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ORIGINAL ARTICLE
Impacto do Acordo de Paz nos determinantes sociais da saúde na Colômbia
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200892
21/05/2021
Resumo
ORIGINAL ARTICLEImpacto do Acordo de Paz nos determinantes sociais da saúde na Colômbia
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200892
21/05/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0892
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Objetivos:
analisar o impacto do Acordo de Paz da Colômbia nos determinantes sociais estruturais da saúde.
Métodos:
estudo descritivo, ecológico, a partir de dados documentais do período de 2008 a 2018. Analisaram-se os registros de vítimas, indicadores epidemiológicos e determinantes sociais estruturais em saúde da Colômbia.
Resultados:
correlação entre o período de tempo em que se desenvolveram o processo de Acordo de Paz e os indicadores dos determinantes estruturais em saúde com p<0.05. Com a análise da regressão de Poisson, confirmaram-se as correlações favoráveis entre o processo de paz e os mencionados determinantes, além de permitir explicar as mudanças nesses indicadores perante o Acordo de Paz.
Conclusões:
a implementação do processo de paz tem impacto favorável nos determinantes sociais estruturais da saúde, o que reflete no início da redução das desigualdades e iniquidades econômicas, educacionais, de saúde e sociais, fato que oferece a possibilidade de viver em paz.
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Adolescentes em situação de pobreza: resiliência e vulnerabilidades às infecções sexualmente transmissíveis
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190242
21/09/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEAdolescentes em situação de pobreza: resiliência e vulnerabilidades às infecções sexualmente transmissíveis
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190242
21/09/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0242
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Objetivo:
Analisar a relação entre as vulnerabilidades às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST/HIV/aids) de adolescentes em situação de pobreza e seu nível de resiliência.
Método:
Estudo transversal, com 287 escolares de 11 a 17 anos, na periferia de Fortaleza-Ce, entre agosto/outubro de 2016. Utilizaram-se três instrumentos relacionados a caracterização, vulnerabilidade às IST/HIV/aids e resiliência. A associação entre os instrumentos foi realizada através dos testes de Mann-Whitney e de KrusKal-Wallis, e a vulnerabilidade às IST/HIV/aids e a Resiliência através do coeficiente de correlação de Spearman, considerado estatisticamente significante p<0,05.
Resultados:
Houve associação significativa relacionada a “moradia” (p=0,022), “renda familiar” (p=0,037) e vulnerabilidade às IST/HIV/aids. Os adolescentes cujo pai possui ensino médio completo (p=0,043) possuem uma resiliência moderadamente alta.
Conclusão:
Adolescentes com baixos níveis socioeconômicos, que vivem com menos de um salário mínimo, tendem a ser mais suscetíveis às vulnerabilidades às IST/HIV/aids e a ter baixa resiliência.
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Pobreza, fome e abandono: representações da equipe de enfermagem sobre pessoas em situação de rua
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(Suppl 1):e20190338
01/06/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEPobreza, fome e abandono: representações da equipe de enfermagem sobre pessoas em situação de rua
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(Suppl 1):e20190338
01/06/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0338
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Objetivo:
conhecer a estrutura das representações sociais da equipe de enfermagem acerca de pessoas em situação de rua.
Método:
pesquisa qualitativa, fundamentada na abordagem estrutural das representações sociais. Foram abordadas 96 profissionais da equipe de enfermagem atuantes na Rede de Atenção Psicossocial de um Distrito Sanitário de Salvador, Bahia, que responderam ao Teste de Associação Livre de Palavras e questionário com dados sociodemográficos. Os dados foram processados em softwares que permitiram organização do quadro de quatro casas e árvore máxima de similitude.
Resultados:
pobreza, fome, abandono e desemprego constitui possíveis elementos centrais da imagem da pessoa em situação de rua que vive em um contexto permeado por drogas, sujeira, descaso e vulnerabilidades.
Considerações finais:
a estrutura da representação social da pessoa em situação de rua está ancorada em estereótipos que podem interferir tanto na prestação do cuidado, quanto no acesso das pessoas em situação de rua aos serviços de saúde.