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ARTIGO ORIGINAL
Influência dos determinantes sociais da saúde no contato pele a pele entre mãe e recém-nascido
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 4):e20200138
11/06/2021
Resumo
ARTIGO ORIGINALInfluência dos determinantes sociais da saúde no contato pele a pele entre mãe e recém-nascido
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 4):e20200138
11/06/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0138
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Objetivo:
analisar a associação do contato pele a pele e os Determinantes Sociais da Saúde.
Métodos:
estudo transversal, com 187 prontuários de recém-nascido do alojamento conjunto de maternidade de referência no nordeste, Brasil. Utilizou-se um instrumento com dados maternos e neonatais. A análise foi estatística descritiva e inferencial. Para as associações, usou-se teste qui-quadrado, para medir a força, calculou-se Razão de Chance, com intervalo de confiança a 95%.
Resultados:
62% dos recém-nascidos que fizeram contato pele a pele ao nascer eram eutróficos, a termo, Apgar > 7, mães com pré-natal e sem aborto. Os determinantes associados com a não realização do contato pele a pele: pré-termo (RC=3,2;IC95%: 2,72-18,98), Apgar 1º minuto < 7 (RC:2,9;IC95%: 2,38-3,06), cesárea (RC:8,4;IC95%: 4,29-16,57) e RN não saudável (RC 12,7;IC95%: 4,9-32,67). Sob diretrizes do STROBE.
Conclusão:
o contato pele a pele foi influenciado por variáveis dos determinantes: idade gestacional, Apgar, parto e a saúde do recém-nascido.
Palavras-chave: Aleitamento MaternoDeterminantes Sociais da SaúdePolíticas Públicas de SaúdeRecém-NascidoSaúde Materno-InfantilVer mais -
ORIGINAL ARTICLE
Desfechos em fetos e recém-nascidos expostos a infecções na gravidez
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(3):e20200236
09/06/2021
Resumo
ORIGINAL ARTICLEDesfechos em fetos e recém-nascidos expostos a infecções na gravidez
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(3):e20200236
09/06/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0236
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Objetivo:
Analisar desfechos em fetos e recém-nascidos expostos a infecções na gravidez.
Métodos:
Estudo transversal, quantitativo, realizado em uma maternidade pública, em Maceió, Alagoas, Brasil. A amostra foi composta por 145 prontuários de gestantes admitidas entre 2015 e 2018 com possíveis infecções de transmissão vertical. Foram excluídos prontuários incompletos ou que não possibilitaram descrever a exposição fetal/neonatal. Utilizou-se teste qui-quadrado para verificar a associação entre as variáveis.
Resultados:
Observou-se maior ocorrência da sífilis congênita (28,8%). Houve mais de um desfecho no mesmo indivíduo, como baixo peso ao nascimento (39%), desconforto respiratório (20,5%), oligodramnia (20%), malformação congênita e tamanho pequeno para idade gestacional (10,8%). As infecções maternas e o número de consultas pré-natal mostraram associação com o desfecho fetal/neonatal (p ≤ 0,05).
Conclusão:
Os dados obtidos apontam a ocorrência de desfechos fetais/neonatais desfavoráveis quando relacionados a infecções neonatais e indicam a necessidade de estratégias que fortaleçam o enfrentamento das transmissões verticais.
Palavras-chave: Enfermagem ObstétricaGravidezInfecçõesRecém-NascidoTransmissão Vertical de Doença InfecciosaVer mais -
ARTIGO ORIGINAL
Banho do recém-nascido: construção e validação de conteúdo de instrumento
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 4):e20200102
04/06/2021
Resumo
ARTIGO ORIGINALBanho do recém-nascido: construção e validação de conteúdo de instrumento
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 4):e20200102
04/06/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0102
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Objetivo:
Construir e validar o conteúdo de um instrumento de boas práticas no banho do recémnascido.
