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ORIGINAL ARTICLE
Prevalência do uso de psicotrópicos e conformidade da dose terapêutica entre usuários de saúde mental
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(6):e20200679
13/08/2021
Resumo
ORIGINAL ARTICLEPrevalência do uso de psicotrópicos e conformidade da dose terapêutica entre usuários de saúde mental
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(6):e20200679
13/08/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0679
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
identificar a prevalência do uso de psicotrópicos conforme sua classificação Anatômico Terapêutico Químico entre usuários de um Centro de Atenção Psicossocial e avaliar a conformidade da prescrição dos mesmos com base na dose terapêutica recomendada.
Métodos:
estudo analítico, de base documental, a partir do estudo de 389 prontuários entre setembro de 2017 e maio de 2018. Associações entre a presença de subdose ou sobredose e as características dos participantes foram avaliadas por meio do teste qui-quadrado, adotando como valor significativo p <0.05.
Resultados:
os medicamentos mais utilizados foram os antipsicóticos (74,7%), 16,0% de usuários com pelo menos uma medicação com dose abaixo da terapêutica e outros 3,6% acima da dose terapêutica recomendada.
Conclusões:
maiores inconformidades na dose prescrita se relacionaram aos anti-histamínicos, os antipsicóticos e antidepressivos, com subdosagem associada ao sexo feminino e sobredose com o relato de audição de vozes.
Palavras-chave: Administração & DosagemPrevalênciaPsicotrópicosSaúde MentalServiços Comunitários de Saúde MentalVer mais -
ORIGINAL ARTICLE
Prevalência e fatores associados ao consumo de substâncias psicoativas por trabalhadores de saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(Suppl 1):e20200279
04/12/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEPrevalência e fatores associados ao consumo de substâncias psicoativas por trabalhadores de saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(Suppl 1):e20200279
04/12/2020DOI 10.1590/0034-7167-2020-0279
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
estimar a prevalência e os fatores associados ao consumo de substâncias psicoativas entre trabalhadores de saúde do serviço hospitalar.
Métodos:
estudo transversal, com amostra de 289 profissionais da saúde em um hospital de grande porte de Teresina, Piauí, Brasil.
Resultados:
243 (84,1%) referiram consumo de substância psicoativa; 124 (86,7%) dos profissionais classificados com grau de satisfação moderado apresentaram quase o dobro de chances (OR = 1,98 IC95% 1,02- 3,85) para o consumo de substâncias psicoativas; 40 (93%) dos quais manifestaram baixo grau de satisfação, demonstraram quatro vezes maiores chances (OR = 4,05 IC95% 1,15-14,26) para o consumo; e 72 (75,8%) daqueles que declararam como “bom” o estado de saúde antes do trabalho, revelaram 54% a menos de chances para o consumo (OR= 0,46 IC95%0,234-0919).
Conclusão:
o consumo de substâncias psicoativas foi associado a fatores relacionados ao grau de satisfação laboral e a percepção do estado de saúde antes do trabalho.
Palavras-chave: EnfermagemPessoal de SaúdePsicotrópicosSaúde do TrabalhadorTranstornos Relacionados ao Uso de SubstânciasVer mais -
PESQUISA
Idosos com transtornos mentais: vivenciando o uso de psicofármacos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 2):835-843
01/01/2018
Resumo
PESQUISAIdosos com transtornos mentais: vivenciando o uso de psicofármacos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 2):835-843
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2016-0159
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivo:
Interpretar a vivência de idosos com transtorno mental na utilização de psicofármacos.
Método:
Estudo qualitativo na modalidade interpretativa, apoiado pela Teoria Fundamentada nos Dados. Foi realizado a partir de entrevistas com 16 idosos com transtorno mental e seis familiares, totalizando 22 participantes.
Resultados:
Na vivência do uso de psicofármacos, os idosos com transtornos mentais tomam consciência da sua condição, atribuem significado e estabelecem estratégias para o uso correto. Em contrapartida, eles expressam o descontentamento por depender dos psicofármacos para viver sem sintomas, enfrentam seus efeitos colaterais e nem sempre os utilizam de forma correta.
Conclusão:
O uso de psicofármacos se constitui em prioridade na vida dos idosos e, frente às fragilidades encontradas, é necessário um acompanhamento contínuo dos profissionais de saúde.