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ORIGINAL ARTICLE
Conhecimentos, Atitudes e Práticas dos enfermeiros sobre colheita de hemocultura
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(6):e20230424
13/01/2024
Resumo
ORIGINAL ARTICLEConhecimentos, Atitudes e Práticas dos enfermeiros sobre colheita de hemocultura
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(6):e20230424
13/01/2024DOI 10.1590/0034-7167-2023-0424pt
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
investigar os conhecimentos, as atitudes e as práticas dos enfermeiros sobre a colheita de hemoculturas.
Métodos:
estudo transversal, desenvolvido em cinco hospitais públicos brasileiros, com 112 enfermeiros. Os dados foram coletados por questionário adaptado e analisados por estatística descritiva e inferencial.
Resultados:
enfermeiros que não se julgaram capazes de coletar hemoculturas tiveram 72% menos chance de realizar a colheita no sítio recomendado e 83% menos chance de utilizar assertivamente a mesma agulha da punção para inocular o sangue nos frascos. Enfermeiros que trabalham no pronto atendimento médico tiveram 75% menos chance de saber o benchmark internacionalmente da taxa de contaminação de hemoculturas e aqueles com menos de 5 anos na função diminuem em 79% a chance de assertividade nesta questão.
Conclusões:
há lacunas nos conhecimentos, atitudes e práticas dos enfermeiros sobre a colheita de hemoculturas. Padronização da técnica, educação periódica, supervisão e orientação da equipe de coleta e auditoria dos processos são estratégias de enfrentamento recomendadas.
Palavras-chave: Assistência de EnfermagemColeta de Amostras SanguíneasConhecimentos, Atitudes e Prática em SaúdeHemoculturaQualidade da Assistência à SaúdeVer mais -
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Cultura de segurança do paciente em tempos de pandemia de COVID-19: estudo transversal em hospital
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(Suppl 1):e20230187
30/08/2024
Resumo
ORIGINAL ARTICLECultura de segurança do paciente em tempos de pandemia de COVID-19: estudo transversal em hospital
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(Suppl 1):e20230187
30/08/2024DOI 10.1590/0034-7167-2023-0187pt
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Objetivos:
avaliar a cultura de segurança do paciente no contexto da pandemia de COVID-19 e identificar as dimensões que precisam ser aprimoradas no ambiente hospitalar e qual setor, aberto ou fechado, de assistência direta ou indireta, exibe um nível mais elevado de cultura de segurança.
Métodos:
estudo descritivo e transversal. Aplicou-se a versão validada para o Brasil do instrumento Hospital Survey on Patient Safety Culture para avaliar a cultura de segurança do paciente. Foram consideradas dimensões fortalecidas aquelas com 75% de respostas positivas.
Resultados:
todas as dimensões apresentaram resultados menores que 75% de respostas positivas. Setores fechados mostraram cultura de segurança mais fortalecida em relação aos abertos. Setores de assistência indireta apresentaram baixa percepção geral de segurança do paciente, quando comparados aos de assistência direta.
Conclusões:
com a pandemia, os pontos de fragilidade tornaram-se ainda mais evidentes, exigindo atenção e intervenções incisivas por parte das lideranças da instituição.
Palavras-chave: COVID-19Cultura OrganizacionalHospitalQualidade da Assistência à SaúdeSegurança do PacienteVer mais -
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Experiência do paciente acerca de sua segurança no ambiente hospitalar
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(5):e20220512
09/10/2023
Resumo
ORIGINAL ARTICLEExperiência do paciente acerca de sua segurança no ambiente hospitalar
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(5):e20220512
09/10/2023DOI 10.1590/0034-7167-2022-0512
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Objetivos:
analisar os elementos que podem influenciar a experiência dos pacientes em relação às ações relacionadas à segurança do cuidado no ambiente hospitalar.
Métodos:
estudo qualitativo, descritivo e exploratório, realizado com pacientes e familiares em um hospital do sul do Brasil. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, com base na Técnica do Incidente Crítico, entre janeiro e fevereiro de 2022. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo, com apoio do software IRaMuTeQ.
