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REVIEW
Avaliação do conhecimento em oncologia acerca do atendimento às pessoas transgênero: revisão de escopo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(Suppl 3):e20230532
29/11/2024
Resumo
REVIEWAvaliação do conhecimento em oncologia acerca do atendimento às pessoas transgênero: revisão de escopo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(Suppl 3):e20230532
29/11/2024DOI 10.1590/0034-7167-2023-0532
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Objetivo:
identificar as evidências disponíveis na literatura sobre os instrumentos e as metodologias utilizadas para avaliar o conhecimento de profissionais de saúde acerca do atendimento oncológico à população transgênero.
Métodos:
revisão de escopo, conduzida em sete bases de dados, incluindo estudos que respondessem à pergunta: qual o nível de conhecimento dos profissionais de saúde acerca do atendimento oncológico à população transgênero?
Resultados:
foram selecionados 41 artigos que tratavam especificamente do conhecimento dos profissionais de saúde em relação ao atendimento à população LGBTQIAPN+, especialmente à população trans. Dezoito estudos avaliaram a percepção dos pacientes a respeito do conhecimento dos profissionais, enquanto que outros estudos utilizaram instrumentos próprios para avaliação, considerando o contexto global da saúde LGBTQIAPN+.
Conclusões:
não há um instrumento testado e validado que avalie o conhecimento sobre saúde oncológica da população transgênero, evidenciando a necessidade da construção e validação de um instrumento focado nas necessidades dessa população.
Palavras-chave: Capacitação ProfissionalNeoplasiasOncologiaPessoas TransgêneroServiços de Saúde para Pessoas TransgêneroVer mais -
ORIGINAL ARTICLE
Sintomas depressivos e fatores associados entre travestis e transexuais: estudo transversal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(Suppl 3):e20230071
15/07/2024
Resumo
ORIGINAL ARTICLESintomas depressivos e fatores associados entre travestis e transexuais: estudo transversal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(Suppl 3):e20230071
15/07/2024DOI 10.1590/0034-7167-2023-0071pt
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Objetivos:
estimar a prevalência de níveis depressivos e fatores associados entre pessoas travestis e transexuais.
Métodos:
estudo transversal com 58 participantes assistidos por organizações não governamentais. Utilizou-se o Beck Depression Inventory para avaliação dos níveis depressivos e um questionário sociodemográfico e de experiências de violência. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e regressão de Poisson com variância robusta.
Resultados:
observou-se uma prevalência de 27,6% (IC95%=11,50-39,10) de níveis depressivos moderados a graves, associada ao estado civil solteiro (RP=1,19; IC95%=1,10-1,28) e à violência nos serviços de saúde (RP=2,30; IC95%=1,10-4,81).
Conclusões:
viver sem companheiro(a) e experienciar violências nos serviços de saúde prejudicaram a saúde mental e aumentaram a prevalência de sintomas depressivos entre pessoas travestis e transexuais. A defesa dos direitos de pessoas trans e a educação permanente em saúde para profissionais são estratégias essenciais para promover a saúde mental dessa população.
Palavras-chave: DepressãoEstudos TransversaisMinorias Sexuais e de GêneroPessoas TransgêneroViolência de GêneroVer mais -
ORIGINAL ARTICLE
Tecnologia para consulta de enfermagem às mulheres transexuais à luz da teoria transcultural de Leininger
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(5):e20210769
21/10/2022
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ORIGINAL ARTICLETecnologia para consulta de enfermagem às mulheres transexuais à luz da teoria transcultural de Leininger
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(5):e20210769
21/10/2022DOI 10.1590/0034-7167-2021-0769pt
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Objetivo:
Descrever a construção e validação de tecnologia para consulta de enfermagem às mulheres transexuais.
Métodos:
Estudo metodológico desenvolvido em três etapas com construção pautada na Teoria Transcultural de Leininger, validação de conteúdo realizada por especialistas em saúde sexual de transgêneros e avaliação por enfermeiros da assistência às mulheres transexuais. Consideraram-se validados os itens com concordância mínima de 80%, conforme o Índice de Validade de Conteúdo e teste binomial.
