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Acessibilidade ao cuidado pré-natal no Consultório na Rua: perspectivas de enfermeiros da região Norte do Brasil
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(Suppl 2):e20240090
30/08/2024
Resumo
ORIGINAL ARTICLEAcessibilidade ao cuidado pré-natal no Consultório na Rua: perspectivas de enfermeiros da região Norte do Brasil
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(Suppl 2):e20240090
30/08/2024DOI 10.1590/0034-7167-2024-0090pt
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
compreender a perspectiva de enfermeiros acerca da acessibilidade de gestantes em situação de rua ao cuidado pré-natal.
Métodos:
estudo qualitativo, com análise baseada no conceito de acessibilidade. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, com 11 enfermeiros que trabalham no Consultório na Rua na região Norte do Brasil.
Resultados:
enfermeiros se deparam com barreiras geográficas e situações de perigo nas regiões de fronteira, reconhecendo que há um contexto de violência física, sexual, psicológica que envolve gestantes em situação de rua que procuram atendimento no Consultório na Rua. A atuação dos enfermeiros do Consultório na Rua ocorre articulada a outros serviços da Rede de Atenção à Saúde. A implementação de medidas educativas é uma estratégia potente, assim como o estabelecimento de vínculos com mulheres.
Considerações Finais:
a atuação do Consultório na Rua proporciona encontro com as gestantes in loco no território, o que pode propiciar a acessibilidade geográfica e socio-organizacional ao cuidado pré-natal.
Palavras-chave: Acesso aos Serviços de SaúdeCuidado Pré-NatalEnfermeiras e EnfermeirosPessoas em Situação de RuaSaúde da MulherVer mais -
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Validação de instrumento: HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis em pessoas em situação de rua
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(6):e20210863
03/10/2022
Resumo
ORIGINAL ARTICLEValidação de instrumento: HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis em pessoas em situação de rua
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(6):e20210863
03/10/2022DOI 10.1590/0034-7167-2021-0863pt
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
validar, por meio da Teoria da Resposta ao Item, instrumento sobre vulnerabilidade ao vírus da imunodeficiência humana e outras infecções sexualmente transmissíveis em pessoas em situação de rua.
Métodos:
estudo transversal, realizado entre fevereiro e maio de 2018 com 100 pessoas em situação de rua. Aplicou-se um questionário sociodemográfico, outro com itens referentes a comportamentos vulneráveis ao vírus da imunodeficiência humana e infecções sexualmente transmissíveis. Posteriormente, avaliou-se pela Teoria da Resposta ao Item.
Resultados:
validaram-se os itens diagnóstico prévio de infecções sexualmente transmissíveis (F=0,473), parceiro com sintoma de infecções sexualmente transmissíveis (F=0,518), uso de droga (F=0,509), sexo em troca de dinheiro (F=0,552), sintomas de infecções sexualmente transmissíveis (F=0,448), quantidade de parceiro sexual (F=0,616), compartilhamento de perfurocortante (F=0,398) e ser vítima de violência sexual (F=0,347).
Conclusões:
o instrumento demonstrou-se validado, capaz de identificar vulnerabilidade ao vírus da imunodeficiência humana e outras infecções sexualmente transmissíveis em pessoas em situação de rua.
Palavras-chave: Estudo de ValidaçãoHIVInfecções Sexualmente TransmissíveisPessoas em Situação de RuaVulnerabilidade em SaúdeVer mais -
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Cuidado em saúde: pesquisa-ação com pessoas trans em situação de rua
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(Suppl 2):e20210016
10/11/2022
Resumo
ORIGINAL ARTICLECuidado em saúde: pesquisa-ação com pessoas trans em situação de rua
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(Suppl 2):e20210016
10/11/2022DOI 10.1590/0034-7167-2021-0016
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Objetivos:
analisar as representações sobre o cuidado em saúde prestado às pessoas trans em situação de rua.
Métodos:
pesquisa-ação, com participação de dez mulheres (três trans) e três homens cisgêneros. Realizaram-se grupos de educação popular em saúde, grupos focais, seminários e entrevistas, cujos dados foram organizados no software Nvivo®, submetidos à análise do conteúdo e interpretados à luz da teoria da interseccionalidade.
Resultados:
o cuidado em saúde foi representado pelas dimensões técnica, relacional, estrutural e cidadania. A relação gênero e pobreza determina necessidades específicas de saúde das pessoas trans em situação de rua. Considerações Finais: evidenciou-se a necessidade de ampliar concepções e práticas sobre o cuidado em saúde para satisfazer as necessidades em saúde específicas das pessoas trans em situação de rua. A enfermagem, com competência e sensibilidade cultural, pode contribuir com desfechos positivos em saúde e, consequentemente, romper com lógicas de exclusão, adoecimento e pobreza.