Resultados:
participaram cinco pacientes, quatro familiares e três pacientes-famílias. Surgiram as categorias “Interação paciente-profissional como elemento do cuidado seguro”, “Protocolos de segurança identificados na experiência do paciente” e “O cuidado seguro e seus desafios na assistência hospitalar”.
Conclusões:
a interação paciente-profissional, a comunicação, a identificação de protocolos de segurança e a disponibilidade da equipe de enfermagem são elementos que influenciam a experiência dos pacientes em relação à segurança do cuidado durante a internação hospitalar.
Palavras-chave: Assistência Centrada no PacienteEnfermagemParticipação do PacienteQualidade da Assistência à SaúdeSegurança do PacienteVer mais -
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Qualidade da assistência à saúde na Atenção Primária: perspectiva de pessoas com Diabetes Mellitus
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(5):e20230008
06/10/2023
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ORIGINAL ARTICLEQualidade da assistência à saúde na Atenção Primária: perspectiva de pessoas com Diabetes Mellitus
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(5):e20230008
06/10/2023DOI 10.1590/0034-7167-2023-0008pt
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Objetivos:
identificar como pessoas com diabetes avaliam a assistência ofertada pelas equipes da Atenção Primária.
Métodos:
estudo seccional, realizado a partir de entrevistas estruturadas com aplicação do instrumento Patient Assessment of Chronic Illness a pessoas com Diabetes Mellitus 2. Os dados foram submetidos à análise estatística.
Resultados:
participaram do estudo 451 indivíduos, sendo mais da metade com 60 anos ou mais (64,0%); 63,9% tinham diagnóstico há mais de cinco anos; e 23,9% faziam uso de insulina. O escore médio obtido foi de 2,5, o que indicou pouco envolvimento no autocuidado e baixo suporte ao cuidado da condição crônica por parte da equipe da Estratégia Saúde da Família, e foi maior entre as mulheres e pessoas com companheiro(a).
Conclusões:
as pessoas com diabetes consideram que não recebem tratamento individualizado, com diálogo e discussão para o estabelecimento de metas, e que não são preparados para a autogestão da condição de saúde.
Palavras-chave: Atenção Primária àAutocuidadoDiabetes Mellitus Tipo 2Qualidade da Assistência à SaúdeSaúdeSegurança do PacienteVer mais -
TECHNOLOGICAL INNOVATION
Qualidade do seguimento do bebê prematuro na rede de Atenção Primária à Saúde: guia “Qualiprematuro”
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(Suppl 2):e20220241
24/10/2022
Resumo
TECHNOLOGICAL INNOVATIONQualidade do seguimento do bebê prematuro na rede de Atenção Primária à Saúde: guia “Qualiprematuro”
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(Suppl 2):e20220241
24/10/2022DOI 10.1590/0034-7167-2022-0241pt
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Objetivos:
desenvolver a primeira versão de um guia avaliativo da qualidade do seguimento do bebê prematuro na Atenção Primária à Saúde.
Métodos:
estudo descritivo metodológico, que desenvolveu um guia para avaliar a qualidade do seguimento do bebê prematuro na Atenção Primária. Realizadas etapas de estabelecimento conceitual, construção dos itens e respostas, organização de domínios e estruturação do guia.
Resultados:
o guia foi organizado em cinco domínios que contemplou: Planejamento da alta hospitalar e organização do plano de cuidados; Seguimento domiciliar em visita e teleatendimento; Seguimento da saúde infantil para promover saúde e prevenir agravos; Integração entre serviços de saúde, educação e acompanhamento especializado; Apoio e suporte familiar para o cuidado. Propõe-se avaliar os domínios em inadequado, regular, bom e excelente.
Considerações Finais:
a primeira versão do guia sugere elementos de avaliação direcionados às recomendações de boas práticas para a saúde do prematuro na rede de Atenção Primária à Saúde.
Palavras-chave: Atenção Primária à SaúdeContinuidade da Assistência ao PacienteCuidado da CriançaQualidade da Assistência à SaúdeRecém-Nascido PrematuroVer mais -
REVIEW
Avaliação da cultura de segurança do paciente em hospitais brasileiros através do HSOPSC: scoping review
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(6):e20201315
20/08/2021
Resumo
REVIEWAvaliação da cultura de segurança do paciente em hospitais brasileiros através do HSOPSC: scoping review
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(6):e20201315
20/08/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-1315
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Objetivos:
descrever, a partir da literatura, as características da cultura de segurança do paciente nos hospitais brasileiros que aplicaram o Hospital Survey on Patient Safety Culture.