Métodos:
Estudo metodológico, desenvolvido no período de dezembro de 2018 a janeiro de 2019, em uma Unidade de Alojamento Conjunto Neonatal de um hospital de ensino, em três etapas: levantamento bibliográfico, construção do instrumento e validação de conteúdo por nove juízes. Empregou-se o índice de validade de conteúdo acima de 80% e análise geral com dez requisitos.
Resultados:
O instrumento foi organizado em três domínios: cuidados antes do banho, durante o banho e após o banho, com total de 20 itens. Foram realizadas duas rodadas de validação para adequações das sugestões; a segunda apresentou percentual de concordância entre os juízes igual ou superior a 0,82.
Conclusão:
O instrumento “Boas práticas no banho do recém-nascido” foi considerado representativo e válido quanto ao conteúdo.
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REVIEW
Transmissão vertical e COVID-19: revisão de escopo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 1):e20200849
21/05/2021
Resumo
REVIEWTransmissão vertical e COVID-19: revisão de escopo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 1):e20200849
21/05/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0849
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Objetivo:
analisar as evidências disponíveis acerca da temática infecção pelo SARS-CoV-2 e transmissão vertical.
Métodos:
Revisão de escopo, conforme o Institute Joanna Briggs e o PRISMA-ScR. Foram feitas buscas em cinco bases de dados eletrônicas de publicações sobre a temática infecção pelo coronavírus e transmissão vertical. Os dados foram extraídos, analisados e sintetizados por três pesquisadores independentes de forma descritiva.
Resultados:
A busca resultou em 76 publicações. Após etapas seletivas, 15 artigos foram analisados, todos no idioma inglês, descritivos retrospectivos ou estudos de casos. Para rastreamento da infecção, foram adotadas a coleta de swab nasal no neonato e a análise de proteína C-reativa do leite materno, do sangue do cordão, do líquido amniótico, da placenta e da secreção vaginal. Houve pequena porcentagem de neonatos que testaram positivo para COVID-19, porém esses casos não foram atribuídos à transmissão vertical.
Conclusão:
A transmissão vertical não pôde ser comprovada. Protocolo de pesquisa registrado na Open Science Framework (https://osf.io/fawmv).
Palavras-chave: Enfermagem ObstétricaInfecções por CoronavirusRecém-NascidoRevisãoTransmissão Vertical de Doença InfecciosaVer mais -
ARTIGO ORIGINAL
Contato pele a pele entre mãe e recém-nascido a termo no parto normal: estudo transversal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 4):e20200026
26/04/2021
Resumo
ARTIGO ORIGINALContato pele a pele entre mãe e recém-nascido a termo no parto normal: estudo transversal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 4):e20200026
26/04/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0026
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Objetivo:
analisar a prática do contato pele-a-pele em recém-nascidos a termo no parto normal.
Método:
estudo transversal, realizado em São Paulo-SP, com 78 binômios mãe-filho. Os dados foram obtidos nos prontuários e por observação não participante. Foram analisadas as condições maternas, neonatais e assistenciais, duração do contato pele-a-pele e pega da mama materna.
Resultados:
o contato pele-a-pele foi realizado em 94,9% dos nascimentos, com duração média de 29 minutos. A duração foi maior em partos com períneo íntegro, neonatos com Apgar 10, sem aspiração das vias aéreas superiores, assistidos por enfermeira obstétrica e com assistência neonatal por médico residente em pediatria. As variáveis que favorecem a pega da mama foram integridade perineal, neonato com boa vitalidade, sem aspiração das vias aéreas superiores e que receberam ajuda profissional para a pega.
Conclusão:
o contato pele-a-pele foi realizado na quase totalidade dos nascimentos, mas com tempo inferior ao recomendado como boa prática.
