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PESQUISA
Cuidado de enfermagem em Serviço Ambulatorial Especializado em HIV/Aids
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(3):515-521
01/01/2016
Resumo
PESQUISACuidado de enfermagem em Serviço Ambulatorial Especializado em HIV/Aids
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(3):515-521
01/01/2016DOI 10.1590/0034-7167.2016690314i
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
analisar os discursos acerca do cuidado produzido por enfermeiros que atuavam em Serviços Ambulatoriais Especializados em HIV/Aids em quatro instituições públicas do município de Fortaleza, Ceará.
Método:
estudo descritivo e exploratório com abordagem qualitativa, que utilizou como método a análise de discurso.
Resultados:
ao intitular o "cuidado como negativo", tal denominação surgiu a partir da analogia proposta por Freud (1912) com o negativo fotográfico, representada pelo que o cuidado pode se configurar a partir do movimento inconsciente, uma vez que os enfermeiros não se percebiam nas ações de cuidado que desenvolviam pelo fato de amparar a atuação das demais categorias profissionais, contribuindo para manter a ideologia da biomedicina.
Conclusão:
faz-se necessário fundamentar e teorizar uma prática clínica de enfermagem a partir de questões epistemológicas da profissão, de forma que o enfermeiro perceba sua relevância no contexto de cuidado.
Palavras-chave: Assistência ao PacienteCuidados de EnfermagemHIVLinguagemSíndrome da Imunodeficiência AdquiridaVer mais -
PESQUISA
Epidemia da aids em tríplice fronteira: subsídios para a atuação profissional
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(3):429-437
01/06/2015
Resumo
PESQUISAEpidemia da aids em tríplice fronteira: subsídios para a atuação profissional
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(3):429-437
01/06/2015DOI 10.1590/0034-7167.2015680308i
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivo:
analisar a tendência da epidemia de aids entre 1988 a 2012, em município de tríplice fronteira.
Método:
estudo ecológico de série histórica realizado com dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde.
Resultados:
foram registrados 1427 casos de aids, sendo 82,1% na faixa etária de 20 a 49 anos e 56% no sexo masculino. A relação homem/ mulher passou de 9/1 para 1/1 e aumentou o número de casos entre indivíduos com mais anos de estudo, com mais de 50 anos e com idade entre 20 e 34 anos. A categoria de exposição mais frequente foi a heterossexual, signifi cativamente maior entre as mulheres; já o uso de drogas injetáveis associou-se ao sexo masculino.
Conclusão:
buscando abarcar as modificações no cenário epidemiológico da aids, os profissionais de enfermagem devem implementar estratégias de intervenção junto às pessoas identificadas como sendo as mais vulneráveis à infecção pelo HIV.