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ORIGINAL ARTICLE
Cuidado de pessoas idosas com incapacidades em Instituições de Longa Permanência para Idosos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(Suppl 2):e20220767
08/12/2023
Resumo
ORIGINAL ARTICLECuidado de pessoas idosas com incapacidades em Instituições de Longa Permanência para Idosos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(Suppl 2):e20220767
08/12/2023DOI 10.1590/0034-7167-2022-0767pt
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Objetivo:
analisar a constituição do cuidado ofertado à pessoa idosa com incapacidades, na perspectiva de profissionais de uma Instituição de Longa Permanência para Idosos.
Métodos:
trata-se de uma análise do discurso com base no referencial pós-estruturalista. Os participantes deste estudo são profissionais envolvidos no cuidado de pessoas idosas, totalizando 14 entrevistados, sendo 13 mulheres e um homem.
Resultados:
na perspectiva dos profissionais, existe uma linha tênue entre o cuidar da pessoa idosa com incapacidades e a manutenção da sua autonomia. O cuidado em que a autonomia é restrita predispõe ao processo de dependência da pessoa idosa.
Considerações finais:
a cuidado à pessoa idosa com incapacidades se constitui o desafio entre cuidar e manter a independência. Assim, deve-se ter como premissa o cuidado centrado na pessoa idosa, para que suas individualidades sejam respeitadas.
Palavras-chave: Cuidados de EnfermagemIdosoIdoso FragilizadoInstituição de Longa Permanência para IdososSaúde do Idoso InstitucionalizadoVer mais -
ORIGINAL ARTICLE
Construção e validação de um programa de enfermagem de reabilitação para idosos fragilizados
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(Suppl 4):e20210562
15/04/2022
Resumo
ORIGINAL ARTICLEConstrução e validação de um programa de enfermagem de reabilitação para idosos fragilizados
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(Suppl 4):e20210562
15/04/2022DOI 10.1590/0034-7167-2021-0562
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Objetivo:
Construir um programa de enfermagem de reabilitação para ser implementado no domicílio dos idosos fragilizados e validá-lo por enfermeiros de reabilitação.
Métodos:
Trata-se de um estudo qualitativo, exploratório, dividido em duas etapas. A primeira correspondeu a uma revisão integrativa da literatura que sustentou a construção do programa. A segunda consistiu na etapa de validade de conteúdo do programa, por meio de grupo focal, em maio de 2021.
Resultados:
Nove peritos participaram da construção e validação do conteúdo do programa de enfermagem de reabilitação para idosos fragilizados. Foram realizados dois grupos focais, e a versão final do programa integrou treino de atividades de vida e particularmente autocuidado, força, equilíbrio, coordenação e mobilidade articular.
Considerações finais:
O programa alcançou a validade de conteúdo, com um conjunto mínimo de características que deve integrar, necessitando agora de aplicação na Atenção Primária à Saúde para validação clínica.
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ARTIGO ORIGINAL
Validação clínica do diagnóstico de enfermagem Síndrome do Idoso Frágil
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 2):e20200628
16/07/2021
Resumo
ARTIGO ORIGINALValidação clínica do diagnóstico de enfermagem Síndrome do Idoso Frágil
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 2):e20200628
16/07/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0628
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Objetivo:
validar clinicamente o diagnóstico de enfermagem da NANDA-I Síndrome do Idoso Frágil em idosos hospitalizados.
Método:
estudo metodológico, direcionado pelo instrumento STROBE, com a participação de 40 idosos internados em um hospital-escola na Paraíba, Brasil. Adotou-se a última fase do Modelo de Validação de Diagnóstico de Enfermagem de Hoskins: validação clínica. Os dados foram coletados de agosto a dezembro de 2018 e analisados por estatística descritiva de natureza univariada, sendo aprovado pelo comitê de ética em pesquisa do referido hospital.
Resultados:
foram validados nove características definidoras; sete fatores de risco; seis populações em risco e duas condições associadas.
Conclusão:
a validação do diagnóstico de enfermagem Síndrome do Idoso Frágil em nosso contexto sociocultural foi considerada apropriada. Trata-se de uma etapa importante tanto para o desenvolvimento de um pensamento crítico que fundamenta a tomada de decisão dos enfermeiros no cuidado ao idoso frágil como para a prática profissional.
