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O consumo de álcool entre mulheres que vivem em contextos rurais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190612
21/09/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEO consumo de álcool entre mulheres que vivem em contextos rurais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190612
21/09/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0612
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Objetivo:
identificar os motivos associados ao consumo de álcool em mulheres que vivem em contextos rurais.
Método:
pesquisa descritiva de abordagem qualitativa, cujos dados foram obtidos a partir de entrevistas semiestruturadas, realizadas entre março e agosto de 2018, com 23 mulheres em consumo de álcool que residem em áreas rurais na região Centro Ocidental do Rio Grande do Sul. Foi utilizada análise textual discursiva, balizada pela Teoria bioecológica do desenvolvimento humano.
Resultados:
Os motivos associados ao consumo de álcool são: lazer, transporte, características territoriais e culturais, porém esses diferem entre as mulheres que vivem em zonas rurais e as que vivem em assentamentos.
Considerações finais:
O contexto onde as mulheres rurais vivem influencia no consumo de álcool. Portanto, faz-se necessário a inclusão de diretrizes nas políticas públicas que contemple a problemática das mulheres rurais.
Palavras-chave: Consumo de Bebidas AlcoólicasPopulação RuralSaúde da MulherSaúde PúblicaServiços de SaúdeVer mais -
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Atenção à saúde de pessoas com deficiência em cenário rural sob perspectiva dos agentes comunitários
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(6):e20190204
07/08/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEAtenção à saúde de pessoas com deficiência em cenário rural sob perspectiva dos agentes comunitários
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(6):e20190204
07/08/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0204
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Objetivo:
Compreender como ocorre a atenção à saúde de pessoas com deficiência residentes em cenários rurais na perspectiva de Agentes Comunitários de Saúde.
Métodos:
Estudo de abordagem qualitativa do qual participaram 13 Agentes Comunitários de Saúde. A coleta de dados ocorreu mediante entrevistas semiestruturadas. Os dados foram sistematizados e analisados pela análise de conteúdo de Minayo.
Resultados:
Existem fragilidades e barreiras que deixam as pessoas com deficiência residentes em cenário rural invisibilizadas e distantes de uma atenção integral e equitativa à saúde. As fragilidades relacionam-se com o despreparo dos ACSs e as ineficientes qualificações para atender essa população. Já as barreiras para a busca por uma atenção integral são especialmente físicas, econômicas, geográficas e infraestruturais.
Considerações Finais:
É premente dar visibilidade às pessoas com deficiência no contexto rural considerando as singularidades desse espaço, para potencializar um cuidado sensível e acolhedor junto aos serviços de saúde.
Palavras-chave: Agentes Comunitários de SaúdeAtenção à SaúdeEnfermagemPessoas com DeficiênciaPopulação RuralVer mais -
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Fatores associados às atividades de lazer de idosos residentes na zona rural
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 3):e20190600
13/07/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEFatores associados às atividades de lazer de idosos residentes na zona rural
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 3):e20190600
13/07/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0600
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Objetivo:
Identificar os fatores associados às atividades de lazer de idosos residentes na zona rural.
Método:
Estudo transversal quantitativo realizado com 258 idosos residentes na área rural do Paraná. O instrumento para a coleta abordou questões sociodemográficas, econômicas e atividades de lazer autorreferidas. A associação entre as variáveis e as atividades de lazer foi verificada por meio de análise bivariada e multivariada.
Resultados:
Entre os idosos entrevistados, 63,9% eram do sexo feminino e 36,1% do sexo masculino, com média de idade de 68,3 anos (± 5,8 anos). A participação em atividades de lazer foi alta (79,8%), e os fatores que se associaram à sua prática foram: situação conjugal, sexo e escolaridade.
Conclusão:
Considerando que a prática de atividades de lazer promove melhores condições de vida e saúde, reforça-se a necessidade de implementação de ações e instrumentos que proporcionem lazer individual e coletivo no espaço rural.
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Práticas de automedicação em comunidades ribeirinhas na Amazônia brasileira
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(5):e20190432
08/07/2020
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ORIGINAL ARTICLEPráticas de automedicação em comunidades ribeirinhas na Amazônia brasileira
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(5):e20190432
08/07/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0432
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Objetivos:
analisar a prática de automedicação e os fatores associados na população ribeirinha da região do Médio Solimões - Amazonas.
Métodos:
estudo transversal de base populacional realizado entre abril a julho de 2015, por meio de entrevistas em domicílio.
Resultados:
a prevalência da automedicação entre os ribeirinhos foi de 76,3%. Analgésicos e antibacterianos foram as principais classes terapêuticas consumidas na prática de automedicação. A automedicação mostrou-se associada ao sexo masculino, jovens, não ter procurado pelo serviço de saúde no último mês, maior tempo de deslocamento da comunidade à zona urbana e o hábito de consumo de medicamentos alopáticos por conta própria.