Métodos:
trata-se de uma scoping review. Foi realizada busca nas bases de dados LILACS, PuBMed, SciELO, CINAHL, Web of Science, Scopus e no Banco de Dissertações e Teses da CAPES, em setembro e outubro de 2020.
Resultados:
foram identificados 36 estudos. Nove estudos identificaram áreas fortalecidas como: “trabalho em equipe dentro das unidades”, “expectativas do supervisor/chefe e ações promotoras da segurança”, “aprendizado organizacional”, “apoio da gestão hospitalar para a segurança do paciente” e “frequência da notificação de eventos”. Como área crítica, a dimensão “resposta não punitiva ao erro” foi evidenciada em 30 dos 36 estudos.
Conclusões:
a identificação de áreas de força e áreas críticas da cultura de segurança é relevante para incitar a melhoria de problemas de segurança do paciente em uma instituição.
Palavras-chave: Cultura OrganizacionalHospitaisIndicadores de Qualidade em Assistência à SaúdeQualidade da Assistência à SaúdeSegurança do PacienteVer mais -
ORIGINAL ARTICLE
Adesão da equipe de enfermagem às ações de segurança do paciente em unidades neonatais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200765
21/05/2021
Resumo
ORIGINAL ARTICLEAdesão da equipe de enfermagem às ações de segurança do paciente em unidades neonatais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200765
21/05/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0765
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
descrever a adesão da equipe de enfermagem às ações de segurança do paciente em unidades neonatais por meio de um instrumento validado.
Métodos:
estudo transversal, realizado mediante observação direta da equipe de enfermagem e análise descritiva de 182 registros do “Checklist de segurança do paciente no cuidado de enfermagem na internação em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal” em um hospital em Belo Horizonte.
Resultados:
evidenciou-se adesão maior que 90,0% nas unidades quanto ao uso da pulseira de identificação e orientação dos acompanhantes. Identificou-se 79,0% de ausência de conferência da pulseira de identificação e 59,0% de ausência de avaliação das travas das rodas do berço. Três dos 21 itens contemplados no checklist não apresentaram não conformidades.
Conclusões:
constatou-se adesão parcial às ações de segurança do paciente, especialmente no que tange às metas identificação do paciente e prevenção de quedas, o que expõe os neonatos a eventos adversos evitáveis.
Palavras-chave: Equipe de EnfermagemLista de ChecagemNeonatologiaQualidade da Assistência à SaúdeSegurança do PacienteVer mais -
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Utilização por enfermeiros do fluxo assistencial ao paciente com dor torácica: facilidades e dificuldades
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20190849
16/04/2021
Resumo
ORIGINAL ARTICLEUtilização por enfermeiros do fluxo assistencial ao paciente com dor torácica: facilidades e dificuldades
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20190849
16/04/2021DOI 10.1590/0034-7167-2019-0849
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Analisar as facilidades e dificuldades na utilização por enfermeiros do fluxo assistencial ao paciente com dor torácica.
Métodos:
Estudo analítico descritivo, com abordagem qualitativa, realizado com 17 enfermeiros de uma unidade de pronto atendimento de um município cearense, em 2018. Dados coletados por documentos e entrevistas, analisados de forma descritiva, em frequências absolutas e relativas e pela análise de conteúdo temática.
Resultados:
A utilização do fluxo assistencial agiliza o processo de transferência às unidades de referências, diminuindo complicações graves e letais no paciente. Consideram-se o trabalho em equipe e a comunicação como pontos facilitadores no atendimento ao paciente com dor torácica. Fatores dificultadores: a falta de educação permanente, estrutura física, equipamentos, atraso de transporte e regulação do paciente.
Considerações finais:
São necessários investimentos na estrutura física e equipamentos; reorganização da rede de atenção; e educação permanente para possibilitar benefícios ao serviço de excelência no cuidado em saúde.
Palavras-chave: Dor TorácicaEducação PermanenteEnfermagem em EmergênciaInfarto Agudo do MiocárdioQualidade da Assistência à SaúdeVer mais