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ORIGINAL ARTICLE
Análise dos critérios diagnósticos de pneumonia associada à ventilação mecânica: estudo de coorte
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(6):e20190653
13/08/2021
Resumo
ORIGINAL ARTICLEAnálise dos critérios diagnósticos de pneumonia associada à ventilação mecânica: estudo de coorte
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(6):e20190653
13/08/2021DOI 10.1590/0034-7167-2019-0653
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
analisar os critérios diagnósticos da Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica recomendados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e pela National Healthcare Safety Network/CDC, bem como os fatores de risco.
Métodos:
estudo de coorte retrospectivo realizado em uma Unidade de Terapia Intensiva, no período de 12 meses, no ano de 2017. A análise foi realizada por meio de testes estatísticos Qui-Quadrado, regressão linear simples e teste de Kappa, pelo programa STATA 12.
Resultados:
a amostra constitui-se de 543 pacientes hospitalizados na UTI em ventilação mecânica, destes, 330 (60,9%) eram do sexo masculino e 213 (39,1%) eram do sexo feminino. As variáveis, como sexo, idade, tempo de ventilação e higiene oral, foram significativas como fatores de risco para o desenvolvimento da Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAV).
Conclusões:
os pacientes em uso da ventilação mecânica necessitam de constante avaliação para acurácia dos métodos de diagnósticos, de forma objetiva e padronizada, nas instituições hospitalares brasileiras.
Palavras-chave: Assistência à SaúdeFatores de RiscoInfecção HospitalarPneumonia Associada à Ventilação MecânicaUnidades de Terapia IntensivaVer mais -
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Desafios para adesão às ações de contenção da resistência bacteriana em hospitais de grande porte
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(3):e20200510
14/07/2021
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ORIGINAL ARTICLEDesafios para adesão às ações de contenção da resistência bacteriana em hospitais de grande porte
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(3):e20200510
14/07/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0510
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
identificar as dificuldades para adesão às ações de contenção da resistência bacteriana.
Métodos:
estudo transversal, realizado em 30 hospitais de grande porte de Minas Gerais, de 2018 a 2019. Entrevistaram-se os profissionais; observaram-se o ambiente e as ações de prevenção da resistência bacteriana.
Resultados:
sobre o conhecimento dos profissionais assistenciais acerca das medidas de prevenção da resistência bacteriana, 78,3% não descreveram corretamente os cinco momentos para higienização das mãos; e 76,6%, as medidas de controle da resistência bacteriana. Identificou-se que a higienização simples das mãos seguida por fricção alcoólica foi predominante (48,3%) entre os profissionais e que dispensadores de sabonete e álcool estavam lado a lado em 58,3% dos postos de enfermagem das unidades assistenciais.
Conclusões:
o conhecimento insuficiente dos profissionais, falhas relacionadas à estrutura física e aos equipamentos de proteção individuais são fatores dificultadores para a adesão às medidas de contenção da resistência bacteriana nos hospitais.
Palavras-chave: Farmacorresistência BacterianaHigiene das MãosInfecção HospitalarPrecauçãoSegurança do PacienteVer mais -
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O uso de luvas pela equipe de enfermagem em ambiente hospitalar
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200972
21/05/2021
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ORIGINAL ARTICLEO uso de luvas pela equipe de enfermagem em ambiente hospitalar
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200972
21/05/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0972
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
verificar a taxa de conformidade do uso de luvas pela equipe de enfermagem em ambiente hospitalar.
Métodos:
estudo descritivo, realizado em hospital do interior do estado de São Paulo, Brasil, entre agosto e outubro de 2019, por meio da observação da equipe de enfermagem na realização de 396 procedimentos. Todos os aspectos éticos foram contemplados.