Conclusões:
a automedicação entre a população ribeirinha de Coari - Amazonas pode refletir a necessidade de busca do autocuidado pelas pessoas, com o uso de medicamentos alopáticos sem prescrição, sobretudo decorrente do restrito acesso aos serviços de saúde.
Palavras-chave: AutocuidadoAutomedicaçãoEstudos EpidemiológicosPopulação RuralPopulações VulneráveisVer mais -
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Fatores associados à síndrome da fragilidade em idosos rurais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 2):14-21
05/12/2019
Resumo
ORIGINAL ARTICLEFatores associados à síndrome da fragilidade em idosos rurais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 2):14-21
05/12/2019DOI 10.1590/0034-7167-2017-0079
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Objetivo:
determinar a prevalência e os fatores associados à síndrome da fragilidade em idosos (SFI) da população rural de Pelotas.
Método:
estudo quantitativo, analítico e transversal realizado com 820 idosos cadastrados na Estratégia Saúde da Família (ESF) na zona rural do município de Pelotas, no período de julho a outubro de 2014.
Resultados:
entre os avaliados, 43,41% apresentaram SFI. Consolidaram-se como fatores associados à condição a baixa renda (RP: 1,54, p ≤ 0.001), a baixa escolaridade (RP: 1,45, p ≤ 0.001), o estado nutricional (obesidade) (RP: 1,89, p ≤ 0,001), a inatividade física (RP: 1,93, p = 0.003), a apresentação de déficit cognitivo (RP: 2,07, p = 0.005) e a autopercepção de saúde baixa (RP: 8,21, p ≤ 0,001).
Conclusão:
os achados podem contribuir efetivamente para o estabelecimento de medidas de prevenção e rastreamento da fragilidade entre as pessoas idosas por parte dos profissionais de saúde, principalmente dos enfermeiros, visando evitar a ocorrência da síndrome e dos desfechos adversos e indesejáveis.
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Exigências críticas para a prática de enfermeiros em desastres rurais causados por inundações
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(3):687-691
27/06/2019
Resumo
ORIGINAL ARTICLEExigências críticas para a prática de enfermeiros em desastres rurais causados por inundações
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(3):687-691
27/06/2019DOI 10.1590/0034-7167-2017-0606
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Objetivo:
Identificar as exigências críticas para a prática de enfermeiros na resposta a desastres hidrológicos na área rural.
Método:
Estudo descritivo, exploratório e qualitativo. Adotou-se a Técnica de Incidentes Críticos. Foram entrevistados 20 enfermeiros de saúde pública que trabalharam na época das inundações nos anos de 2014 e 2015 em áreas rurais do sul do Brasil. Realizou-se a análise de conteúdo dos dados.
Resultados:
Os requisitos críticos para a prática dos enfermeiros se originaram das situações (n = 78), comportamentos críticos (n = 98) e consequências para a população (n = 43) e para os enfermeiros (n = 38) identificados.
Conclusão:
Embora os requisitos possam estar relacionados ao referencial internacional estabelecido para a prática de enfermeiros em desastres, alguns foram descritos apenas neste estudo. Eles podem contribuir para a educação e prática do enfermeiro na Atenção Primária à Saúde, fortalecendo sua capacidade de enfrentar situações de desastre por inundação rural.
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PESQUISA
Promoção da autonomia de idosos rurais no envelhecimento ativo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(5):2411-2417
01/01/2018
Resumo
PESQUISAPromoção da autonomia de idosos rurais no envelhecimento ativo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(5):2411-2417
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2017-0570
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Objetivo:
compreender como os idosos rurais promovem sua autonomia no envelhecimento ativo.
Método:
pesquisa de abordagem qualitativa por meio do itinerário de pesquisa de Paulo Freire, que consiste em três etapas: investigação temática; codificação e descodificação; e desvelamento crítico. Participaram da pesquisa dezessete idosos residentes na zona rural de um município do sul do Brasil. Foram realizados seis círculos de cultura de julho a dezembro de 2016.
Resultados:
a investigação revelou dois temas geradores: dores articulares e participação em grupos. Descobriu-se também que a compreensão sobre a promoção da autonomia para o envelhecimento ativo dos idosos está voltada para a capacidade física e a independência para as atividades cotidianas.
Considerações finais:
os círculos de cultura promoveram espaços de reflexão dos participantes, especialmente sobre as facilidades e as dificuldades relacionadas à prática de autonomia no exercício da cidadania para um envelhecimento ativo na área rural.