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ORIGINAL ARTICLE
Percepção de mães sobre o cuidado de recém-nascidos em ambiente domiciliar
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(1):e20230080
22/04/2024
Resumo
ORIGINAL ARTICLEPercepção de mães sobre o cuidado de recém-nascidos em ambiente domiciliar
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(1):e20230080
22/04/2024DOI 10.1590/0034-7167-2023-0080pt
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Objetivos:
identificar percepções de mães sobre o cuidado de recém-nascidos em ambiente domiciliar, na perspectiva do pensamento da complexidade.
Métodos:
pesquisa qualitativa, de caráter exploratório e descritivo, realizada entre novembro/2022 e fevereiro/2023. Os dados foram coletados por meio de entrevistas individuais com 21 mães do sul do Brasil que cuidaram de recém-nascidos em ambiente domiciliar e analisados pela técnica de análise temática.
Resultados:
os quatro eixos temáticos resultantes da análise dos dados: Convivendo em meio a ordem e desordem; acolhendo às singularidades; lidando entre o certo e o incerto; rede de apoio no processo (re)organizador demonstram, que a mãe cuidadora de um recém-nascido em ambiente domiciliar vivência um processo adaptativo distinto e plural, que deve ser acolhido e compreendido pelos profissionais de saúde que atuam em âmbito familiar.
Considerações Finais:
o cuidado de recém-nascidos em ambiente domiciliar, na percepção de mães, requer atenção diferenciada e uma rede de apoio formal ou informal que considere as especificidades singulares de cada mulher/mãe em âmbito pessoal, familiar e social. Assim, para além da rede de apoio social é importante que se repense as abordagens de intervenção domiciliar.
Palavras-chave: Cuidado da CriançaMãesPesquisa em EnfermagemRecém-NascidoServiços de Assistência DomiciliarVer mais -
ORIGINAL ARTICLE
O manejo da cólica infantil sob a ótica materna e da equipe de saúde da família
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20200075
11/11/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEO manejo da cólica infantil sob a ótica materna e da equipe de saúde da família
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20200075
11/11/2020DOI 10.1590/0034-7167-2020-0075
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Objetivo:
desvelar a inter-relação do manejo da cólica infantil por parte das mães e profissionais da Estratégia Saúde da Família.
Métodos:
pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva, realizada com 4 equipes da Estratégia Saúde da Família e 31 mães que vivenciavam a cólica infantil. As coletas de dados incluíram, respectivamente, grupo focal e entrevista não estruturada individual. Adotou-se como referencial teórico o Interacionismo Simbólico e, como metodológico, a Pesquisa de Narrativa.
Resultados:
emergiram dois temas: “Abordagem da cólica“ e “Apoio social e cuidado“. O manejo profissional da cólica infantil sustenta-se em diagnóstico e intervenções medicamentosas. Para as mães, sobressai o sofrimento do filho e sua impotência diante deste.
Considerações finais:
a cólica infantil é socialmente difundida por ser um evento fisiológico e autolimitado. As mães sentiram-se desamparadas no enfrentamento da cólica infantil. Os profissionais sentiram a necessidade de ampliarem seu cuidado, com vistas a alcançar o sofrimento materno e amenizá-lo.
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Análise existencial das mães no cuidado ao filho com Doença Falciforme
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20180521
31/07/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEAnálise existencial das mães no cuidado ao filho com Doença Falciforme
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20180521
31/07/2020DOI 10.1590/0034-7167-2018-0521
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Objetivos:
desvelar o vivido de mães com filhos pós-acidente vascular encefálico pela doença falciforme.
Métodos:
pesquisa qualitativa, fenomenológica, embasada no referencial filosófico de Martin Heidegger. Participaram dez mães da Associação de Pessoas com Doença Falciforme de Minas Gerais. Para a análise interpretativa dos relatos, realizou-se a compreensão vaga e mediana seguida da hermenêutica.
Resultados:
desvelou-se que, para a mãe, o vivido significa relembrar o diagnóstico da doença que teve grande impacto. Os cuidados são centrados nessas mulheres, e as sequelas do acidente vascular encefálico são motivos de sofrimento. Nesse caminhar, buscam educar os filhos o mais próximo possível do normal.
Considerações Finais:
o estudo apontou que devemos olhar para essas mães buscando enxergar as múltiplas facetas do seu existir para o desafio de cuidar diante da complexidade existencial do ser humano.
Palavras-chave: Acidente Vascular EncefálicoAnemia FalciformeCuidados de EnfermagemMãesSaúde da MulherVer mais -
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Influência das práticas de atenção à saúde na sobrecarga de mães cuidadoras
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190154
15/07/2020
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ORIGINAL ARTICLEInfluência das práticas de atenção à saúde na sobrecarga de mães cuidadoras
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190154
15/07/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0154
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Objetivos:
explorar a influência das práticas de atenção à saúde na sobrecarga das mães cuidadoras de crianças com necessidades especiais de saúde.
Métodos:
delineamento observacional, analítico, transversal, de abordagem quantitativa. Participaram 100 mães cuidadoras respondendo aos seguintes instrumentos: instrumento de caracterização; Escala de Sobrecarga para Cuidadores Informais; Percepção do Cuidado Centrado na Família- versão pais; Instrumento de Avaliação da Atenção Primária à Saúde - Versão Criança. Para análise estatística utilizou-se correlação de Spearman e análise de regressão linear univariada e multivariada.
Resultados:
o escore médio da sobrecarga foi 47.99. Houve correlação negativa entre a sobrecarga e os domínios colaboração e suporte da escala de percepção do cuidado centrado na família. No modelo de regressão linear multivariado, a variável longitudinalidade manteve relação significativa com a sobrecarga (p=0.023).
Conclusões:
um cuidado compartilhado, longitudinal e integrado entre famílias e serviços de saúde pode amenizar a sobrecarga das mães cuidadoras.
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PESQUISA
O empoderamento de mães de crianças numa unidade de terapia intensiva pediátrica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(3):998-1006
01/01/2018
Resumo
PESQUISAO empoderamento de mães de crianças numa unidade de terapia intensiva pediátrica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(3):998-1006
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2016-0689
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Objetivo:
analisar o processo de empoderamento de mães de crianças internadas numa Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) à luz do referencial de Cheryl H. Gibson.
Método:
pesquisa qualitativa, com entrevista não diretiva, em grupo, de 14 mães de uma UTIP de um hospital universitário pediátrico do Rio de Janeiro, cujos dados foram submetidos à análise temática.
Resultados:
todas as mães passaram por, pelo menos, uma fase do processo de empoderamento. Parte delas atingiu a fase da competência participativa no cuidado ao filho, sendo ouvida pela equipe e manifestando suas necessidades, opiniões e questionamentos.
Considerações finais:
é necessário escuta atenta e compartilhamento de informações com as mães, de modo a proporcionar os subsídios essenciais para que passem pelo processo de empoderamento e, assim, envolvam-se nos cuidados e nas tomadas de decisão relacionadas a seus filhos.
Palavras-chave: EmpoderamentoEnfermagem PediátricaHospitalizaçãoMãesUnidades de Terapia Intensiva PediátricaVer mais