Resultados:
foram observados 32 diferentes tipos de procedimentos. A taxa de conformidade ao uso de luvas ocorreu somente em uma observação (0,25%). Excluindo-se a higienização das mãos, essa taxa foi de 60,1% (238). Em outras 158 (39,9%) oportunidades, a utilização incorreta variou entre reutilização (18,43%), utilização sem necessidade (8,33%) e não utilização quando necessário (13,13%). As mãos foram higienizadas previamente ao uso de luvas em 1,76% das observações e em 4,54% imediatamente após sua retirada.
Conclusões:
foram identificadas não conformidades no uso de luvas na observação da execução de procedimentos realizados pela equipe de enfermagem.
Palavras-chave: Doenças TransmissíveisEquipe de EnfermagemInfecção HospitalarLuvas ProtetorasServiço Hospitalar de EnfermagemVer mais -
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Higiene das mãos em setores de alta complexidade como elemento integrador no combate do Sars-CoV-2
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(Suppl 2):e20200316
29/06/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEHigiene das mãos em setores de alta complexidade como elemento integrador no combate do Sars-CoV-2
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(Suppl 2):e20200316
29/06/2020DOI 10.1590/0034-7167-2020-0316
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
realizar um diagnóstico situacional do comportamento de profissionais de saúde quanto às práticas de higienização das mãos em setores de alta complexidade.
Métodos:
estudo quantitativo, retrospectivo, baseado em relatórios (anos de 2016 e 2017) dos setores CTI Adulto e Pediátrico de um hospital Federal do Rio de Janeiro.
Resultados:
analisaram-se 1.258 oportunidades para higiene das mãos. A chance de um profissional higienizar as mãos no CTI Pediátrico é 41,61% maior que no CTI Adulto. Quanto higienizar as mãos adequadamente, a equipe médica obteve chance 39,44% menor que a equipe de enfermagem e outros tiveram chance 30,62% menor quando comparada à equipe da enfermagem. O momento “após o contato com o paciente” apresentou 4,5275 vezes a chance em relação a “antes do contato com o paciente”.
Conclusão:
frente à recomendação da higiene das mãos no controle da COVID-19, avaliação diagnóstica e análise prévia do comportamento dos profissionais demonstrou ser positiva.
Palavras-chave: EnfermagemHigiene das MãosInfecção HospitalarUnidades de Terapia IntensivaVirus da SARSVer mais -
REFLEXÃO
Eficiência da limpeza e desinfecção de superfícies clínicas: métodos de avaliação
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(1):e20180623
10/02/2020
Resumo
REFLEXÃOEficiência da limpeza e desinfecção de superfícies clínicas: métodos de avaliação
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(1):e20180623
10/02/2020DOI 10.1590/0034-7167-2018-0623
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Discutir os métodos empregados para avaliar a eficiência da limpeza e desinfecção (L&D) de superfícies clínicas.
Método:
Trata-se de uma reflexão teórica fundamentada em estudos científicos e experiência dos autores. Foram abordados o conhecimento e as lacunas atuais, a necessidade de futuras investigações e a prática na utilização dos métodos.
Resultados:
São quatro os principais métodos utilizados para avaliar a eficiência da L&D de superfícies clínicas: inspeção visual, marcadores fluorescentes, culturas microbiológicas e teste de adenosina trifosfato por bioluminescência. Os dois primeiros são utilizados para avaliar o processo e preveem a adesão aos protocolos pela equipe, enquanto os dois últimos são empregados para avaliar os resultados, portanto, mais relevantes na avaliação do risco de infecção.
Considerações finais:
Não foi encontrado um método ideal, pois todos apresentaram limitações. São necessárias estratégias que potencializem a precisão desses métodos.
Palavras-chave: Avaliação de Processos (Cuidados de Saúde)Contaminação de EquipamentosDesinfecçãoInfecção HospitalarServiço Hospitalar de LimpezaVer mais -
ORIGINAL ARTICLE
Precauções específicas: vivências de pacientes internados
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(4):874-879
19/08/2019
Resumo
ORIGINAL ARTICLEPrecauções específicas: vivências de pacientes internados
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(4):874-879
19/08/2019DOI 10.1590/0034-7167-2017-0888
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Conhecer a percepção, significados e repercussões da precaução específica para o paciente internado.
