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ARTIGO ORIGINAL
Análise espacial da violência contra idosos em um município brasileiro
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 2):e20190141
08/02/2021
Resumo
ARTIGO ORIGINALAnálise espacial da violência contra idosos em um município brasileiro
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 2):e20190141
08/02/2021DOI 10.1590/0034-7167-2019-0141
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Objetivo:
analisar a distribuição espacial da violência contra idosos em Ribeirão Preto - SP, segundo local de residência da vítima e de ocorrência do evento.
Método:
estudo ecológico, que analisou 1.153 Boletins de Ocorrência de violência contra idosos (2009 a 2013). Foram calculadas taxas bruta e bayesiana empírica local e Índice Moran local.
Resultados:
evidenciou-se uma distribuição heterogênea da concentração de setores com alta taxa de incidência circundados por vizinhos com taxas também elevadas, considerando o local de residência. Em contrapartida, a análise por local de ocorrência demonstrou maior concentração nas áreas centrais do município. Mais de 80% dos casos de violência ocorreram nos próprios domicílios e com dependência espacial da distribuição por ocorrência até uma distância de 5.000 m do local de residência.
Conclusão:
os dados reforçam o fato da violência ser fenômeno complexo, que acomete diversas camadas sociais, inclusive em áreas centrais urbanas e no próprio contexto familiar do idoso.
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ORIGINAL ARTICLE
Associação da capacidade funcional e violência em idosos comunitários
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 3):e20200209
02/11/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEAssociação da capacidade funcional e violência em idosos comunitários
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 3):e20200209
02/11/2020DOI 10.1590/0034-7167-2020-0209
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Objetivo:
Analisar a relação da capacidade funcional de idosos comunitários com as características sociodemográficas e de violência.
Métodos:
Estudo epidemiológico transversal, do tipo analítico, com 159 idosos. Para coleta dos dados, utilizaram-se um questionário para caracterização sociodemográfica; a escala de Katz, de Lawton e Brody; um questionário adaptado da rede FIBRA; e a Conflict Tactics Scales, analisados mediante estatística descritiva e inferencial por meio do teste qui-quadrado de Pearson, teste exato de Fisher e modelos de regressão logística múltipla.
Resultados:
Observou-se que as variáveis sociodemográficas influenciam a prevalência da dependência funcional para as atividades básicas da vida diária e redução nas atividades avançadas em idosos com violência psicológica e física.
Conclusão:
A dependência de idosos para atividades básicas e intermediárias relaciona-se com características como idade avançada, exercício laboral e saber ler e escrever. A dependência funcional dos participantes pode favorecer desfechos violentos, sejam eles físicos, sejam psicológicos.
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REVIEW
Violência financeiro-patrimonial contra idosos: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 2):328-336
05/12/2019
Resumo
REVIEWViolência financeiro-patrimonial contra idosos: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 2):328-336
05/12/2019DOI 10.1590/0034-7167-2018-0703
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Objetivo:
analisar as evidências disponíveis na literatura de enfermagem acerca da violência financeiro-patrimonial contra idosos.
Método:
revisão integrativa de artigos indexados nas bases de dados CINAHL, Scopus, Web of Science, LILACS e MEDLINE, no período de 2007 a 2017. Utilizou-se a combinação de descritores controlados e não controlados, nos idiomas português, inglês e espanhol.
Resultados:
foram incluídos 15 estudos, desenvolvidos em sete países. Na análise temática, emergiram três categorias: dados epidemiológicos, fatores de risco e instituições provedoras de serviços aos idosos. Verificou-se a ocorrência deste tipo de violência de forma concomitante aos outros subtipos, que se destacou entre as mais frequentes.
Considerações finais:
a literatura aponta importantes dados epidemiológicos, fatores de risco e características desse tipo de violência, inclusive dentro das instituições prestadoras de serviço a idosos, em diferentes países, aspectos essenciais para estruturar e repensar políticas públicas de proteção e valorização da pessoa idosa.
