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Morte de crianças por acidentes domésticos: desvelando a experiência materna
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(4):e20210435
25/02/2022
Resumo
ORIGINAL ARTICLEMorte de crianças por acidentes domésticos: desvelando a experiência materna
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(4):e20210435
25/02/2022DOI 10.1590/0034-7167-2021-0435
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Objetivos:
desvelar os sentidos de mães cujos filhos morreram em decorrência de acidentes domésticos na infância.
Métodos:
pesquisa qualitativa, à luz da fenomenologia heideggeriana, com dez mães cujos filhos morreram por acidentes domésticos. Realizou-se em município da Região Nordeste do Brasil mediante entrevista fenomenológica entre maio e junho de 2017. A analítica existencial constituiu-se pelos momentos compreensivos do método heideggeriano.
Resultados:
os sentidos desvelados apontaram que, para compreender a morte repentina do filho, a mãe oscila entre sentir-se culpada, apontar e negar culpados. Refere vazio, dor permanente, não aceitação da morte do filho e desejo de mantê-lo em seu vivido. Nesse caminhar, revela-se o medo que traz limitações para sua vida e a de seus outros filhos. Considerações Finais: desvelou-se que a morte do filho na infância compromete a integralidade do ser mãe, indicando a necessidade de cuidado sistematizado e contínuo para a condução adequada dos efeitos emocionais e sociais.
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Morte e morrer de neonatos e crianças: relações entre enfermagem e família segundo Travelbee
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20210007
18/10/2022
Resumo
ORIGINAL ARTICLEMorte e morrer de neonatos e crianças: relações entre enfermagem e família segundo Travelbee
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20210007
18/10/2022DOI 10.1590/0034-7167-2021-0007
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Objetivo:
Identificar a percepção da equipe de enfermagem sobre sua relação com familiares de neonatos e crianças que se encontram no processo de morte e morrer.
Métodos:
Pesquisa qualitativa, realizada em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Pediatria de uma maternidade pública do Rio Grande do Norte, com 17 profissionais de enfermagem, mediante entrevista semiestruturada. Após transcritos, os dados foram submetidos à análise de conteúdo de Bardin e interpretados à luz da teoria das Relações Interpessoais proposta por Travelbee.
Resultados:
Quatro categorias emergiram da análise: "Cuidar e acolher pessoas, sentimentos e histórias"; "Reações em meio à dor: transitar entre a aceitação e o sofrimento"; "Comunicação de más notícias: desafios e estratégias"; "O peso do cuidar e do sofrer".
Considerações finais:
A assistência aos familiares pode ser estabelecida usando-se os princípios de Travelbee, pois oferecem aporte teórico oportuno para ações de enfermagem no contexto do processo de morte e morrer.
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Cuidando do paciente com câncer diante da morte: percepções e vivências do enfermeiro
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 5):e20190686
30/09/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLECuidando do paciente com câncer diante da morte: percepções e vivências do enfermeiro
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 5):e20190686
30/09/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0686
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Objetivo:
Conhecer as vivências e percepções dos enfermeiros que cuidam de pacientes com câncer que estão morrendo.
Método:
Pesquisa descritiva, qualitativa, desenvolvida em hospital particular de São Paulo, com nove enfermeiros, entre 24 e 46 anos, que participaram de uma entrevista semiestruturada.
Resultados:
Por meio da Análise de Conteúdo de Bardin, evidenciaram-se três categorias: Entendendo a morte como um processo natural e a etapa final do ciclo de vida; Sendo importante, embora difícil, envolver-se emocionalmente com o paciente que está morrendo e sua família; e Refletindo sobre suas vivências no cuidado do paciente que está morrendo e sua família.
Considerações finais:
As vivências e percepções dos enfermeiros diante da morte de pacientes com câncer evidenciaram o envolvimento do profissional e os sentimentos de ansiedade e angustia. Adotar estratégias efetivas para abordar pessoas em situação de sofrimento, no contexto da pesquisa, pode fornecer subsídios que nortearão a prática clínica em saúde.
Palavras-chave: Assistência ao PacienteAtitude Frente à MorteEnfermeiras e EnfermeirosMorteNeoplasiasVer mais -
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Características de cuidadores submetidos à musicoterapia após a morte de seus entes queridos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(6):1464-1470
21/10/2019
Resumo
ORIGINAL ARTICLECaracterísticas de cuidadores submetidos à musicoterapia após a morte de seus entes queridos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(6):1464-1470
21/10/2019DOI 10.1590/0034-7167/2018-0076
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Objetivo:
Descrever as características de cuidadores enlutados submetidos à musicoterapia pós-perda.
Método:
Trata-se de um corte transversal do banco de dados de um ensaio clínico randomizado que realizou musicoterapia para cuidadores que perderam seus entes queridos por câncer. Para esta análise utilizaram-se as seguintes variáveis: sociodemográficas, crenças religiosas, experiências sonoro-musicais pregressas e vivências relacionadas aos processos de cuidado, perda e reparação. Foram realizadas análises estatísticas descritivas.
Resultados:
Dos 69 participantes, 85,5% tinham um vínculo forte/apego seguro com os seus entes queridos; 68,1% acompanharam um processo de morte e morrer longo (> 6 meses), cuja morte está relacionada a uma doença crônica; 88,4% não participaram de conspiração de silêncio, sugerindo uma comunicação satisfatória; 60,9% referiram estar recebendo apoio espiritual/religioso, sugerindo apoio saudável e continente; e todos participaram de rituais fúnebres.
Conclusão:
O processo de elaboração do luto dos cuidadores indicou a presença de fatores de proteção.