Resultados:
A tecnologia contém 59 itens em três blocos: o primeiro, para Identificação da mulher transexual; o segundo, com os Dados Clínicos; e o terceiro, referente à Propedêutica da Assistência. Todos os itens alcançaram concordância superior a 0,8 e Índice de Validade global de 80%.
Conclusões:
A tecnologia foi validada quanto ao conteúdo e avaliada pelos enfermeiros e pode ser aplicável tanto na prática clínica e ambulatorial quanto na academia a fim de promover a qualidade assistencial às mulheres transexuais.
Palavras-chave: Assistência àConsulta de EnfermagemEstudo de ValidaçãoPessoas TransgêneroSaúde Culturalmente CompetenteTecnologiaVer mais -
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(Re)Construção do corpo de mulheres transgêneras: busca cotidiana de (in)satisfação e cuidado?
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(6):e20210512
08/08/2022
Resumo
ORIGINAL ARTICLE(Re)Construção do corpo de mulheres transgêneras: busca cotidiana de (in)satisfação e cuidado?
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(6):e20210512
08/08/2022DOI 10.1590/0034-7167-2021-0512pt
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Objetivo:
Analisar a estrutura e os conteúdos das representações sociais de mulheres transgêneras sobre o corpo e práticas de modificação corporal adotadas.
Métodos:
Pesquisa realizada com 92 mulheres mediante a técnica Snowball. Os dados foram coletados com auxílio da técnica de evocação livre de palavras e processadas pelo software Evoc, que organizou os elementos centrais e periféricos.
Resultados:
A representação do corpo real abarca dois aspectos estruturantes: um relativo à necessidade de adequar/modificar a conformação corporal consoante o gênero autorreferido, por causa da insatisfação com o próprio corpo; o segundo revela a felicidade/satisfação considerando os resultados obtidos por meio das práticas de modificações/adequações corporais adotadas na transição.
Considerações finais:
O corpo se constitui como um objeto complexo e foi representado por elementos que reforçam a compreensão das modificações corporais como necessidades, com vistas à satisfação, realização pessoal e cuidados com o próprio corpo.
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REVIEW
A violência de gênero perpetrada contra mulheres trans
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(Suppl 2):e20210173
07/03/2022
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REVIEWA violência de gênero perpetrada contra mulheres trans
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(Suppl 2):e20210173
07/03/2022DOI 10.1590/0034-7167-2021-0173
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Objetivos:
identificar evidências científicas sobre as violências de gênero perpetradas contra mulheres trans.
Métodos:
revisão integrativa, realizada em junho de 2020, sem recorte temporal, nas bases de dados SCOPUS, Medline, Embase, CINAHL, WoS, PsycInfo e LILACS. Foram utilizados os descritores controlados do DeCS, do MeSH e seus entry terms: “Pessoas Transgênero”, “Transgêneros”, “Identidade de Gênero”, “Transexualidade”, “Violência de Gênero”, “Agressão”, “Delitos Sexuais”, “Estupro”, “Violência”, “Violência Doméstica”. A apresentação e a síntese dos resultados foram apresentadas no fluxograma PRISMA-2009.
Resultados:
a amostra final, composta por 16 artigos, identificou violências de gênero diversas: sexual, física, verbal, psicológica e financeira perpetrada por familiares, desconhecidos, policiais, parceiros íntimos, profissionais da saúde, conhecidos ou amigos.
Conclusões:
a mulher trans sofre violências e exclusões sociais decorrentes de estigmas e discriminações pela identidade de gênero que resultam em danos à saúde além da física.
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Cuidado em saúde: pesquisa-ação com pessoas trans em situação de rua
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(Suppl 2):e20210016
10/11/2022
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ORIGINAL ARTICLECuidado em saúde: pesquisa-ação com pessoas trans em situação de rua
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(Suppl 2):e20210016
10/11/2022DOI 10.1590/0034-7167-2021-0016
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Objetivos:
analisar as representações sobre o cuidado em saúde prestado às pessoas trans em situação de rua.