Métodos:
Estudo qualitativo com metodologia clínica qualitativa sob referencial teórico de vulnerabilidade. Utilizou-se a entrevista semidirigida e análise de conteúdo de Bardin.
Resultados:
Identificaram-se três unidades temáticas: (1) orientações recebidas, em que se observou insuficiência de informações e equívocos sobre o motivo da implementação da precaução; (2) percepções sobre o quarto privativo, verificou-se tanto percepções positivas, quanto negativas; e (3) estigma relacionado à condição de isolamento, na qual identificou-se constrangimento por estar em uma unidade de doenças infecciosas e medo por estarem separados dos demais.
Considerações finais:
Situações de vulnerabilidades foram evidenciadas, tanto relacionadas à internação ofertada, quanto aos sentimentos despertados. O estudo pode contribuir com os serviços de saúde, ampliando sua visão para além do controle de infecções.
Palavras-chave: EmoçõesInfecção HospitalarIsolamento de PacientesPesquisa QualitativaPrecauções UniversaisVer mais -
REVIEW
Eficácia da estratégia multimodal para adesão à Higiene das Mãos: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(2):552-565
18/04/2019
Resumo
REVIEWEficácia da estratégia multimodal para adesão à Higiene das Mãos: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(2):552-565
18/04/2019DOI 10.1590/0034-7167-2018-0584
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Avaliar, a partir da literatura, a eficácia da implementação da estratégia multimodal para adesão dos profissionais de saúde à Higiene das Mãos e sua sustentabilidade ao longo do tempo.
Método:
Revisão integrativa, com vistas a responder a seguinte questão: “A implementação da estratégia multimodal é eficaz na adesão dos profissionais de saúde à Higiene das Mãos e pode ser sustentada ao longo do tempo?”. Utilizaram-se as bases de dados MEDLINE, SCOPUS, LILACS e CINAHL para recuperar os artigos primários.
Resultados:
Foram analisados 25 estudos. Dentre os componentes da estratégia multimodal, três precisam ser melhor trabalhados: educação em saúde, feedback de práticas e envolvimento da gestão. Embora necessite maior enfoque dos seus cinco elementos, as intervenções baseadas na estratégia multimodal favoreceram a adesão à HM e sua sustentabilidade em longo prazo.
Conclusão:
A estratégia se mostrou eficaz para adesão à HM, em especial, quando todos componentes integradores são adequadamente contemplados.
Palavras-chave: Conhecimentos, Atitudes e Prática em SaúdeHigiene das MãosInfecção HospitalarPessoal de SaúdeSegurança do PacienteVer mais -
REFLEXÃO
O conceito de vulnerabilidade aplicado às Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(1):299-303
01/01/2019
Resumo
REFLEXÃOO conceito de vulnerabilidade aplicado às Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(1):299-303
01/01/2019DOI 10.1590/0034-7167-2017-0584
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Objetivo:
discutir as potencialidades do uso do conceito de vulnerabilidade para embasar as ações de prevenção e controle das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS).
Método:
estudo de base teórica, realizado em etapas: 1) apresentação dos marcadores que compõem o conceito de vulnerabilidade; 2) apresentação das características do agravo ao qual se pretende aplicar o conceito de vulnerabilidade; 3) identificação de lacunas de pesquisa que podem ser potencialmente preenchidas por meio do uso do conceito; 4) identificação das potencialidades do uso do conceito para o manejo de IRAS.
Resultados:
proposta de um quadro de análise das IRAS na perspectiva da vulnerabilidade, compondo dimensões individual e coletiva.
Conclusão:
o uso do conceito de vulnerabilidade no estudo e manejo de IRAS favorece um novo olhar sobre um antigo problema, diferente dos estudos hegemônicos que tratam de destacar os aspectos individuais relativos às práticas de atenção nos serviços de saúde.