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ORIGINAL ARTICLE
“Vivências marcadas por preconceito(s)?”: representações de enfermeiras(os) sobre pessoas ‘travestis’
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 6):e20190749
21/12/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLE“Vivências marcadas por preconceito(s)?”: representações de enfermeiras(os) sobre pessoas ‘travestis’
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 6):e20190749
21/12/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0749
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Objetivos:
apreender e analisar a estrutura das representações sociais de enfermeiras(os) sobre a pessoa travesti.
Métodos:
pesquisa qualitativa, fundamentada na Teoria das Representações Sociais, com 110 enfermeiras(os) matriculadas(os) em cursos de Pós-Graduação em Enfermagem, que responderam ao Teste de Associação Livre de Palavras, com o estímulo ‘travesti’. Os dados foram processados pelo softwareEnsemble de Programmes Permettant I’ Analysedes Évocations.
Resultados:
no núcleo central, o termo “preconceito” foi o mais evocado, seguido por “homossexual”, “identidade” e “maquiagem-feminino”. A representação social está ancorada na organização social em que as pessoas travestis ainda são vistas e/ou associadas ao homossexual que se maquia e assume uma identidade, sem, no entanto, serem vistas e/ou compreendidas como realmente são/estão.
Considerações Finais:
embora o preconceito se notabilize como elemento central, termos presentes no sistema periférico revelam que o grupo reconhece a travesti enquanto pessoa de direitos, o que pode traduzir-se nas práticas de cuidado em saúde.
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ORIGINAL ARTICLE
Compreendendo os preconceitos de indivíduos em sofrimento psíquico a respeito da sexualidade
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(2):e20190270
30/03/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLECompreendendo os preconceitos de indivíduos em sofrimento psíquico a respeito da sexualidade
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(2):e20190270
30/03/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0270
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Objetivos:
compreender as concepções de indivíduos com sofimento psíquico sobre sua sexualidade.
Métodos:
qualitativo, realizado em Centro de Atenção Psicossocial. Participaram 15 pessoas assistidas no serviço. Aplicado questionário semi-estruturado e roteiro com levantamento de dados de identificação e questões norteadoras. Dados analisados pela Análise de Conteúdo.
Resultados:
emergiram as categorias: Preconceito das pessoas assistidas em relação à homossexualidade; Preconceito das pessoas assistidas quanto à expressão da sexualidade e o contexto social; Preconceito ao relacionamento afetivo entre as pessoas assistidas no CAPS; Preconceito das pessoas assistidas à expressão da sexualidade feminina; Preconceito da sociedade à orientação sexual das pessoas assistidas.
Considerações finais:
o entendimento da sexualidade evidenciou tratar-se de concepções ligadas ao preconceito e estigma da sociedade. Embora a sexualidade estivesse presente, percebe-se que foi rodeada de tabus, mitos e juízos de valor, diante dos quais a única forma encontrada para lidar com ela, se deu por meio da repressão.