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ORIGINAL ARTICLE
Discursos de dependentes de substâncias psicoativas sobre sua imagem discursivamente construída
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(1):e20180196
10/02/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEDiscursos de dependentes de substâncias psicoativas sobre sua imagem discursivamente construída
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(1):e20180196
10/02/2020DOI 10.1590/0034-7167-2018-0196
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
analisar o discurso do usuário de substâncias psicoativas em tratamento sobre a imagem que ele tem de si mesmo enquanto sujeito dependente de drogas, dos outros dependentes e da posição-social assumida por ele.
Método:
estudo qualitativo, realizado em março e setembro de 2016, por meio de entrevista semiestruturada e desenhos, baseado no referencial teórico-metodológico da Análise de Discurso de linha francesa. Participaram 12 dependentes de drogas em tratamento no serviço substitutivo ao manicômio.
Resultados:
As imagens que o dependente de substâncias psicoativas tem de si e do dependente químico estão associadas com a imagem negativa, diabólica, transgressora, de doente e socialmente excluído.Considerações finais: Os efeitos de sentido ideologicamente produzidos pelos discursos dos usuários reproduzem o modelo biológico e moral. Os profissionais de saúde, inclusive o enfermeiro, necessitam investir em discursos que abordem o modelo psicossocial, para desmitificar esta imagem estigmatizante e modificar sua prática no âmbito de seu trabalho.
Palavras-chave: FalaPsiquiatriaSaúde MentalTranstornos Relacionados ao Uso de SubstânciasUsuários de DrogasVer mais -
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Exercício dos direitos humanos de pessoas institucionalizadas: percepção de profissionais de hospital psiquiátrico
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(1):e20180519
10/02/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEExercício dos direitos humanos de pessoas institucionalizadas: percepção de profissionais de hospital psiquiátrico
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(1):e20180519
10/02/2020DOI 10.1590/0034-7167-2018-0519
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivo:
compreender as possibilidades existentes para o exercício dos direitos humanos por pessoas com transtornos mentais institucionalizadas em um hospital psiquiátrico, com base na percepção dos profissionais.
Método:
estudo descritivo-exploratório, qualitativo, realizado em um hospital psiquiátrico do interior de São Paulo. Para a obtenção dos dados, 11 profissionais responderam a um questionário semiestruturado. A análise de conteúdo tradicional, proposta por Bardin, fundamentou a análise dos dados.
Resultados:
os profissionais conhecem os direitos humanos e tentam preservá-los no âmbito hospitalar, embora reconheçam que as pessoas hospitalizadas não são totalmente respeitadas, em razão da falta ou inadequação de políticas públicas à realidade brasileira.
Considerações finais:
faz-se necessária a estruturação de serviços extra-hospitalares, além de maior compreensão dos profissionais atuantes nos hospitais psiquiátricos sobre os objetivos e o funcionamento desses dispositivos, a fim de assegurar oportunidades para que pessoas institucionalizadas exerçam seus direitos.