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Perceção dos profissionais de saúde sobre os cuidados paliativos neonatais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(6):1707-1714
21/10/2019
Resumo
ORIGINAL ARTICLEPerceção dos profissionais de saúde sobre os cuidados paliativos neonatais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(6):1707-1714
21/10/2019DOI 10.1590/0034-7167-2018-0842
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Objetivo:
Identificar a percepção dos profissionais da equipa de saúde sobre os cuidados paliativos neonatais.
Método:
Estudo qualitativo fenomenológico, amostra não probabilística de 15 profissionais da equipa de saúde de uma unidade de cuidados intensivos neonatal, do norte de Portugal. Realizou-se análise de conteúdo.
Resultados:
Apesar da falta de formação em cuidados paliativos, os profissionais revelaram preocupação com a dignidade, qualidade de vida e conforto do recém-nascido e família. Expressaram dificuldades emocionais e relacionais no acompanhar as trajetórias de doença grave e morte e a nível da decisão ética no final de vida.
Conclusão:
Salientamos que os profissionais estão sensíveis à dor e sofrimento e mostram-se dedicados e comprometidos no cuidar do recém-nascido e família. Mostram-se disponíveis para fazer formação e abraçar os desafios atuais que passam pela constituição de equipas de cuidados paliativos pediátricos e o alcançar de uma cultura organizacional que progrida nesses cuidados.
Palavras-chave: Cuidados PaliativosEnfermeiras e EnfermeirosMorteRecém-NascidoUnidades de Terapia Intensiva NeonatalVer mais -
PESQUISA
Processo de morte/morrer: condições intervenientes para o gerenciamento do cuidado de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(4):2005-2013
01/01/2018
Resumo
PESQUISAProcesso de morte/morrer: condições intervenientes para o gerenciamento do cuidado de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(4):2005-2013
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2017-0173
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Objetivo:
Desvelar os fatores que influenciam o gerenciamento do cuidado de enfermagem diante da morte e do morrer de adultos hospitalizados em unidades de internação médico-cirúrgicas
Método:
Adotou-se a Grounded Theory, com o aporte teórico do Pensamento Complexo. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, no período de maio de 2015 a janeiro de 2016, com três grupos amostrais, totalizando 41 participantes: enfermeiros, técnicos de enfermagem e membros da equipe multidisciplinar. A análise dos dados seguiu as etapas de codificação aberta, axial e seletiva.
Resultados:
A categoria “Apontando interfaces do gerenciamento do cuidado aos pacientes em processo de morte/morrer e às suas famílias” e suas respectivas subcategorias apresentam as complexas inter-ações estabelecidas pelo enfermeiro frente o gerenciamento do cuidado de enfermagem.
Considerações finais:
Condições de âmbito subjetivo, educacional, sociocultural e institucional influenciam as interações do enfermeiro, gerando ordem/desordem no gerenciamento do cuidado.
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EXPERIENCE REPORT
Educação para a morte: sensibilização para o cuidar
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 4):1779-1784
01/01/2018
Resumo
EXPERIENCE REPORTEducação para a morte: sensibilização para o cuidar
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 4):1779-1784
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2017-0018
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Objetivo:
relatar a aplicação de um método participativo de ensino-aprendizagem sobre o tema da morte, morrer e cuidados associados, a fim de evidenciar sua aplicabilidade junto a estudantes.
Método:
relato de aplicação de método participativo com grupo de 22 estudantes do 6º período do curso de Enfermagem e Obstetrícia de uma Universidade Pública Federal. A primeira etapa focou experiências pessoais dos estudantes e a segunda, as perspectivas profissionais. Foram utilizados como recursos para coleta de dados: música, desenho, dramatização e fotografia.
Resultados:
após a aplicação do método, os estudantes atribuíram sentidos à morte e aos cuidados de enfermagem, refletiram, criticaram e ressignificaram experiências e vivências sobre o tema.
Conclusão:
o método mostrou-se aplicável e eficaz para o alcance do objetivo, ou seja, possibilita que os educandos atuem como protagonistas do ensino-aprendizagem, construindo, juntos, uma nova perspectiva do cuidado com a morte e o processo de morrer.
Palavras-chave: Atitude Frente à MorteCuidados de EnfermagemEducação em EnfermagemEstudantes de EnfermagemMorteVer mais -
PESQUISA
Estratégias de enfrentamento por enfermeiros da oncologia na alta complexidade
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(1):67-71
01/01/2016
Resumo
PESQUISAEstratégias de enfrentamento por enfermeiros da oncologia na alta complexidade
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(1):67-71
01/01/2016DOI 10.1590/0034-7167.2016690109i
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Objetivo:
identificar as estratégias de enfrentamento dos enfermeiros de serviços de oncologia, na alta complexidade hospitalar, diante do cuidado à pessoa com câncer.
Método:
pesquisa qualitativa, com 18 enfermeiros de unidades de internação oncológica e/ ou ambulatório de quimioterapia em duas capitais do sul do Brasil, mediante amostragem por bola de neve e realização de entrevistas semiestruturadas. Dados submetidos à Análise Temática.
Resultados:
emergiram três categorias que evidenciam estratégias como a negação e a resignação no cuidado, a busca de apoio na equipe de saúde e na pluralidade e multiplicidade de olhares sobre o cuidar, incluindo o paciente e sua família e a busca de aperfeiçoamento pessoal e profissional.
Conclusão:
as estratégias de enfrentamento se expressam na compreensão cultural do que significa ter câncer e do manejo ou não das instituições de saúde para o enfermeiro trabalhar com satisfação. A educação em serviço é fator preponderante no desenvolvimento da competência ética.