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ORIGINAL ARTICLE
Percepção do tato alterada e fatores de risco associados em indivíduos com diabetes mellitus
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(6):e20190473
14/08/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEPercepção do tato alterada e fatores de risco associados em indivíduos com diabetes mellitus
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(6):e20190473
14/08/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0473
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Avaliar a prevalência da percepção do tato alterada nos pés de indivíduos com diabetes mellitus e os fatores de risco associados.
Método:
Estudo transversal com 224 indivíduos com diabetes mellitus conduzido em ambulatório de endocrinologia de hospital público de Campina Grande, Paraíba. Testes de sensibilidade e percepção do tato foram empregados na avaliação; e foi realizada análise descritiva e multivariada com regressão de Poisson.
Resultados:
Encontrou-se prevalência da percepção do tato alterada de 53,1%. Os fatores de risco que tiveram impacto de forma significativa e conjunta na sua ocorrência foram: sexo feminino; úlcera prévia; diabetes mellitus tipo 2; queimação, rachaduras, fissuras, calosidades e pés de Charcot.
Conclusões:
Alta prevalência da percepção do tato alterada foi encontrada, e esta deve subsidiar o planejamento de ações voltadas para a prevenção do problema. O estudo evidenciou a relevância do fenômeno enquanto um diagnóstico de enfermagem passível de inclusão na NANDA-International.
Palavras-chave: Cuidados de EnfermagemDiabetes MellitusFatores de RiscoNeuropatias DiabéticasPercepção do TatoVer mais -
PESQUISA
Grau de risco para úlceras nos pés por diabetes: avaliação de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(6):3041-3047
01/01/2018
Resumo
PESQUISAGrau de risco para úlceras nos pés por diabetes: avaliação de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(6):3041-3047
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2017-0189
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivo:
Classificar o grau de risco para ulcerações nos pés de pessoas com diabetes mellitus e identificar seus principais fatores de risco preditivos.
Método:
Estudo exploratório, descritivo, onde os pacientes foram avaliados em um ambulatório municipal de São Paulo por meio da consulta de enfermagem, segundo diretrizes do International Consensus on the Diabetic Foot. Os dados foram analisados descritivamente.
Resultados:
a população analisada foi de 50 pessoas, longevos jovens, aposentados, renda familiar de até dois salários mínimos, com fatores de risco dermato-neuro-funcionais e indicadores clínicos desfavoráveis, sendo que 66% apresentaram risco 1; 16% risco 2; 6% risco 3 e 12% risco 4. Dentre estes, 96% nunca tiveram seus pés examinados com o monofilamento de Semmes Weinstein.
Conclusão:
Os dados encontrados apontam a importância da avaliação criteriosa dos pés das pessoas com diabetes pela enfermagem para identificar os riscos futuros de ulcerações, e desta forma trabalhar a prevenção dos mesmos.
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PESQUISA
Avaliação do risco de ulceração em indivíduos diabéticos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 2):733-739
01/01/2018
Resumo
PESQUISAAvaliação do risco de ulceração em indivíduos diabéticos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 2):733-739
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2017-0337
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Identificar os fatores de risco para ulceração do pé mediante o rastreamento de neuropatia diabética periférica e doença arterial periférica em indivíduos diabéticos tipo I e II assistidos em centros de referência do Distrito Federal, Brasil.
Método:
estudo transversal e analítico, com avaliação de 117 indivíduos em ambulatórios do Distrito Federal. As variáveis contínuas foram comparadas por meio do teste de Mann-Whitney, e as variáveis categorizadas, dos testes de qui-quadrado para análises univariadas e regressão logística para análises multivariadas.
Resultados:
a neuropatia diabética periférica dolorosa esteve presente em 37 (75,5%) dos indivíduos com neuropatia. Deformidades e perda de sensibilidade protetora plantar tiveram relação com neuropatia (p=0,014 e p=0,001, respectivamente). Dos 40 (34,2%) indivíduos da amostra com doença arterial periférica, 26 (65%) apresentaram risco de calcificação.
Conclusão:
identificados sinais de polineuropatia dolorosa periférica, doença arterial periférica, deformidades, perda de sensibilidade protetora plantar e pele seca como fatores de risco para ulceração.
Palavras-chave: Atenção Secundária à SaúdeCuidados de EnfermagemDiabetes MellitusDoença Arterial PeriféricaNeuropatias DiabéticasVer mais