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ORIGINAL ARTICLE
Avaliação de um vídeo para promover a testagem de HIV em minorias sexuais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(4):e20230320
22/11/2024
Resumo
ORIGINAL ARTICLEAvaliação de um vídeo para promover a testagem de HIV em minorias sexuais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(4):e20230320
22/11/2024DOI 10.1590/0034-7167-2023-0320pt
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Elaborar e Avaliação um vídeo educativo voltado para a promoção da testagem anti-HIV em homens homossexuais sob a perspectiva teórica do Modelo de Promoção da Saúde de Nola J. Pender.
Métodos:
O desenho constou de cinco etapas: 1.- Pesquisa bibliográfica; 2.- Elaboração do objetivo educacional; 3.- Construção do guião e localização da informação nas componentes teóricas; 4.- Produção; 5.- Avaliação por especialistas e população-alvo.
Resultados:
Foi produzido o vídeo “Viver sem Medo”, que apresenta o dilema que um homem homossexual tem, antes de realizar o teste de HIV. O índice de avaliação de conteúdo obteve valor de 0,85, o que indica que as informações são adequadas e aceitáveis, para a promoção do teste rápido anti-HIV.
Considerações finais:
Os resultados contribuem para a evidência científica direcionada à promoção de comportamentos saudáveis, além de se mostrar uma ferramenta educacional aceitável.
Palavras-chave: Estudo de avaliaçãoFilme e Vídeo EducativoMinorias Sexuais e de GêneroRecursos AudiovisuaisTeste de HIVVer mais -
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Sintomas depressivos e fatores associados entre travestis e transexuais: estudo transversal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(Suppl 3):e20230071
15/07/2024
Resumo
ORIGINAL ARTICLESintomas depressivos e fatores associados entre travestis e transexuais: estudo transversal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(Suppl 3):e20230071
15/07/2024DOI 10.1590/0034-7167-2023-0071pt
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
estimar a prevalência de níveis depressivos e fatores associados entre pessoas travestis e transexuais.
Métodos:
estudo transversal com 58 participantes assistidos por organizações não governamentais. Utilizou-se o Beck Depression Inventory para avaliação dos níveis depressivos e um questionário sociodemográfico e de experiências de violência. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e regressão de Poisson com variância robusta.
Resultados:
observou-se uma prevalência de 27,6% (IC95%=11,50-39,10) de níveis depressivos moderados a graves, associada ao estado civil solteiro (RP=1,19; IC95%=1,10-1,28) e à violência nos serviços de saúde (RP=2,30; IC95%=1,10-4,81).
Conclusões:
viver sem companheiro(a) e experienciar violências nos serviços de saúde prejudicaram a saúde mental e aumentaram a prevalência de sintomas depressivos entre pessoas travestis e transexuais. A defesa dos direitos de pessoas trans e a educação permanente em saúde para profissionais são estratégias essenciais para promover a saúde mental dessa população.
Palavras-chave: DepressãoEstudos TransversaisMinorias Sexuais e de GêneroPessoas TransgêneroViolência de GêneroVer mais -
REVIEW
Ações de educação permanente da enfermagem frente à homofobia: uma revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(Suppl 3):e20230094
11/03/2024
Resumo
REVIEWAções de educação permanente da enfermagem frente à homofobia: uma revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(Suppl 3):e20230094
11/03/2024DOI 10.1590/0034-7167-2023-0094pt
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
analisar na literatura científica ações de educação permanente da enfermagem frente à homofobia.
Métodos:
revisão integrativa da literatura com busca estruturada em junho de 2022 em oito bases de dados, utilizando os descritores Nursing Education, Homophobia, Sexual and Gender Minorities. Amostra final foi composta por seis estudos primários.
Resultados:
as ações de educação permanente da enfermagem apoiam-se em estratégias como utilização de materiais didáticos, palestras, estudos de casos e grupos focais, com abordagem de conteúdos como questões identitárias de gênero e de orientação afetivossexual, disparidades de saúde e sua relação com a homofobia nos locais de cuidados de saúde.
Considerações finais:
realizadas em variados cenários de cuidados de saúde, as ações de educação permanente mostraram-se exitosas quanto à sensibilização dos enfermeiros no enfrentamento da homofobia nos serviços de saúde, sendo necessária, no entanto, sua ampliação para a criação de espaços de saúde que atendam às necessidades específicas dessas pessoas.
Palavras-chave: Capacitação de Recursos Humanos em SaúdeEducação ContinuadaEnfermagemHomofobiaMinorias Sexuais e de GêneroVer mais -
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A transfobia como doença social: discursos de vulnerabilidades em homens trans e pessoas transmasculinas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(Suppl 2):e20220183
13/11/2023
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ORIGINAL ARTICLEA transfobia como doença social: discursos de vulnerabilidades em homens trans e pessoas transmasculinas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(Suppl 2):e20220183
13/11/2023DOI 10.1590/0034-7167-2022-0183pt
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
analisar as repercussões da transfobia na saúde de homens trans e pessoas transmasculinas.
Método:
estudo qualitativo, realizado com 38 participantes, sendo 35 homens trans e três pessoas transmasculinas que frequentavam serviços de saúde especializado em trangeneridade na Bahia, Brasil. Realizaram-se entrevistas em profundidade entre os meses de junho de 2019 e fevereiro de 2020. Empregou-se a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo e interpretação baseada no conceito teórico de transfobia.