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ORIGINAL ARTICLE
Fragilidade, depressão e qualidade de vida: um estudo com idosos cuidadores
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 3):e20180947
21/09/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEFragilidade, depressão e qualidade de vida: um estudo com idosos cuidadores
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 3):e20180947
21/09/2020DOI 10.1590/0034-7167-2018-0947
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Objetivo:
analisar a relação entre fragilidade, sintomas depressivos e qualidade de vida de idosos cuidadores de outros idosos inseridos em contexto de alta vulnerabilidade social.
Métodos:
estudo descritivo, correlacional e transversal, realizado com 40 idosos cuidadores. Foram aplicados: questionário para caracterização do idoso cuidador, fenótipo de fragilidade de Fried, Escala de Depressão Geriátrica (rastrear sintomas depressivos) e Questionário Short-Form 6 Dimensions (avaliar qualidade de vida). Na análise dos dados, utilizou-se Teste t de Student, ANOVA, χ2 de Pearson e Exato de Fisher.
Resultados:
a maioria dos idosos cuidadores estavam pré-frágeis (52,5%) e sem indícios de sintomas depressivos (57,5%). Apresentaram, em média, um escore de 0,76 (±0,1) em relação à qualidade de vida. Observou-se significância estatística entre os escores médios de qualidade de vida com sintomas depressivos (p=0,012) e nível de fragilidade (p=0,004).
Conclusão:
idosos cuidadores frágeis e com sintomas depressivos apresentaram pior percepção sobre a qualidade de vida.
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REVIEW
Síndrome do idoso frágil: análise conceitual de acordo com Walker e Avant
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 3):e20190601
29/07/2020
Resumo
REVIEWSíndrome do idoso frágil: análise conceitual de acordo com Walker e Avant
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 3):e20190601
29/07/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0601
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Objetivo:
Analisar o conceito “síndrome do idoso frágil”, na literatura, de acordo com o método proposto por Walker e Avant. Métodos: Trata-se de uma análise de conceito, orientada pelo método proposto por Walker e Avant, operacionalizada mediante revisão integrativa da literatura. A busca em base de dados científicos foi efetivada utilizando-se os descritores: Frail elderly, syndrome, phenotype, geriatric assessment e aging. Para compor o corpus literário, foram elencados 66 estudos.
Resultados:
Constataram-se os antecedentes e atributos (categorizados em físicos, sociodemográficos, e comportamentais/ambientais) que integram os sinais e sintomas evidenciados na “síndrome do idoso frágil”, bem como os consequentes do referido conceito. Procedeu-se à análise das variáveis com destaque para as concepções que influenciam o processo de fragilização do idoso.
Conclusão:
O estudo demonstrou a complexidade proveniente da gênese multifatorial da referida síndrome, ressaltando as especificidades da fragilidade do idoso. Contudo, recomenda-se a realização de novas pesquisas envolvendo o fenômeno em questão para melhor compreensão do constructo.
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ORIGINAL ARTICLE
Idosos cuidadores de idosos: fragilidade, solidão e sintomas depressivos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 2):88-96
05/12/2019
Resumo
ORIGINAL ARTICLEIdosos cuidadores de idosos: fragilidade, solidão e sintomas depressivos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 2):88-96
05/12/2019DOI 10.1590/0034-7167-2018-0137
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Objetivo:
investigar a associação entre fragilidade, solidão e sintomas depressivos de idosos que cuidam de idosos.
Método:
estudo transversal, realizado com 341 idosos cuidadores cadastrados em Unidades de Saúde da Família de um município do interior paulista. As entrevistas foram domiciliares e incluíram questionário para caracterização do cuidador, fenótipo de fragilidade de Fried, APGAR de família (funcionalidade familiar), Escala de Depressão Geriátrica (sintomas depressivos) e item 3 da Escala de Esperança de Herth (solidão). A regressão logística foi utilizada para analisar a associação entre sintomas depressivos e solidão (variáveis independentes), e fragilidade e pré-fragilidade (variáveis dependentes).
Resultados:
houve associação entre fragilidade, solidão e sintomas depressivos. Idosos cuidadores solitários tiveram chances aumentadas em 158% de apresentar pré-fragilidade, e 360% de fragilidade. Idosos cuidadores com sintomas depressivos tiveram chances aumentadas em 242% de apresentar fragilidade.
Conclusão:
idosos cuidadores solitários e que apresentam sintomas depressivos têm mais chances de serem frágeis e pré-frágeis.