Palavras-chave: Cuidados de EnfermagemInterseccionalidadePesquisa QualitativaPessoas em Situação de RuaPessoas TransgêneroVer mais -
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Pessoas em situação de rua: aspectos sobre a saúde e experiências com serviços sanitários
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20190200
05/02/2021
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ORIGINAL ARTICLEPessoas em situação de rua: aspectos sobre a saúde e experiências com serviços sanitários
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20190200
05/02/2021DOI 10.1590/0034-7167-2019-0200
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivos:
analisar o entendimento das pessoas em situação de rua, que vivem em município do interior paulista, sobre o que é saúde e sobre suas experiências em serviços sanitários.
Métodos:
estudo qualitativo exploratório desenvolvido com entrevistas com pessoas em situação de rua e diário de campo. Os dados foram organizados por temas e os achados foram confrontados com referencial da saúde coletiva.
Resultados:
os temas explorados foram: “O ter saúde para a população em situação de rua”, “A busca por serviços de saúde” e “Ser atendido em serviços de saúde sob a ótica de pessoas em situação de rua”. Neles apresentamos a compreensão da saúde dos entrevistados e experiências vivenciadas em serviços. Nesse caminho, delineamos aspectos que demarcam fragilidades da rede, perpassadas por preconceitos e discriminação.
Considerações Finais:
essa população tem concepções sobre a saúde e necessidades que precisam ser consideradas singularmente para facilitar acesso e cuidado.
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Sem isolamento: etnografia de pessoas em situação de rua na pandemia de COVID-19
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(Suppl 2):e20200489
13/11/2020
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ORIGINAL ARTICLESem isolamento: etnografia de pessoas em situação de rua na pandemia de COVID-19
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(Suppl 2):e20200489
13/11/2020DOI 10.1590/0034-7167-2020-0489
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Objetivo:
analisar o viver de pessoas em situação de rua, em tempos de pandemia da COVID-19, no município do Rio de Janeiro.
Método:
pesquisa etnográfica, com utilização de entrevistas e observações e matérias veiculadas em jornais e revistas de grande circulação, com uso de análise de domínio.
Resultados:
os resultados narram como a pandemia de COVID-19 surgiu para a população em situação de rua. O isolamento provocou o esvaziamento das ruas e a redução de transeuntes, prejudicando seus modos de viver e suas táticas de sobrevivência. A fome, a sede, a ausência de locais para o banho e para realização de necessidades fisiológicas passaram a fazer parte do seu cotidiano.
Considerações finais:
diante da impossibilidade de isolamento, da aquisição de alimentos e água e das limitações em realizar medidas preventivas, as ações de cuidado oferecidas pelos gestores para limitar a disseminação do vírus, ainda nessa população, são pouco eficazes.
Palavras-chave: Antropologia CulturalInfecções por CoronavirusPandemiaPessoas em Situação de RuaSaúde PúblicaVer mais -
REFLEXÃO
Segurança do paciente: ao alcance das pessoas em situação de rua?
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(5):e20190114
01/07/2020
Resumo
REFLEXÃOSegurança do paciente: ao alcance das pessoas em situação de rua?
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(5):e20190114
01/07/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0114
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
refletir sobre aspectos relacionados à segurança do paciente que vive nas ruas.
Métodos:
ensaio teórico reflexivo baseado em teorias sobre a segurança do paciente.
Resultados:
a cultura de segurança do paciente se desenvolveu no contexto do cuidado hospitalar e busca da redução dos eventos adversos em áreas hospitalares específicas. Nas ruas, existem evidências de que muitas pessoas sofrem danos relacionados à falta de acesso aos serviços de saúde, o que contribui para que doenças não sejam diagnosticadas ou sigam sem tratamento. Para construção da cultura de segurança, se faz necessário identificar os riscos e os erros nesse cenário, pois a segurança em saúde não deve começar apenas quando um indivíduo é hospitalizado.
Considerações Finais:
políticas públicas para esse grupo populacional necessitam ser efetivas, visto que esta temática deve ser uma preocupação prioritária na assistência à saúde, a fim de prevenir danos e reduzir os eventos adversos durante a prestação de cuidados.
Palavras-chave: Atenção Primária à SaúdeEquipe de Assistência ao PacientePessoas em Situação de RuaPolítica PúblicaSegurança do PacienteVer mais