Palavras-chave: Enfermagem ObstétricaEstudos TransversaisParto NormalRecém-NascidoRelações Mãe-FilhoVer mais -
REVIEW
Evolução clínica dos casos de infecção por COVID-19 em neopediatria: scoping review
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 1):e20200662
05/03/2021
Resumo
REVIEWEvolução clínica dos casos de infecção por COVID-19 em neopediatria: scoping review
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 1):e20200662
05/03/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0662
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Objetivo
mapear o conhecimento acerca dos achados clínicos, tratamento e desfecho de recém-nascidos e crianças infectadas por COVID-19.
Métodos
revisão de escopo que realizou busca em oito bases de dados e em buscador eletrônico no mês de abril de 2020.
Resultados
os 12 estudos analisados mostraram que os principais achados clínicos nessa população foram congestão nasal, febre, desconforto respiratório, diarreia, fadiga, tosse seca, aumento da proteína C reativa, leucopenia, linfopenia, plaquetopenia, elevação da procalcitonina, opacidade bilateral em vidro fosco, consolidação pulmonar e pneumonia. Como tratamento, foram utilizados os antivirais, suporte respiratório, terapia imunomoduladora, glicocorticoides, antibióticos e interferon alfa. A presença da cura com alta hospitalar se faz presente na maioria dos casos.
Considerações finais
a maioria dos pacientes necessitou de internamento, porém evoluiu para cura. Este estudo possibilitou maior embasamento científico ao mostrar achados clínicos, tratamento e desfechos em pacientes neopediátricos com COVID-19.
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REVIEW
Segurança do paciente na prevenção e cuidado às lesões de pele em recém-nascidos: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190352
21/09/2020
Resumo
REVIEWSegurança do paciente na prevenção e cuidado às lesões de pele em recém-nascidos: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190352
21/09/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0352
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Objetivo:
descrever as principais evidências disponíveis na literatura sobre as práticas seguras na prevenção e cuidado com as lesões cutâneas em recém-nascidos internados em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN).
Método:
revisão integrativa da literatura nas bases de dados PubMed, BDENF, LILACS, MEDLINE, SciELO e Cochrane Library, entre 2013 e 2018. Foram incluídos artigos primários sobre: prevenção de lesão e cuidados com a pele em recém-nascidos, em português, inglês ou espanhol e excluídos editoriais, teses, dissertações e artigos duplicados. Para o nível de evidência, foi utilizado o modelo de Melnyk e Fineout-Overholt, que classifica os estudos entre evidência fraca a forte.
Resultados:
inclusão de dez artigos com evidência moderada a fraca sobre a termorregulação, o banho, a prevenção de lesões, o uso de adesivos e antissepsia da pele.
Considerações finais:
foi observada escassez de publicações com evidência alta, sendo necessário investir em pesquisas que busquem subsidiar práticas mais seguras de cuidados com a pele.
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REVIEW
Cuidado pós-natal de recém-nascidos no contexto da família: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190454
21/09/2020
Resumo
REVIEWCuidado pós-natal de recém-nascidos no contexto da família: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190454
21/09/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0454
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Objetivo:
analisar as práticas de cuidado pós-natal de recém-nascidos no contexto da família a partir da literatura científica.
Métodos:
revisão integrativa da literatura, cujas buscas foram realizadas nos recursos informacionais Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Base de Dados de Enfermagem (BDENF), Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e U.S. National Library of Medicine (PubMed).
Resultados:
16 estudos compuseram a amostra final e, a partir desses, duas categorias analíticas foram originadas: Práticas e dúvidas de famílias no cuidado pós-natal de recém-nascidos; e Boas práticas no cuidado pós-natal de recém-nascidos.
Considerações finais:
diversas práticas culturais das famílias divergem das recomendações científicas, o que pode gerar riscos à saúde dos recém-nascidos. Logo, é essencial a consolidação de programas educativos junto aos familiares, para melhorias na qualidade dos cuidados ofertados e redução de mortes neonatais evitáveis em diferentes contextos sociofamiliares.