Resultados:
a transfobia trouxe repercussões intra e interpessoais na vida e saúde de homens trans e de pessoas transmasculinas que frequentam serviços de saúde. Encontraram-se vivências de violências no espaço privado, esgarçamento de vínculos familiares; discriminação no espaço escolar; limitação nas oportunidades profissionais/trabalho; barreiras no autocuidado e acesso aos serviços de saúde; elaboração de estratégias de proteção da identidade trans; consequências da transfobia na saúde psicoemocional.
Conclusão:
a transfobia configurou-se doença social que repercute nas distintas dimensões da vida e saúde. Causa danos na socialização dos homens trans e das pessoas transmasculinas, além dos espaços dos serviços de saúde, como também em ambientes familiares, escolas, universidades e no trabalho, os quais resultam em não adesão ao autocuidado, distanciamento dos serviços de saúde e sofrimento psicoemocional.
Palavras-chave: Cuidados de EnfermagemMinorias Sexuais e de GêneroSaúde do HomemTransexualidadeVulnerabilidade em SaúdeVer mais -
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Atuação de enfermeiras da Estratégia Saúde da Família na atenção à saúde LGBT+
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(4):e20220514
09/10/2023
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ORIGINAL ARTICLEAtuação de enfermeiras da Estratégia Saúde da Família na atenção à saúde LGBT+
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(4):e20220514
09/10/2023DOI 10.1590/0034-7167-2022-0514pt
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Analisar a atuação de enfermeiras da Estratégia Saúde da Família na atenção à saúde de pessoas LGBT+.
Métodos:
Estudo qualitativo baseado na Análise Institucional. Os dados foram coletados em agosto de 2021 por meio de entrevistas semiestruturadas realizadas com 14 enfermeiras da Estratégia Saúde da Família em municípios do Estado de São Paulo. Foram processados pelo software IRaMuTeQ® e analisados lexicalmente.
Resultados:
O corpus textual gerou três temas, que abordam a prática das enfermeiras, as dificuldades e desafios enfrentados por elas no atendimento às pessoas LGBT+ e a associação direta de pessoas LGBT+ às infecções sexualmente transmissíveis.
Considerações finais:
O despreparo, o acesso à informação e o desenvolvimento de uma escuta ampliada ainda são lacunas na atuação de enfermeiras da Estratégia Saúde da Família no cuidado com pessoas LGBT+, mas o acolhimento e a criação de vínculos têm sido estratégias adotadas para aproximar a assistência de enfermagem das pessoas LGBT+.
Palavras-chave: Atenção Primária àEnfermagemMinorias Sexuais e de GêneroSaúdeSaúde PúblicaSexualidadeVer mais -
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O vivido de mulheres trans ou travestis no acesso aos serviços públicos de saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(Suppl 2):e20210713
19/09/2022
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ORIGINAL ARTICLEO vivido de mulheres trans ou travestis no acesso aos serviços públicos de saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(Suppl 2):e20210713
19/09/2022DOI 10.1590/0034-7167-2021-0713pt
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
compreender os sentidos de ser mulher trans ou travesti nos atendimentos realizados por profissionais de saúde do Sistema Único de Saúde.
Métodos:
pesquisa qualitativa, norteada pela fenomenologia de Heidegger, com 10 mulheres trans ou travestis residentes e usuárias do Sistema Único de Saúde de um município mineiro. Trabalho de campo foi realizado por entrevistas.
Resultados:
mulheres trans ou travestis reproduzem os padrões sociais construídos e aceitos ao feminino, sendo comum a busca pela hormonização e, havendo dificuldade em obterem a prescrição, recorrem à automedicação. A utilização e a aceitação do nome social pelos profissionais de saúde promovem seu reconhecimento. Mulheres trans ou travestis vivenciam cotidianamente o preconceito, não somente por profissionais, mas também pela suposição de diagnósticos por outros usuários.
Considerações finais:
a transfobia promove o afastamento dos serviços de saúde, por medo, vergonha, conhecimento sobre o despreparo dos profissionais, desencadeando adoecimento, exclusão social e violência.
Palavras-chave: Acesso aos Serviços de SaúdeEnfermagemIdentidade de GêneroMinorias Sexuais e de GêneroTransexualidadeVer mais -
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Assistência à saúde de residentes LGBTI+ em Instituições de Longa Permanência para Idosos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 2):e20200403
19/03/2021
Resumo
REVIEWAssistência à saúde de residentes LGBTI+ em Instituições de Longa Permanência para Idosos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 2):e20200403
19/03/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0403
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
descrever e analisar a produção científica sobre a assistência à saúde da população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgêneros, Intersexuais (LGBTI+) e outras variações de gênero ou orientação sexual residentes em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI).
Métodos:
revisão de escopo, em que foram analisadas as bases de dados PubMed, Web of Science, Scopus e Biblioteca Virtual da Saúde e acrescentados estudos de outras fontes. Após avaliação de dois revisores independentes, foram selecionadas 19 publicações para compor a amostra.
Resultados:
os estudos foram agrupados em duas categorias.
Considerações finais:
as ILPI configuram-se como espaços pouco inclusivos, onde as demandas da população idosa LGBTI+ não são consideradas devido à cis-heteronormatividade vigentes nesses locais. O treinamento e a sensibilização dos profissionais de saúde quanto à temática LGBTI+ é uma ferramenta que pode tornar tais espaços mais inclusivos para essa população.
Palavras-chave: Assistência à SaúdeEnfermagemInstituição de Longa Permanência para IdososMinorias Sexuais e de GêneroPessoal de SaúdeVer mais