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ORIGINAL ARTICLE
Transição de mulheres cegas para a maternidade na perspectiva da Teoria das Transições
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190234
21/09/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLETransição de mulheres cegas para a maternidade na perspectiva da Teoria das Transições
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190234
21/09/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0234
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
analisar a transição de mulheres cegas para a maternidade na perspectiva da Teoria das Transições.
Método:
pesquisa qualitativa, descritiva, que teve como participantes 11 mulheres cegas. Realizou-se entrevista aberta por meio do método de Narrativa de Vida, e a análise ocorreu à luz da Teoria das Transições, com aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos.
Resultados:
a faixa etária foi de 32 a 63 anos, a maioria era católica e com benefícios da seguridade social. A transição da maternidade evidenciou principalmente a experiência vivenciada ao se tornar mãe e sentimentos relacionados a essa nova fase da vida.
Considerações finais:
as mulheres participantes do estudo se adaptaram ao papel materno, mesmo com as dificuldades, desenvolveram relações saudáveis com os filhos, superaram a deficiência e cultivaram sonhos e desejos, conscientes de seu papel, alcançando a maestria da transição saudável. Evidenciou-se a escassez das terapêuticas de enfermagem.
Palavras-chave: Cuidado de EnfermagemEnfermagemPessoas com Deficiência VisualSaúde Materno-InfantilTeoria de EnfermagemVer mais -
ORIGINAL ARTICLE
Vivência escolar da criança e adolescente com deficiência visual: experiência da família
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 3):132-138
13/12/2019
Resumo
ORIGINAL ARTICLEVivência escolar da criança e adolescente com deficiência visual: experiência da família
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 3):132-138
13/12/2019DOI 10.1590/0034-7167-2018-0254
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivo:
compreender a experiência de famílias sobre a vivência escolar de crianças e adolescentes com deficiência visual.
Método:
estudo qualitativo, desenvolvido através dos referenciais Interacionismo Simbólico e pesquisa de narrativa. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevista semiestruturada gravada, com onze famílias de crianças/adolescentes com deficiência visual, totalizando 40 participantes.
Resultados:
emergiram dois fenômenos: “contexto de exclusão” e “desempenho escolar prejudicado”. O preconceito vivenciado na escola traz consequências devastadoras para a vida da criança/adolescente com deficiência visual e sua família. Ocorre isolamento, dificuldade de adaptação ao recurso de apoio e déficit no desempenho escolar.
Considerações finais:
a produção contribui para despertar profissionais envolvidos com assistência dessas pessoas. É necessária uma participação efetiva de profissionais de saúde neste espaço para que desenvolvam ações junto a alunos, professores e familiares, voltadas para atendimento às necessidades de aprendizagem e promoção da saúde, inclusão, e respeito às diferenças.
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PESQUISA
Construção de tecnologia assistiva na modalidade curso online para cegos sobre hipertensão arterial
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(4):1970-1976
01/01/2018
Resumo
PESQUISAConstrução de tecnologia assistiva na modalidade curso online para cegos sobre hipertensão arterial
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(4):1970-1976
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2017-0056
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
desenvolver curso de educação acessível para cegos sobre prevenção da hipertensão arterial. Método: utilizou-se Modelo de Desenvolvimento de Material Educativo Digital composto pelas fases de análise e planejamento; modelagem; implementação; avaliação e manutenção; distribuição.
Resultados:
obteve-se quinze páginas divididas em seis módulos didáticos. O estudo seguiu os padrões de acessibilidade dos documentos nacionais e internacionais. A fase de avaliação e manutenção ocorreu durante elaboração do curso.
Considerações finais:
construir curso como tecnologia assistiva para cegos é tarefa viável, oferece conhecimento sobre prevenção da hipertensão e igualdade de acesso a materiais educativos digitais.
Palavras-chave: Educação a DistânciaEnfermagemHipertensãoPessoas com Deficiência VisualPromoção da SaúdeVer mais -
PESQUISA
Autoeficácia em amamentar entre mães cegas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(6):2969-2973
01/01/2018
Resumo
PESQUISAAutoeficácia em amamentar entre mães cegas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(6):2969-2973
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2017-0942
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Avaliar a autoeficácia em amamentar entre mães cegas.
Método:
Trata-se de uma pesquisa descritiva e exploratória, realizada em Fortaleza-Ceará, com dez mães cegas. Os dados foram coletados por meio de uma entrevista com a aplicação de questionário socioeconômico e obstétrico e escala Breastfeeding Self – Efficacy Scale – Short Form.
Resultados:
A maioria das mães cegas apresentou elevada autoeficácia em amamentar, mas também foram evidenciadas mães com baixa autoeficácia em amamentar.
Conclusão:
Percebe-se a necessidade do acompanhamento das mães durante todo o período da amamentação para buscar manutenção e melhora da autoeficácia em amamentar nesse público específico.
Palavras-chave: Aleitamento MaternoAutoeficáciaDesmameEnfermagem Materno-InfantilPessoas com Deficiência VisualVer mais -
PESQUISA
Avaliação da qualidade de vida de deficientes visuais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(1):72-78
01/01/2016
Resumo
PESQUISAAvaliação da qualidade de vida de deficientes visuais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(1):72-78
01/01/2016DOI 10.1590/0034-7167.2016690110i
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
avaliar a qualidade de vida de deficientes visuais utilizando WHOQOL-100.
Método:
estudo exploratório, descritivo e quantitativo, realizado entre abril e maio de 2013 com 20 deficientes visuais da Associação de Cegos do Estado do Ceará, por meio de entrevista.
Resultados:
a análise mostrou que predominaram sexo masculino (80%), 41 a 55 anos (40%), estudantes (50%) e renda pessoal de até um salário mínimo (70%). Os participantes se autoavaliaram com boa qualidade de vida (68,75%). As facetas com maiores índices foram relações pessoais (74,06%), atividade sexual (66,88%) e espiritualidade/ religião/ crenças pessoais (65%). Com menores índices foram recursos financeiros (43,44%), ambiente físico: poluição/ ruído/ trânsito/ clima (46,88%), segurança física e proteção (37,19%), transporte (35,63%) e dependência de medicação ou de tratamentos (8,25%).
Conclusão:
esses resultados refletem a importância do enfermeiro em realizar ações de educação em saúde promovendo o empoderamento, autonomia e garantia de acesso na sociedade para esta clientela.
Palavras-chave: Cuidados de EnfermagemEducação de Pessoas com Deficiência VisualEnfermagemPessoas com Deficiência VisualQualidade de VidaVer mais