoalCuidados Paliativos na Terminalidade da VidaDireitos dos IdososEnfermagemHospitalizaçãoVer mais -
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Fatores de vulnerabilidade associados às internações por HIV/aids: estudo caso controle
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(3):e20180979
22/04/2020
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ORIGINAL ARTICLEFatores de vulnerabilidade associados às internações por HIV/aids: estudo caso controle
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(3):e20180979
22/04/2020DOI 10.1590/0034-7167-2018-0979
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Objetivos:
identificar a associação entre as internações por HIV/aids e os fatores que integram as vulnerabilidades individuais, sociais e programáticas.
Métodos:
estudo caso-controle realizado em 2014 em um município do estado de São Paulo. “Casos” compreenderam pessoas que viviam com HIV (PVHIV) internadas e “controles” aquelas que faziam acompanhamento ambulatorial. Foram realizadas entrevistas utilizando um instrumento com variáveis sociodemográficas, características clínicas e outras vulnerabilidades. Os dados foram analisados por meio de regressão logística condicional.
Resultados:
participaram 56 casos e 112 controles. Constituíram fatores de risco para internação hospitalar por HIV: indivíduos desempregados e aposentados/do lar; pessoas em situação de rua; não usuários de antirretroviral; indivíduos que não compareciam regularmente aos retornos. Acesso à assistente social constituiu-se um fator de proteção para internação.
Conclus
ões: esta investigação contribuiu para mensurar as vulnerabilidades sociais, individuais e programáticas que interferem na agudização do HIV e, consequentemente, no desfecho desfavorável, como a internação hospitalar.
Palavras-chave: Assistência à SaúdeHospitalizaçãoPopulações VulneráveisSaúde PúblicaSíndrome de Imunodeficiência AdquiridaVer mais -
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Modelo preditor de internação hospitalar para crianças e adolescentes com doença crônica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(2):e20180467
17/02/2020
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ORIGINAL ARTICLEModelo preditor de internação hospitalar para crianças e adolescentes com doença crônica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(2):e20180467
17/02/2020DOI 10.1590/0034-7167-2018-0467
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Objetivos:
Descrever um modelo preditor de frequência de internação hospitalar para crianças e adolescentes com doença crônica.
Métodos:
Foi construído um modelo baseado em árvore de decisão, a partir do banco de dados de 141 crianças e adolescentes, com doença crônica, internados em um hospital público federal. Para construção do modelo, foram incluídas 18 variáveis e a frequência de internação foi definida como desfecho.
Resultados:
Obteve-se uma árvore de decisão capaz de classificar corretamente 80,85% dos participantes. A leitura do modelo proporcionou o entendimento de que as situações de maior vulnerabilidade, como desemprego, baixa renda, restrições e ausência de envolvimento da família no cuidado, foram preditoras da maior frequência de internação hospitalar.
Conclusões:
O modelo sugere à enfermagem e equipe ações de prevenção para os fatores modificáveis e investimentos em promoção à saúde para os fatores não modificáveis e fortalece o debate sobre o cuidado diferenciado para esse público.
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Exercício dos direitos humanos de pessoas institucionalizadas: percepção de profissionais de hospital psiquiátrico
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(1):e20180519
10/02/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEExercício dos direitos humanos de pessoas institucionalizadas: percepção de profissionais de hospital psiquiátrico
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(1):e20180519
10/02/2020DOI 10.1590/0034-7167-2018-0519
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Objetivo:
compreender as possibilidades existentes para o exercício dos direitos humanos por pessoas com transtornos mentais institucionalizadas em um hospital psiquiátrico, com base na percepção dos profissionais.
Método:
estudo descritivo-exploratório, qualitativo, realizado em um hospital psiquiátrico do interior de São Paulo. Para a obtenção dos dados, 11 profissionais responderam a um questionário semiestruturado. A análise de conteúdo tradicional, proposta por Bardin, fundamentou a análise dos dados.
Resultados:
os profissionais conhecem os direitos humanos e tentam preservá-los no âmbito hospitalar, embora reconheçam que as pessoas hospitalizadas não são totalmente respeitadas, em razão da falta ou inadequação de políticas públicas à realidade brasileira.
Considerações finais:
faz-se necessária a estruturação de serviços extra-hospitalares, além de maior compreensão dos profissionais atuantes nos hospitais psiquiátricos sobre os objetivos e o funcionamento desses dispositivos, a fim de assegurar oportunidades para que pessoas institucionalizadas exerçam seus direitos.