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PESQUISA
Violência contra os idosos brasileiros: uma análise das internações hospitalares
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 2):777-785
01/01/2018
Resumo
PESQUISAViolência contra os idosos brasileiros: uma análise das internações hospitalares
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 2):777-785
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2017-0139
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Objetivo:
identificar a prevalência de agressão corporal e negligência e abandono nas internações de idosos brasileiros por agressões no período de 2008 a 2013 e a associação destas causas com variáveis sóciodemográficas e relacionadas à internação.
Método:
pesquisa quantitativa, descritiva, transversal com idosos internados por agressões. Critérios de inclusão: ter 60 anos ou mais, ter sido hospitalizado no Sistema Único de Saúde por agressão corporal ou negligência e abandono entre 2008 e 2013. Os dados foram coletados em fevereiro de 2016, na base de dados do Datasus e analisados descritiva e inferencialmente, utilizando-se distribuição Qui-quadrado, no programa EpiInfo3.5.4.
Resultados:
a prevalência das internações por agressão corporal prevaleceu em idosos entre 60 e 69 anos, homens, no setor público. Para negligência e abandono, verificou-se prevalência maior em mulheres, com mais de 80 anos, no setor público.
Conclusão:
o enfermeiro deve estar capacitado para identificar e prevenir a violência contra o idoso.
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PESQUISA
Violência contra idosos em três municípios brasileiros
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):783-791
01/01/2017
Resumo
PESQUISAViolência contra idosos em três municípios brasileiros
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):783-791
01/01/2017DOI 10.1590/0034-7167-2017-0114
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Objetivo:
Analisar os boletins de ocorrência registrados por idosos que sofreram violência, a fim de identificar características sociodemográficas das vítimas e dos agressores, tipo de violência, local, bem como comparar as taxas em três municípios brasileiros no período de 2009 a 2013.
Método:
Estudo ecológico, em que foram analisados 2.612 boletins de ocorrência registrados em Delegacias do Idoso. Utilizou-se um instrumento para obter dados da vítima, do agressor e tipo de violência.
Resultados:
Predominou a violência psicológica, na maioria dos casos na própria residência do idoso. Em Ribeirão Preto e João Pessoa, os idosos mais jovens apresentaram taxas semelhantes entre ambos os sexos. Na comparação das taxas padronizadas, em João Pessoa, houve ascensão deste tipo de violência nos dois primeiros anos, e, posteriormente, certa estabilidade. Em Teresina, houve ascensão, também observada em Ribeirão Preto nos três primeiros anos, seguida de decréscimo.
Conclusão:
A violência é um fenômeno cultural de difícil notificação pelo idoso, por ocorrer no contexto familiar.
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PESQUISA
Violência física e psicológica contra idosos: prevalência e fatores associados
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):1035-1041
01/01/2015
Resumo
PESQUISAViolência física e psicológica contra idosos: prevalência e fatores associados
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):1035-1041
01/01/2015DOI 10.1590/0034-7167.2015680606i
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Objetivo:
verificar a prevalência e os fatores associados à violência física e psicológica contra idosos e traçar o perfil sociodemográfico e dos indicadores clínicos dessa população.
Método:
inquérito domiciliar conduzido com 729 idosos de Uberaba - MG. Os dados foram analisados pelo teste Qui-quadrado e regressão logística (p < 0,05).
Resultados:
a prevalência de idosos sob violência foi de 20,9%, sendo 5,9% para física e 20,9% para psicológica. Entre eles, prevaleceram mulheres, com idade entre 60├80anos, sem escolaridade, com renda, tendo como principal agressor o cônjuge; com autopercepção negativa de saúde; hospitalização no último ano; e presença de multimorbidades. A violência associou-se a ter 60├80 anos, morar com o cônjuge e dependência para atividades instrumentais de vida diária.
Conclusão:
reforça-se a necessidade de identificar precocemente a violência doméstica e investir em ações de proteção da idosa, na manutenção da capacidade funcional e inserção social.