Métodos:
pesquisa-ação, com participação de dez mulheres (três trans) e três homens cisgêneros. Realizaram-se grupos de educação popular em saúde, grupos focais, seminários e entrevistas, cujos dados foram organizados no software Nvivo®, submetidos à análise do conteúdo e interpretados à luz da teoria da interseccionalidade.
Resultados:
o cuidado em saúde foi representado pelas dimensões técnica, relacional, estrutural e cidadania. A relação gênero e pobreza determina necessidades específicas de saúde das pessoas trans em situação de rua. Considerações Finais: evidenciou-se a necessidade de ampliar concepções e práticas sobre o cuidado em saúde para satisfazer as necessidades em saúde específicas das pessoas trans em situação de rua. A enfermagem, com competência e sensibilidade cultural, pode contribuir com desfechos positivos em saúde e, consequentemente, romper com lógicas de exclusão, adoecimento e pobreza.
Palavras-chave: Cuidados de EnfermagemInterseccionalidadePesquisa QualitativaPessoas em Situação de RuaPessoas TransgêneroVer mais -
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Assistência à saúde de minorias sexuais e de gênero: revisão integrativa da literatura
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 6):e20190192
28/10/2020
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REVIEWAssistência à saúde de minorias sexuais e de gênero: revisão integrativa da literatura
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 6):e20190192
28/10/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0192
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Objetivos:
descrever as práticas assistenciais de atenção à saúde direcionadas a lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.
Métodos:
revisão integrativa da literatura, baseada em etapas sistemáticas, nas bases de dados e/ou bibliotecas eletrônicas MEDLINE, LILACS E SciELO, no período de setembro a novembro de 2018, com artigos publicados entre 2012 e 2017 disponíveis na íntegra nos idiomas português, inglês e espanhol abordando a assistência à saúde ao referido grupo populacional.
Resultados:
foram incluídos 14 artigos. A maioria dos artigos versava sobre a trajetória dos indivíduos no interior dos serviços de saúde, evidenciando limitações e obstáculos na utilização destes.
Considerações Finais:
há evidências de que fatores relacionados à organização dos serviços, postura de profissionais, estigma e discriminação vivenciados comprometem as práticas de assistência à saúde, sendo imprescindível a realização de atividades educativas nos serviços de saúde e instituições de ensino.
Palavras-chave: Assistência à SaúdeMinorias Sexuais e de GêneroPessoas TransgêneroRevisãoServiços de SaúdeVer mais -
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“A saúde não discute corpos trans”: História Oral de transexuais e travestis
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 6):e20190228
28/10/2020
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ORIGINAL ARTICLE“A saúde não discute corpos trans”: História Oral de transexuais e travestis
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 6):e20190228
28/10/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0228
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
compreender as histórias de vida e o itinerário de travestis e transexuais nos serviços de saúde.
Métodos:
estudo de abordagem qualitativa, ancorada no referencial metodológico da História Oral. Foram realizadas entrevistas, sendo tematicamente analisadas.
Resultados:
emergiram dois temas: 1) gênero e sexualidade nas histórias de vida; e 2) as trajetórias nos serviços de saúde. Estes revelaram os desafios no processo de reconhecimento da identidade de gênero perante a família e sociedade. Os relatos mostram os dilemas que transexuais e travestis enfrentam no atendimento à saúde, o que acaba por gerar o afastamento dessa população dos serviços.
Considerações Finais:
demonstrou-se que a História Oral pode ampliar o conhecimento, especialmente, sobre as histórias de vida e trajetórias nos serviços de saúde de travestis e transexuais; além disso, foram oferecidas informações que podem auxiliar gestores e profissionais de saúde na tomada de decisão ou no cuidado em relação a essas pessoas.
Palavras-chave: Assistência Integral à SaúdeIdentidade de GêneroPessoas TransgêneroSaúde das MinoriasSistema Único de SaúdeVer mais